tag:blogger.com,1999:blog-63068461010797807642024-03-17T09:34:37.436-07:00Neoateísmo Delirantedestruindo "argumentos" neoateístas Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.comBlogger389125tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-84067080435837609122024-01-01T06:27:00.000-08:002024-01-01T06:27:51.241-08:00Jesus veio cumprir ou abolir a Lei?<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhcbS-Ph8DwtcCFdgpzet__hURcMumPRJKoX7KYJ7yQYN2Fp94sD9Pc2lpbxrpHfK66r8402pedqfJAbKFmfsKpq8SqMVqhvX9aWbboGxHsI0pkrGhH4gZ2BQBryegotlhP-zMreBGZLPIVVzTQDIVTZvZNgx05JBJUfb6ZId7iL6k4yBRifb8YULLg6zfk" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="437" data-original-width="674" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhcbS-Ph8DwtcCFdgpzet__hURcMumPRJKoX7KYJ7yQYN2Fp94sD9Pc2lpbxrpHfK66r8402pedqfJAbKFmfsKpq8SqMVqhvX9aWbboGxHsI0pkrGhH4gZ2BQBryegotlhP-zMreBGZLPIVVzTQDIVTZvZNgx05JBJUfb6ZId7iL6k4yBRifb8YULLg6zfk=w463-h300" width="463" /></a></div><br /><br /><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>Jesus realizou o cumprimento da Lei, pois as leis e profecias apontavam para a vinda e ministério do Messias, conhecido como Cristo. O Velho Testamento viu sua completa realização em Jesus, como declarado: <i>"Em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido"</i> (Mateus 5:18).</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>A Lei desempenhou o papel de um "aio" (preceptor encarregado da educação), preparando os judeus para a chegada do Messias, como destacado em Gálatas 3:24. Contudo, uma vez que o propósito dela foi integralmente alcançado, tornou-se obsoleta, conforme exposto em Gálatas 3:25. Em resumo, Jesus não veio diretamente para abolir a Lei, mas sim para cumprir as profecias contidas nela e nos escritos dos profetas. Porém, ao alcançar esse propósito, efetivamente trouxe um fim à vigência da Lei, uma vez que seu objetivo tinha sido cumprido. </span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-67204724663771100082023-12-31T06:24:00.000-08:002023-12-31T06:24:01.395-08:00<p> </p><p><span style="font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;"><span> </span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjH25D1dmElhV5wztKik3nh319ibTbMCuuGrCSc_oLhn3F5_I9FVNnTCwMZH6lyF_WvPI7OFrgJIYSOG2MrNXiBV7GX6uU9yO3NLXkp2k5l8YZ2rJBZClYXnphSWW1D2CSCugW9Wgjn5V_OjUVemja_olXCaJlbF3r-cAAFem1Z5agxwwO7t6u_RQxo8jlA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="456" data-original-width="288" height="355" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjH25D1dmElhV5wztKik3nh319ibTbMCuuGrCSc_oLhn3F5_I9FVNnTCwMZH6lyF_WvPI7OFrgJIYSOG2MrNXiBV7GX6uU9yO3NLXkp2k5l8YZ2rJBZClYXnphSWW1D2CSCugW9Wgjn5V_OjUVemja_olXCaJlbF3r-cAAFem1Z5agxwwO7t6u_RQxo8jlA=w225-h355" width="225" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;"><span> </span>Esta obra é dedicada a você, que nutre curiosidade em descobrir a verdade sobre a Igreja Católica. Não a "verdade" que os católicos proclamam sobre sua própria religião, mas a verdade que a história secular nos revela. Aqui, buscarei responder a perguntas como:</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;"><br /></span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Quando a Igreja Católica realmente teve origem?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Pedro foi de fato o primeiro papa?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Quando as esculturas passaram a integrar a liturgia católica?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Maria permaneceu virgem após o nascimento de Jesus?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Maria nasceu sem pecado?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Maria foi arrebatada?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Como foi a Inquisição?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- A Igreja realmente vendia indulgências?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">- Quem é a Babilônia mencionada no livro de Apocalipse?</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;" /><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif;">Este livro se torna leitura indispensável para todos aqueles que desejam compreender a verdadeira natureza da Igreja Católica.</span></span></p><p><br /></p><p>Versão ebook: <a href="https://a.co/d/cJUdEQY">https://a.co/d/cJUdEQY</a></p><p>Versão impressa: <a href="https://loja.uiclap.com/titulo/ua45962/">https://loja.uiclap.com/titulo/ua45962/</a></p><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-71920725293574729892023-12-28T19:50:00.000-08:002023-12-28T19:50:30.428-08:00Morre PC Siqueira <p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi8eWU7zTP6LXW7_8Yra6uOkg9rxjxxeZwFoxK91eTc8ll2NYRt8I0GK9VZ7_bbBRkRUvKllM9VEoBFni26huoFsUcdfjIvlT0DDcRrooYD8xnv5ZwyYWZSrEGlKwcKyDwK8hE5TRu8cZ822DnuZgAtwkq-HP38RwqTxRKYGVJoRkozrshg_CioyOhM-UWK" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="179" data-original-width="145" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi8eWU7zTP6LXW7_8Yra6uOkg9rxjxxeZwFoxK91eTc8ll2NYRt8I0GK9VZ7_bbBRkRUvKllM9VEoBFni26huoFsUcdfjIvlT0DDcRrooYD8xnv5ZwyYWZSrEGlKwcKyDwK8hE5TRu8cZ822DnuZgAtwkq-HP38RwqTxRKYGVJoRkozrshg_CioyOhM-UWK" width="194" /></a></div><br /><br /><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>O vlogger PC Siqueira tornou-se conhecido por sua postura enfática contra a religião, em particular o cristianismo. Um dos momentos mais absurdos de sua militância antirreligiosa ocorreu durante sua participação no programa "PC na TV" da MTV. Na ocasião, Siqueira exibiu imagens de uma igreja que havia sido alvo de pichações por ativistas anticristãos. Ao comentar sobre as imagens, ele encorajou seus espectadores a se envolverem em atos similares, incentivando o envio de fotos para exibição em seu programa de TV, destacando aquelas consideradas mais criativas. Ele ainda sugeriu um nome para o quadro: "Igreja pichada do dia"! </span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>"Eu honestamente achei fantástica essa manifestação. Todas as vezes que uma igreja for pichada com palavras de controvérsia, o PC na TV vai dar a notícia. Não que eu esteja incentivando, imagina, mas se vocês picharem uma igreja, mande a foto pra gente passar no programa".</i> PC Siqueira durante o programa </span><span style="font-size: large;">PC na TV.</span></blockquote><span style="font-size: large;"></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>Em 2020, PC Siqueira foi acusado de pedofilia, e depois disso suas aparições na internet diminuíram drasticamente. Deprimido e viciado em drogas, viu seus amigos se afastarem depois dessa acusação. Uma conversa no Instagram mostrava o vlogger fazendo comentários de cunho sexual a respeito de uma criança de apenas 6 anos de idade. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>O vlogger ateísta foi encontrado morto em seu apartamento nessa quarta-feira (27) vítima de suicídio. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>O triste fim do ateu militante PC Siqueira nos alerta sobre as consequências de uma vida sem Deus, onde a moral passa a ser relativa e o vazio interior aumenta cada vez mais, numa vida sem propósito e sem sentido. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>De acordo com uma pesquisa publicada no “<b>The American Journal of Psychiatry</b>”, pessoas religiosas cometem menos suicídios que pessoas céticas. A conclusão do estudo é que a afiliação religiosa está associada a um menor comportamento suicida em pacientes deprimidos internados. Após considerar outros fatores, observou-se que maiores objeções morais ao suicídio e níveis mais baixos de agressão em indivíduos religiosamente afiliados podem funcionar como fatores de proteção contra tentativas de suicídio. O estudo sugere que investigar mais a influência da afiliação religiosa no comportamento agressivo e como objeções morais podem reduzir a probabilidade de agir sobre pensamentos suicidas pode oferecer novas estratégias terapêuticas na prevenção do suicídio. Em resumo, a pesquisa aponta para a relevância de considerar a dimensão religiosa e moral no desenvolvimento de abordagens preventivas mais eficazes.</span></p><p>Link para o estudo: https://ajp.psychiatryonline.org/doi/pdf/10.1176/appi.ajp.161.12.2303</p><p><br /></p><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-31528505586508862452023-12-02T05:39:00.000-08:002023-12-02T05:39:54.029-08:00A SENHORA APARECIDA Dr. Aníbal Pereira dos Reis (ebook completo)<p style="text-align: center;"><b><span style="font-size: large;"> Nesse artigo você terá a oportunidade de ler na íntegra um dos melhores livros que conheço a respeito dos bastidores da igreja católica. Trata-se de uma leitura obrigatória para todo cristão sincero. </span></b></p><p><br /></p><p><br /></p><h1 style="text-align: left;"><div style="text-align: center;">A</div><div style="text-align: center;">SENHORA</div><div style="text-align: center;">APARECIDA</div></h1><h2 style="text-align: center;">Dr. Aníbal Pereira dos Reis</h2><h3 style="text-align: center;">(ex-padre)</h3><p><br /></p><p style="text-align: center;">Edições Cristãs</p><p><b>ÍNDICE</b></p><p>Prefácio</p><p>Devoto da Senhora Aparecida</p><p>Fui padre devoto da Senhora Aparecida</p><p>Nem a ganância, meta primordial dos clérigos</p><p> “aparecídicos”, me abriu os olhos</p><p>A surpreendente revelação</p><p>A verdadeira história da Senhora Aparecida</p><p>A razão do novo surto do “aparecidismo”</p><p>A Santacap, “Capital Mariana” do país</p><p>A rosa de ouro</p><p>Os milagres de Aparecida</p><p>A imagem em pedaços e o benzimento de João Paulo II</p><p>.</p><p><b>oOo.</b></p><p><br /></p><p><b>PREFÁCIO</b></p><p>No dia 24 de junho de 1967 apresentei este livro ao público</p><p>brasileiro com as seguintes palavras: “A passagem do 250º aniversário</p><p>da ‘Senhora Aparecida’ oferece ao clero romano uma outra oportunidade</p><p>para, neste ano de 1967, recrudescer a propaganda de sua seita neste</p><p>País infelicitado pelos seus embustes.</p><p>Proporciona-me, outrossim, o feliz ensejo de apresentar aos meus</p><p>patrícios o relato verdadeiro sobre a ‘aparição da santa’.</p><p>Sentir-me-ei recompensado pelo fato de poder contribuir assim com o</p><p>esforço do nosso povo no sentido de sua emancipação religiosa”.</p><p>Com efeito, cumulou-me Deus com muitas recompensas a autoria</p><p>destas páginas.</p><p>Reconheço-me compensado pelas inúmeras pessoas que, ao leremnas, se libertaram do embuste. Compensado pelas centenas e centenas</p><p>de almas que, libertas da aparecidolatria em resultado de sua leitura, se</p><p>renderam a Jesus Cristo e por Ele foram salvas. Compensado pelos</p><p>sofrimentos a mim impostos da parte dos interessados em usufruir as</p><p>rendas produzidas com a exploração da Senhora Aparecida, como</p><p>aconteceu a Paulo Apóstolo quando, em Éfeso, a Verdade do Evangelho</p><p>punha em perigo o lucro dos fabricantes de imagens da Senhora Diana</p><p>e os promotores da dianolatria.</p><p>O meu grande título de glória reside nesses sofrimentos. E a sofrer</p><p>mais me disponho conquanto isso resulte na promoção do Nome</p><p>Sacrossanto de Jesus Cristo e na salvação das almas.</p><p>Este livro, cuja 10ª edição agora sai a lume, todo refundido e</p><p>recheado de novos fatos, é de uma atualidade permanente porque o</p><p>aparecidismo prossegue em seu nefasto programa de iludir os ingênuos</p><p>e estimular a idolatria com a sua sequência de horrores.</p><p>O simples relato do episódio da “descoberta” da imagem e a exposição</p><p>de alguns dentre os muitos fatos vinculados à Aparecida são chocantes</p><p>em sua contundência.</p><p>Daí a oportunidade deste livro. Aliás, a Aparecida demonstra de</p><p>maneira gritante ser o catolicismo romano o mesmo de sempre. E</p><p>refratário a qualquer substancial transformação, apesar dos propalados</p><p>intentos renovadores do Concílio Ecumênico Vaticano II.</p><p>A Aparecida não se constitui em anomalia num organismo em</p><p>renovação. Aparecida, conforme demonstram o interesse da hierarquia</p><p>episcopal em seu favor, a construção da sua enorme Basílica e a</p><p>munificência pontifícia de Paulo VI ao lhe enviar, através de um cardeal,</p><p>seu legado “a latere”, a ROSA DE OURO, nas comemorações do jubileu</p><p>de 1967, Aparecida se integra soberana na estrutura do catolicismo</p><p>romano, que é sempre o mesmo na sua pertinácia antievangélica e</p><p>idólatra.</p><p>Atual e oportuno continua este livro. A sua 10ª edição prosseguirá</p><p>a tarefa de disseminá-lo Brasil afora. E Deus continuará a abençoá-lo</p><p>como instrumento da Sua misericórdia em benefício das almas para</p><p>libertá-las do pecado e da iniquidade da idolatria.</p><p>Dr. Aníbal Pereira dos Reis</p><p>(ex-padre)</p><p>Araçatuba, 26 de setembro de 1974</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>DEVOTO DA</b></p><p><b>SENHORA APARECIDA</b></p><p>No clima profundamente religioso da minha família, aprendi, desde</p><p>muito criança, a ser ardente devoto da Senhora Aparecida, padroeira do</p><p>Brasil, segundo pretende o clero.</p><p>Como bons católicos, enviaram-me meus pais, aos seis anos de</p><p>idade, ao catecismo paroquial na igreja matriz de São Joaquim da Barra</p><p>(Estado de São Paulo), minha terra natal. Lembro-me perfeitamente. Foi</p><p>no último domingo do mês de maio de 1931. Nossa aula de catecismo</p><p>terminara mais cedo, antes das 3 horas, por causa da procissão do</p><p>encerramento de maio, o “Mês de Nossa Senhora”...</p><p>Sob a celeuma da enorme azáfama ressoavam as naves do templo.</p><p>As “Filhas de Maria” davam os retoques finais nos andores. O de “São”</p><p>Benedito, todo de amarelo, deveria sair: “Onde já se viu procissão sem a</p><p>sua presença?”. O de “São” Sebastião, que só saía em sua festa, em</p><p>janeiro, neste ano desfilaria no encalço dos outros em cumprimento de</p><p>uma promessa de um dos Junqueira, família abastada da região. O da</p><p>“Imaculada Conceição” estava sendo ornamentado na casa de Dona</p><p>Sara, a presidente da Pia União das Filhas de Maria. Iríamos vê-lo na</p><p>procissão. Reinava irrequieta curiosidade na expectativa de uma grande</p><p>e agradável surpresa. A imagem precisava ser mesmo um</p><p>deslumbramento porque seria coroada ao final da procissão, sob a</p><p>chuva intensa de multicoloridos fogos de artifício.</p><p>Raríssimamente nosso vigário, o padre Eugênio, aparecia no</p><p>catecismo. Aos domingos à tarde, o seu grande compromisso se resumia</p><p>em, cervejando, jogar baralho no bar do Paulo Trombini, ao lado do</p><p>cinema local.</p><p>Naquele dia ele foi. Insofrido, depois de haver explicado que cada país,</p><p>cada estado, cada cidade tem um santo protetor, contou-nos que o papa</p><p>declarara “Nossa Senhora Aparecida” padroeira do Brasil. Elucidou,</p><p>ainda, que Maria “Santíssima” é uma só e que as diversas e muitas</p><p>denominações a ela atribuídas não supõem diversas “nossas senhoras”.</p><p>É uma só! Tendo, porém, se manifestado em Lourdes, é chamada</p><p>“Nossa Senhora de Lourdes”; tendo aparecido em Fátima, é dita “Nossa</p><p>Senhora de Fátima”, etc. Relatou-nos também como apareceu “Nossa</p><p>Senhora Aparecida” no Rio Paraíba. Explicou que o Rio Paraíba não</p><p>ficava no Estado desse nome, porém no Estado de São Paulo. Informounos ainda na sua pressa que no dia 31 daquele mesmo mês de maio, no</p><p>Rio de Janeiro, a então Capital da República, haveria uma grande festa,</p><p>com a presença de todos os bispos do País, para coroar rainha do Brasil</p><p>a “Senhora Aparecida”.</p><p>Lembro-me, outrossim, do meu encantamento quando na</p><p>procissão vi o andor dessa senhora, o mais lindo de todos. Todo</p><p>iluminado, ornamentado de lantejoulas e ladeado de duas bandeiras</p><p>brasileiras e rodeado de pajens trajados de veludo azul. E a imagem</p><p>sobre o globo terrestre onde apareciam os contornos do mapa de nossa</p><p>pátria.</p><p>No sermão o padre convidou os fiéis para assistirem à missa no dia</p><p>31 em regozijo pelas solenidades a se darem no Rio de Janeiro,</p><p>oportunidade em que, a propósito, contaria os fatos relacionados com a</p><p>aparição da “miraculosa santa”.</p><p>* * *</p><p>Com efeito, nesse dia, relatou:</p><p>“Certa ocasião, o Governador da Capitania de São Paulo, Conde de</p><p>Assumar, em viagem para Minas Gerais, pernoitou em Guaratinguetá,</p><p>no norte de nosso Estado. Então a Câmara local decidiu oferecer-lhe</p><p>um banquete com uma grande variedade de pratos à base de peixe. À</p><p>ordem dada pela Câmara, os três pescadores, Domingos Martins</p><p>Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, foram ao Rio Paraíba, em cuja</p><p>margem direita se localiza a cidade de Guaratinguetá. Principiaram as</p><p>suas tentativas de pesca no Porto de José Corrêa Leite, descendo até ao</p><p>Porto de Itaguassú, onde João Alves, ao lançar sua rede, colheu, entre</p><p>alguns peixes, o corpo de uma imagem, sem cabeça. E, ao repetir a</p><p>operação mais abaixo, estupefato, verificou, envolta nos fios da tarrafa,</p><p>a cabeça da estátua.</p><p>Os esforços, antes improfícuos, tornaram-se compensados com o</p><p>êxito da abundante pescaria. A cabeça ajustou-se exatamente ao corpo</p><p>da imagem e, maravilhados, os pescadores viram ambas as partes</p><p>colarem-se fixamente, apenas encostadas. Foram os dois primeiros</p><p>milagres da ‘Senhora Aparecida’ no Rio Paraíba, aos 13 de outubro de</p><p>1717”.</p><p>E prosseguiu o vigário no seu conto:</p><p>“Felipe Pedroso, piedosamente, levou o achado para a sua casa,</p><p>onde o conservou pelo espaço de seis anos. Muita gente da redondeza</p><p>ia, especialmente aos sábados, rezar diante do oratório. Muitos</p><p>‘milagres’ aconteciam e a devoção se divulgou.</p><p>Em 1743, construiu-se uma capela. Em 1846, iniciaram-se as</p><p>obras de construção de um templo mais vasto, concluídas em dezembro</p><p>de 1888 e permanecem na atual basílica”.</p><p>Findo o seu conto, o nosso vigário conclamou todos os fiéis</p><p>presentes a se prosternarem ajoelhados para, em uníssono, repetirem</p><p>uma reza à Senhora Aparecida coroada, naquela hora, lá no Rio de</p><p>Janeiro, padroeira e rainha do Brasil:</p><p>“Escolhendo por essencial padroeira e advogada da nossa Pátria,</p><p>nós queremos que ela seja inteiramente Vossa. Vossa sua natureza sem</p><p>par, Vossas as suas riquezas, Vossos os campos e as montanhas, os</p><p>vales e os rios. Vossa a sociedade, Vossos os lares e seus habitantes,</p><p>com seus corações e tudo o que eles têm e possuem; Vosso, enfim, é todo</p><p>o Brasil... Por Vossa intercessão, temos recebido todos os bens das mãos</p><p>de Deus e todos os bens esperamos ainda e sempre, por Vossa</p><p>intercessão...”</p><p>Demonstra essa fórmula, ainda outra vez, a abismal distância</p><p>entre o Evangelho e o catolicismo...</p><p>Durante os anos do meu curso primário, sempre assisti e participei</p><p>de comemorações de nossas datas nacionais, em cujos programas</p><p>sempre se acentuou a Aparecida. Para mim, ser devoto da Senhora</p><p>Aparecida era condição indispensável para ser bom brasileiro.</p><p>Concluído o curso ginasial, fui para Campinas (Estado de São</p><p>Paulo) estudar no Seminário Diocesano “Nossa Senhora Aparecida”,</p><p>onde não se ouvia um sermão sem que ela fosse mencionada. A</p><p>jaculatória: “Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós”, repetia-se ao final</p><p>de cada dezena do rosário desfiado na enfadonha repetição da “AveMaria” defronte do altar-mor da capela encimado com a sua imagem.</p><p>Aconteceu em setembro de 1942 o IV Congresso Eucarístico</p><p>Nacional, em São Paulo. A Senhora Aparecida foi intitulada “peregrina</p><p>do Congresso”. Programou-se o comparecimento da VERDADEIRA</p><p>IMAGEM. Então, certa noite, o diretor do Seminário foi à capela pedir</p><p>rezas para que ela ficasse em São Paulo também durante os dias do</p><p>Congresso.</p><p>E, depois de haver eu ouvido pela centésima vez o relato de sua</p><p>aparição, o padre, naquela oportunidade, com intuito de elucidar os</p><p>seus receios, destacou este pormenor:</p><p>“Depois de aparecida, os pescadores levaram a imagem para a casa</p><p>de um deles, Felipe Pedroso, onde ficou alguns anos. Numa manhã, a</p><p>família espantada deu pela falta da ‘santa’. Ansiosos, todos foram</p><p>procurá-la. Encontraram-na, depois de tanta angústia, no alto da</p><p>colina. Levaram-na, de novo, para o seu altarzinho antigo, na casa do</p><p>pescador. Poucas noites seguintes, repetiu-se o incidente. Desconfiaram</p><p>os devotos que a Senhora queria ficar numa igreja construída no alto do</p><p>morro.</p><p>Vieram as contribuições, a capelinha foi edificada e a imagem</p><p>entronizada em seu altar, donde saíra uma única vez, em maio de 1931,</p><p>quando fora levada ao Rio de Janeiro para ser coroada rainha e</p><p>padroeira do Brasil”.</p><p>A estória de imagens fujonas, por carência de imaginação da parte</p><p>do clero, se repete, como no caso da Penha, no Estado do Espírito Santo</p><p>e no Rio de Janeiro, e na do Rocio, no Paraná.</p><p>Pobreza idêntica ocorre na aparição de tantas “Senhoras” a</p><p>envolver, num fastidioso plágio, crianças subnutridas e anormais, como</p><p>em Lourdes, Salete e Fátima.</p><p>Receava-se agora, esclarecia o padre, que “Nossa Senhora”,</p><p>durante a noite voasse de São Paulo para a sua basílica em Aparecida</p><p>do Norte.</p><p>Pedia-nos rezas e mortificações para que a “santa peregrina” se</p><p>dignasse permanecer na Capital Paulista durante os dias do Congresso</p><p>Eucarístico. Fervoroso devoto, rezei muitos rosários e fiz muitos</p><p>“sacrifícios” nessa intenção.</p><p>A recepção da imagem aparecida constituiu-se numa das mais</p><p>pomposas festividades daquele Congresso, cuja imponência se constata</p><p>pelo milhão de pessoas a acompanhar a procissão do seu encerramento,</p><p>quando a população de São Paulo ainda se encontrava aquém daquela</p><p>quantidade de gente.</p><p>Conduzia-se processionalmente a estátua da “peregrina” todas as</p><p>noites, da catedral da Praça da Sé, onde fora entronizada, para o Vale</p><p>do Anhangabaú, com o fim de presidir as sessões solenes. Essas</p><p>procissões, sem terem sido incorporadas no programa oficial das</p><p>comemorações eucarísticas, se transformaram em alvoroçadas</p><p>apoteoses.</p><p>Retornava a imagem, em seguida, para receber as homenagens das</p><p>multidões a se revezarem dia e noite. O povo devoto permanecia ali aos</p><p>pés da “santa peregrina” no desígnio de venerá-la condignamente</p><p>porque – supunha-se – satisfeita, permaneceria em São Paulo até o fim</p><p>das solenidades.</p><p>A imagem ficou. Foi exaltada em extremo. O Congresso,</p><p>programado para ser eucarístico, acabou sendo “aparecídico”. Dom José</p><p>Gaspar de Afonseca e Silva, cognominado o arcebispo de “Nossa</p><p>Senhora Aparecida”, a confirmar o mérito desta alcunha, erigiu, na</p><p>Várzea do Ipiranga, uma nova paróquia dedicada a essa senhora.</p><p>Mas, qual não foi o nosso desapontamento ao sabermos do engodo.</p><p>A verdadeira imagem não viera a São Paulo! Recebêramos apenas um</p><p>fac-símile! Encerradas as festividades do Congresso, fora entregue à</p><p>recém-instalada paróquia! Alguns seminaristas se revoltaram e se</p><p>julgaram vítimas de um ludíbrio.</p><p>“Rezamos tanto diante daquela imagem, supondo-a</p><p>VERDADEIRA...”</p><p>Conformei-me por estar convicto de que o povo não merecia sua</p><p>“augusta” presença... E porque “as autoridades eclesiásticas agiram</p><p>com prudência”...</p><p>Afinal, todas essas circunstâncias suscitaram em minha alma um</p><p>afeto entranhado à padroeira do Brasil...</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>FUI UM PADRE DEVOTO</b></p><p><b>DA SENHORA APARECIDA</b></p><p>Ao ordenar-me padre, em 1949, senti-me no dever de ir à sua</p><p>basílica cantar uma missa, por sinal a segunda, porque cantara a</p><p>primeira em minha terra natal. Nesse desejo, adquiri uma sua imagem,</p><p>fac-símile, benta pelo padre superior do Convento, destinada por mim a</p><p>me servir de companhia e penhor constante das bênçãos celestiais em</p><p>favor do meu sacerdócio.</p><p>Entranhadamente devoto da Senhora Aparecida, oferecia, como</p><p>presente, uma sua imagem fac-símile, a todas as noivas por mim</p><p>abençoadas no casamento.</p><p>Completados dez anos de sacerdócio, recebi, como uma verdadeira</p><p>promoção, minha transferência para Guaratinguetá, a cidade mais</p><p>próxima de Aparecida. Localizada à margem direita do Rio Paraíba, no</p><p>Estado de São Paulo, Guaratinguetá dista, pela Via Dutra,</p><p>aproximadamente 220 quilômetros do Rio de Janeiro, 185 de São Paulo</p><p>e 8 de Aparecida.</p><p>Fui nomeado pároco da novel paróquia de “Nossa Senhora da</p><p>Glória”, no bairro do Pedregulho. Sua igreja que, de tão pequena, o povo</p><p>cognominara de “igrejinha”, não oferecia condições para, realmente, ser</p><p>uma matriz paroquial. Decidi, por isso, construir um vasto templo.</p><p>Constituía-se-me imensa prerrogativa edificar essa obra consagrada à</p><p>Virgem Maria, e sonhava com um templo majestoso erguido naquele</p><p>outeiro do Pedregulho a olhar a “Basílica Nacional da Padroeira”,</p><p>plantada na colina de Aparecida. Lá do alto da torre da minha matriz,</p><p>fiquei muitas vezes a contemplar a “Basílica da Rainha do Brasil”...</p><p>Eu odiava os evangélicos, aos quais chamava de hereges por</p><p>combaterem “Nossa Senhora”.</p><p>Nesse tempo, apareceu lá em Guaratinguetá, um pastor. No seu</p><p>desejo de esclarecer o povo, contratou, numa das emissoras</p><p>radiofônicas locais, um horário para um programa evangélico.</p><p>Muitos católicos se descontentaram com as suas explicações. Um meu</p><p>colega, o clérigo Oswaldo Bindão, no seu programa de rádio, decidiu</p><p>responder ao pastor.</p><p>Estabelecida a polêmica, a cidade inteira se transformou em</p><p>estádio para assistir a contenda. O coitado do padre pediu água em</p><p>menos de uma semana.</p><p>Evidentemente, qualquer jovem das nossas Escolas Bíblicas</p><p>Dominicais, com a Bíblia na mão, põe qualquer padre a correr.</p><p>Nós, os padres em Guaratinguetá, estávamos acuados, arrasados,</p><p>com o fracasso do colega! E na certeza absoluta de que, se qualquer um</p><p>de nós fosse responder ao pastor, cairia no mesmo ridículo. O pastor</p><p>João de Deus Soares prosseguia dando os seus esclarecimentos. Nessas</p><p>alturas, o assunto girava em torno de Maria, de cuja face o pregador</p><p>retirava toda a caiação ignóbil que à Mãe de Jesus impôs o catolicismo</p><p>ao logo dos tempos.</p><p>Naquela oportunidade, encerrara eu, com uma retumbante</p><p>procissão, as festividades da padroeira da minha paróquia. O pastor</p><p>evangélico botou água na fervura do meu entusiasmo, criticando o meu</p><p>desfile mariano e citando Isaías 45.20: “Congregai-vos e vinde;</p><p>chegai-vos todos juntos, vós que escapastes das nações; nada</p><p>sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura e</p><p>fazem súplicas a um deus que não pode salvar”. Transtornei-me de</p><p>cólera!</p><p>Noutro dia, o pastor resolveu apresentar aos seus radio ouvintes os</p><p>pontos coincidentes entre a Diana dos efésios e a Aparecida dos</p><p>brasileiros, à luz do relato de Atos dos Apóstolos 19.23-41.</p><p>Nós não tínhamos a força de argumento. E o jeito foi apelar para o</p><p>argumento da força! E, se demorássemos, perderíamos muitos dos</p><p>nossos melhores fiéis...</p><p>A mentira, a calúnia, o achincalhe são os melhores argumentos</p><p>para os covardes sem argumento.</p><p>Incumbiram-me de resolver o problema. Apelei para a violência,</p><p>comandando um batalhão de fanáticos. E, em menos de uma hora,</p><p>num domingo à noite, foi destruído inteiramente o templo do pastor</p><p>João de Deus Soares, lotado de pessoas participantes do culto. A</p><p>Senhora Aparecida deve-me também este favor!</p><p>No dia imediato, no programa “Marreta na Bigorna”, da Rádio</p><p>Aparecida, o clérigo Galvão, desatou uma gargalhada satânica e</p><p>parabenizou os católicos de Guaratinguetá pela façanha...</p><p>O arcebispo de São Paulo congratulou-se vivamente comigo e,</p><p>horas após o nosso encontro, declarou, por um grande jornal de São</p><p>Paulo, que lamentava os fatos ocorridos em Guaratinguetá.</p><p>O clero católico é a hierarquia dos homens de duas caras!!! Dos</p><p>refolhados!!!</p><p>Estreitíssimas mais ainda se tornaram minhas relações com os</p><p>padres responsáveis pela Basílica de Aparecida, em cujo convento se</p><p>fabricava, exclusivamente para o consumo interno, cerveja mui</p><p>apreciada entre os reverendos.</p><p>No trato com os clérigos seculares, constatei a falta de amor</p><p>fraterno entre eles. Supunha, todavia, que houvesse entre os regulares</p><p>ou conventuais, como os franciscanos, jesuítas, dominicanos,</p><p>salesianos, redentoristas. Engano!</p><p>Entre estes últimos, que são os responsáveis pela Basílica e de</p><p>quem mais me aproximei, acontece a mesma carência, senão pior.</p><p>Lá dentro do seu convento, ao lado da “rainha” do Brasil, os padres</p><p>se estracinham com ódio extremado. Os apelidos são os mais</p><p>humilhantes. Havia lá o “padre Tortinho”, o “padre Marreta”, o “padre</p><p>Aventura”, o “padre Zoraide”, o “Madame Fifi”... E de cada um havia um</p><p>motivo especial indicado pelo próprio vocábulo...</p><p>.</p><p>oOo.</p><p><b>NEM A GANÂNCIA,</b></p><p><b>META PRIMORDIAL</b></p><p><b>DOS CLÉRIGOS</b></p><p><b>“APARECÍDICOS”,</b></p><p><b>ME ABRIU OS OLHOS...</b></p><p>Sentia, outrossim, a frieza espiritual naquele ambiente de clérigos,</p><p>profissionais da religião. Sempre os vi tratando das coisas de sua seita</p><p>com ganância sórdida. Só lhes interessava o que dá lucro.</p><p>A respeito de qualquer assunto, a pergunta é sempre a mesma:</p><p>“Quanto rende?” E vem acompanhada do sinal característico de se</p><p>friccionarem as pontas dos dedos polegar e indicador.</p><p>E fazem praça disso até na sua emissora. Certa feita, chegou uma</p><p>carta, perguntando sobre as riquezas da Senhora Aparecida.</p><p>Respondeu-a Victor Coelho de Almeida, no seu programa radiofônico:</p><p>“Sim, ‘Nossa Senhora’ é muito rica. Rica mesmo! Ela tem hotéis,</p><p>restaurantes, bares, casas de aluguel (muitas casas de aluguel!), kombi,</p><p>peruas, automóveis. Ela tem muito dinheiro... Dinheiro que os seus fiéis</p><p>mandam e trazem... Ela tem muitas joias, anéis, braceletes, colares. Ela</p><p>tem muito ouro e pedras preciosas. Até a princesa Isabel lhe deu</p><p>preciosas joias. Quem tem ouro e pedras preciosas, mande para ‘Nossa</p><p>Senhora’...”</p><p>A cupidez é tamanha que as suas lojas não respeitam sequer o</p><p>domingo. Se se cerrarem as suas portas, deixarão de ganhar no dia de</p><p>maior afluência de peregrinos aos padres e, a propósito, estão situadas</p><p>ao lado da Basílica e anexas à porta de entrada da emissora. Ao entrar</p><p>no templo, porém, depara-se com a proibição terminante de acender</p><p>velas. Apresenta-se-lhe, outrossim, a solução: deixar o brandão numa</p><p>caixa adrede colocada ao lado do altar da “padroeira”. O “pagador de</p><p>promessa” sai na doce ilusão de que o padre vai, em sala adequada,</p><p>queimar a sua vela em honra à santa. Engana-se, porque um dos</p><p>sacristães recolhe todas as velas ali depositadas, levando-as novamente</p><p>para a loja. E a vela do devoto caiu no círculo rendoso dos clérigos. Sai</p><p>da loja. Vai para a caixa da Basílica. Volta à loja. De novo, na Basílica...</p><p>E o dinheiro cresce na “caixa registradora”...</p><p>Tudo lá é comercializado! E os redentoristas não admitem</p><p>concorrência, nem por parte dos seus colegas de outras igrejas. Num</p><p>fim de ano, um sacerdote do Rio de Janeiro, com o objetivo de angariar</p><p>fundos para a construção de um templo, instalou, num terreno</p><p>alugado, um presépio mecanizado e movido a eletricidade, cobrando dos</p><p>interessados o ingresso ao local. Pois os padres da Basílica protestaram</p><p>e obrigaram ao coitado a arrumar “a trouxa e dar o fora”. Todo o mundo</p><p>só pode ver o presépio deles para lhes deixar o dinheiro. Em Aparecida,</p><p>arrecadação de esmolas é direito reservado... De todas as partes afluem</p><p>contribuições para seus cofres. Mas ninguém pode ir lá colher uma</p><p>migalha... A ganância atinge os paroxismos da usura!</p><p>Fui convidado para celebrar um casamento de pessoas amigas e</p><p>muito ricas. Por ser sábado à tarde, havia muitos outros. Os noivos,</p><p>meus amigos, pagaram todas as elevadas propinas estabelecidas pela</p><p>direção do santuário aparecidano. Na conformidade em que os noivos</p><p>adentravam no templo, ao som da “marcha nupcial”, um servente da</p><p>Basílica enrolava o grosso tapete de veludo grená. É que, logo atrás,</p><p>entrava um par de nubentes pobres. Não lhes permitiram as posses</p><p>pagar a taxa referente ao tapete e tiveram de passar, “sob os olhares</p><p>maternais da incomparável protetora dos brasileiros”, por essa</p><p>humilhação. O pior ainda aconteceu depois! Chegados junto dos</p><p>degraus do altar da Senhora Padroeira, foram embargados seus passos</p><p>pelo referido servente, que os encaminhou a um altar lateral. A noiva,</p><p>desconsolada, explicou ao sacerdote celebrante de suas núpcias que</p><p>viera do Paraná precisamente para casar-se no altar da “rainha” em</p><p>cumprimento de uma promessa. Inúteis seus rogos e vãs as suas</p><p>lágrimas... O padre, irritado, alegou que essa promessa não tinha valor</p><p>algum e “mastigou”, em cinco minutos, a fórmula ritual.</p><p>Tudo isso me indignava. Mas tudo isso consolidava ainda mais a</p><p>minha devoção à Senhora Aparecida. Compadecia-me dela por vê-la</p><p>cercada desse deboche e explorada por essa chusma de crápulas.</p><p>Um bispo do interior paulista tem carradas de razão ao afirmar que</p><p>a Aparecida é a vergonha do catolicismo no Brasil!</p><p>O Concílio Ecumênico Vaticano II, falido desse seu início, foi</p><p>incapaz de modificar essa situação sempre interessante para o clero</p><p>cúpido, em cujo peito, ao invés de coração, encontra-se instalado um</p><p>cofre.</p><p>O Ministro Mário Andreazza, dos Transportes, a convite, visitou</p><p>Aparecida, em 13 de julho de 1969. Cercaram-no de salamaleques os</p><p>clérigos chefiados pelo arcebispo aparecidólatra, o cardeal Carlos</p><p>Carmelo de Vasconcelos Motta, com a sua ladainha de reivindicações</p><p>em favor da construção da nova Basílica e de outras obras católicas.</p><p>Surpreendendo o cardeal e os seus sabujos, incontido e sem</p><p>subterfúgios, o Ministro demonstrou a sua desaprovação à</p><p>permanência, ao redor da Basílica, das “caixinhas” (pequenas bancas</p><p>onde são vendidos santinhos, imagens e outros apetrechos</p><p>aparecídicos).</p><p>Quase todos os dias frequentava eu a Basílica, onde permanecia</p><p>muito tempo rezando, de joelhos, o rosário diante da imagem.</p><p>Desde tenra infância, ansiei por certeza de minha salvação eterna.</p><p>Procurei-a em inúmeras devoções a mim sugeridas ou aconselhadas.</p><p>Busquei-a no exercício do ministério sacerdotal católico. Macerei-me,</p><p>chicoteei-me, jejuei... Vali-me da prática da caridade, criando e</p><p>dirigindo obras sociais. Tudo em vão... Em meu livro: “ESTE PADRE</p><p>ESCAPOU DAS GARRAS DO PAPA”, minha biografia, relato os</p><p>dolorosos lances do meu longo e dilacerante drama interior.</p><p>Tomei-me de esperanças quando cheguei a Guaratinguetá. Imensa</p><p>era minha expectativa de encontrar na Senhora Aparecida a bênção da</p><p>certeza da vida eterna.</p><p>Por isso, ia amiúde à igreja rezar longos rosários defronte da sua</p><p>imagem, no aguardo de uma resposta celestial...</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>A SURPREENDENTE</b></p><p><b>REVELAÇÃO</b></p><p>Numa tarde de quarta-feira, no começo do ano de 1961, em</p><p>seguida às funções rituais da “novena perpétua”, a que eu assistira, um</p><p>sacerdote (com um psiu!), tirou-me do meu recolhimento devoto.</p><p>Aproximei-me dele.</p><p>Perguntou-me à queima-roupa:</p><p>“O que você vem fazer aqui quase todos os dias?”</p><p>“Rezar à ‘Nossa Senhora Aparecida’”, respondi-lhe. E, ante o</p><p>sorriso gracejador do padre, esclareci: “Sou muito devoto de ‘Nossa</p><p>Rainha’ e espero dela todas as graças necessárias para a minha</p><p>salvação eterna...”</p><p>Não pude falar mais porque o padre me interceptou com</p><p>vivacidade:</p><p>“Você parece um beato vulgar. Que lhe poderá dar esta estátua de</p><p>barro? Ela não tem valor algum. Nós gostamos dela porque nos traz</p><p>muito dinheiro”.</p><p>E, levando as duas mãos aos bolsos, fez o gesto significativo de</p><p>quem carreia vultosas somas.</p><p>Pávido, arrisquei a pergunta:</p><p>“Mas... E os padres não crêem em ‘Nossa Senhora Aparecida’”?</p><p>Um retumbante NÃO abafou as últimas sílabas da minha</p><p>interrogação.</p><p>“Ela não vale nada, Tanto assim que, se cair do altar, ela se</p><p>quebra. É de barro!!!”</p><p>Saí da Basílica atordoado. Passei a noite seguinte em claro,</p><p>rememorando os fatos e tirando conclusões. Aterrorizado, sentia</p><p>esboroarem-se as restantes ilusões da minha vida religiosa.</p><p>Encorajado pelo propósito de servir a Deus desvencilhado de todos</p><p>os embustes, decidi levar até as consequências extremas a minha</p><p>investigação sobre o assunto.</p><p>Não me foi muito difícil. Aproveitei a franqueza daquele sacerdote e,</p><p>noutro dia, abordei-o novamente. Relatou-me ele os verdadeiros fatos</p><p>relacionados com a imagem da Senhora Aparecida. Relato este</p><p>confirmado ulteriormente por outros sacerdotes, seus confrades</p><p>conventuais.</p><p>Compadeço-me do brasileiro... Povo de excepcionais qualidades.</p><p>Inteligente e dotado de sentimentos primorosos. Capaz de heroísmos e</p><p>tão paciente... Haverá, porventura, povo mais paciente que o brasileiro?</p><p>Quanta esperança ele vem revelando em tanto sofrimento... Em tanta</p><p>exploração a que é submetido.</p><p>Muitas vezes ludibriado em sua boa fé. Porém sempre confiante. É</p><p>um crime de lesa-humanidade explorar-se esse povo. Por isso estou</p><p>revelando estas informações. Desejo ardentemente cooperar com esse</p><p>povo excepcional em sua libertação dos embusteiros. Eu sei</p><p>perfeitamente que recrudescerão as perseguições movidas pelo clero</p><p>contra mim. Mas vale a pena sofrer pela emancipação espiritual do</p><p>Brasil.</p><p>Ao preparar a nova edição deste livro, recordo-me das muitas</p><p>almas, anteriormente devotas sinceras da “padroeira do Brasil”, pela</p><p>instrumentalidade destas páginas, libertas da aparecidolatria e</p><p>convertidas a Jesus Cristo. Lembro-me, por exemplo, de Dona Glorinha,</p><p>residente no interior capixaba. Devotíssima da “incomparável Senhora”,</p><p>em romaria, visitava-lhe a imagem pelo menos uma vez cada ano.</p><p>Pessoa amiga oferecera-lhe um exemplar deste livro. A curiosidade</p><p>sobrepujara o seu propósito de recusar a sua leitura, pois temia ofender</p><p>a sua Senhora Aparecida. Guardá-lo-ia por alguns dias e o devolveria ao</p><p>proprietário, um crente fiel e ansioso por esclarecer os iludidos. Sua</p><p>curiosidade, porém, superou a força do seu propósito.</p><p>Lendo-o, revoltou-se contra o escritor, atirando-lhe, apesar de</p><p>distante, insultos pesadíssimos. Quis buscar alívio para os seus</p><p>remorsos por ter feito semelhante leitura. E foi a Aparecida confessar o</p><p>seu grande pecado (???).</p><p>O sacerdote confessor recriminou-a asperamente por haver lido o</p><p>livro do “padre excomungado”. E impôs-lhe, como penitência, a reza de</p><p>longas devoções diante do altar da “santa”.</p><p>Concluída a penitência imposta, saiu à compra de “lembranças”</p><p>destinadas a parentes, comadres e companheiras da Irmandade do</p><p>Sagrado Coração. Separara já medalhas, xícaras, copos, canecos,</p><p>pratos, quadros... Tudo com dísticos ou decalques da “senhora”.</p><p>Chegava ao fim a sua tarefa de selecionar as “lembranças”, quando</p><p>os seus olhos se esbugalharam numa coisa horrorosa. Esbugalharamse num pinico a exibir, colada no seu fundo, a estampa da</p><p>“incomparável Aparecida”.</p><p>Indignada, deixou todas as bugigangas sobre o balcão e o</p><p>comerciante falando sozinho.</p><p>Regressou à casa. Releu o livro. Procurou o seu proprietário.</p><p>Ouviu-lhe as explicações pormenorizadas sobre o plano de salvação do</p><p>pecador.</p><p>Rendeu-se. Renunciou à idolatria. Arrependeu-se. Converteu-se.</p><p>Aceitou pela fé Jesus Cristo como o seu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE</p><p>SALVADOR. Crente consagrada, hoje conta a sua experiência de</p><p>conversão no intuito de levar a Verdade do Evangelho a tantos pobres</p><p>escravos da aparecidolatria.</p><p>* * *</p><p>Brasileiros, a Senhora Aparecida é uma falcatrua! É um conto do</p><p>vigário!</p><p>Você, que se supõe seu devoto, está sendo enganado! Você, que</p><p>tem em sua casa a sua imagem e lhe acende velas, está sendo</p><p>ludibriado! Você, que lhe manda esmolas, está sendo esbulhado! Você,</p><p>que vai em romarias à sua Basílica, está sendo ridicularizado!</p><p>Sim, senhores! Eu vi os padres zombarem e pilheriarem dos</p><p>romeiros... Vi-os praguejar os devotos romeiros que colocam no</p><p>“sagrado cofre” notas velhas e rotas a lhes exigirem consumo de</p><p>adesivos...</p><p>A um deles, um devoto perguntou:</p><p>“Seu vigário, por que a Senhora Aparecida é morena?” Eis a</p><p>resposta: “Porque ela é de barro!!!”</p><p>Pobre povo que confia numa protetora feita de barro...</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>A VERDADEIRA HISTÓRIA DA</b></p><p><b>SENHORA APARECIDA</b></p><p>Vou relatar os fatos verídicos referentes à imagem dessa Senhora.</p><p>Localiza-se o início de sua estória no período da Civilização Brasileira.</p><p>Corriam muitas lendas sobre descobertas de jazidas riquíssimas de</p><p>ouro e outras preciosidades. O contágio do entusiasmo atingia as</p><p>vascas do fascínio. O povo paulista, sobretudo, ardia numa febre</p><p>desvairada provocada pelas lendas das esmeraldas, as valiosíssimas</p><p>pedras verdes, cujas montanhas se encravavam quais seios úberes em</p><p>plena selva.</p><p>Este sonho acutilante é que produziu as maiores epopeias das</p><p>nossas Bandeiras, uma das mais empolgantes páginas da HistóriaPátria. Se não descobriram as montanhas verdes das esmeraldas, os</p><p>bandeirantes plantaram cidades e dilataram o território nacional</p><p>apertado até então na faixa estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas,</p><p>imposto pelo papa Alexandre VI aos descobridores espanhóis e</p><p>portugueses.</p><p>Sim! Essas Entradas é que desbravaram o sertão, devassando e</p><p>conquistando, com sua audácia, o imenso território do Rio Grande do</p><p>Sul, de Santa Catarina, de Mato Grosso, do Paraná, de Goiás e de</p><p>grande parte de Minas Gerais porque a “bota de sete léguas” dos</p><p>bandeirantes chutou os limites de Tordesilhas...</p><p>A miragem das montanhas de pedras verdes ardeu, por décadas,</p><p>na mente de muitos brasileiros do Planalto de Piratininga. Fulgurou,</p><p>sobre tudo, no espírito do indômito Fernão Dias Paes Leme, o</p><p>bandeirante por antonomásia, cuja morte, em plena selva, transferiu</p><p>para Sebastião Raposo Tavares o fascínio de desvendar o segredo</p><p>daquela descoberta alucinante.</p><p>O fim desastrado da jornada de Raposo Tavares, em 1713,</p><p>entretanto, assinalou o último sonho das esmeraldas, que deixou, em</p><p>São Paulo, qual cicatriz, um profundo sentimento de frustração.</p><p>É de se notar que, à exceção de uma ou outra, todas as Bandeiras,</p><p>iniciaram sua jornada saindo do Planalto Piratiningano pelo Rio</p><p>Paraíba, em cujo vale deixavam, como rastro, uma enorme expectativa</p><p>na alma do povo.</p><p>Se as esmeraldas, porém, foram uma quimera não</p><p>transubstanciada em realidade, diferente resultado ocorreu com o ouro,</p><p>explorado em Minas Gerais, o causador do incêndio de irresistível</p><p>cobiça, origem de muitos crimes e inomináveis traições.</p><p>Naquela época em que o Brasil era Império de Portugal, não se</p><p>dividia ele em Províncias ou Estados como hoje. Repartia-se em</p><p>Capitanias, dirigida cada qual por um governador nomeado por El Rei</p><p>português e vindo diretamente de Além-Mar.</p><p>O Governador Dom Braz Baltazar da Silveira não mais conseguiu</p><p>pôr cobro às desordens reinantes na Capitania de São Paulo e Minas</p><p>Gerais, de sua jurisdição, nem reprimir o contrabando do ouro e, muito</p><p>menos, coletar os impostos estabelecidos pela Coroa Real.</p><p>El Rei Dom João V houve por bem, nessa conjuntura, chamar o</p><p>inábil Governador e substituí-lo. E, em junho de 1717, o Capitão Geral,</p><p>Dom Pedro de Almeida, Conde de Assumar, aportou no Rio de Janeiro,</p><p>donde, via Santos, se encaminhou, incontinenti, para São Paulo, aos 4</p><p>de setembro de 1717.</p><p>Num ambiente tranquilo e, ainda, oprimido pelas frustrações da</p><p>Bandeira de Raposo Tavares, o novo Governador, aos 4 de setembro de</p><p>1717, foi empossado no seu cargo.</p><p>Ao contrário de Piratininga, nas Minas Gerais, o clima era de</p><p>exaltação incendiada pela ganância de ouro, cuja mineração provocava</p><p>os mais pacatos.</p><p>Competia ao Governador recém empossado restabelecer a justiça,</p><p>recolher os impostos e exigir o retorno da ordem.</p><p>* * *</p><p>O Conde de Assumar toparia com uma barreira formidável a lhe</p><p>embargar a consumação dos seus propósitos.</p><p>É que os frades eram “dos elementos mais perniciosos entre os que</p><p>tinham entrado e continuavam a entrar com as avalanches, que</p><p>enchiam aqueles distritos, e não só porque se entregavam</p><p>desenfreadamente ao ganho como todo aquele mundo, mas ainda</p><p>porque, valendo-se do seu ascendente sobre o espírito da massa, eram</p><p>quase sempre os promotores de todas as desordens”.</p><p>Desgraçadamente os compêndios de História do Brasil adotados</p><p>por nossas escolas aureolam os padres e os frades do tempo da nossa</p><p>Civilização com as glórias de heróis. Os seus autores sabem que, se</p><p>disserem a verdade, os seus livros não terão guarida nos ginásios, em</p><p>grande parte, dirigidos, maquiavelicamente, por padres e freiras, ou que</p><p>deles recebem “orientação”.</p><p>Aquelas nossas informações, acima aspadas, são de Rocha Pombo,</p><p>registradas em sua História do Brasil (Rio de Janeiro – 1905, volume 6,</p><p>página 245), cuja PRIMEIRA EDIÇÃO deveria ser lida por todo</p><p>intelectual patrício.</p><p>Destaco em caixa alta a PRIMEIRA EDIÇÃO porque as</p><p>subsequentes foram criminosamente resumidas e mutiladas. Destas</p><p>podaram-se todos os informes sobre latrocínios, extorsões, atrocidades</p><p>e crimes cometidos pelos clérigos missionários.</p><p>A maioria dos brasileiros supõe que, naqueles tempos, Portugal</p><p>açambarcava todo o ouro bateado pelos lavangeiros ou garimpado nos</p><p>veios das rochas. Supõe, também, que, em tempos posteriores, a</p><p>Inglaterra usurpou-o das bruacas lusitanas. Verdade é que o Reino</p><p>estabelecia impostos, arrecadados pela quintagem, com o fim de</p><p>beneficiar o seu erário.</p><p>Os frades, contudo, não vieram para o Brasil com missão de</p><p>catequizar. O historiador Rocha Pombo, no passo já referido, informanos que o Conde de Assumar, dentre as questões a enfrentar, tinha de</p><p>se haver com a da “expulsão de todos os religiosos regulares que não</p><p>tivessem naquela Província do seu domínio uma função certa, própria</p><p>do seu apostolado”.</p><p>Tinham esses “religiosos” (frades cognominados pela legislação</p><p>romanista de “religiosos regulares”) outra incumbência bem diversa da</p><p>apregoada e que causou graves prejuízos ao Brasil. Vieram carrear o</p><p>ouro para o papa e para os seus conventos na Europa!</p><p>O ouro do Brasil, em grande parte, encontra-se ainda hoje em</p><p>poder do Vaticano, que o faz ocupar o segundo lugar no mercado desse</p><p>valor precioso, cujas reservas o papa deposita no Federal Reserve Bank,</p><p>em Washington. O papado não ocupa o primeiro lugar no mundo nesse</p><p>mercado porque preferiu trocar uma parte do seu ouro com outros</p><p>valores, como dólares, que atingem a cifra astronômica de 90 bilhões, e</p><p>em títulos de sociedades italianas avaliados em 9 trilhões de liras e de</p><p>sociedades de outros países cotados em 8 bilhões de libras esterlinas. E</p><p>essa riqueza fabulosa e atual do Vaticano o faz o maior acionário de</p><p>todo o mundo!</p><p>No livro “SERÁ QUE PODEMOS CONFIAR NOS PADRES?”, de</p><p>minha autoria, demonstro a incompetência intelectual e moral do clero</p><p>romano quando se põe a ditar normas no sentido das reformas das</p><p>nossas estruturas sócio-econômicas. Em seu último capítulo, intitulado</p><p>“O SUPER CAPITALISMO ECLESIÁSTICO É AMEAÇADO PELA</p><p>INSTABILIDADE POLÍTICO-SOCIAL DA ITÁLIA”, patenteio o horror dos</p><p>seus métodos de vampiro pantagruelicamente ganancioso e relaciono</p><p>algumas das suas fabulosas e atuais fontes de riqueza.</p><p>Enquanto os brasileiros lutam, desesperados, para escaparem</p><p>dessa situação de subdesenvolvimento estrangulante de nossas</p><p>riquezas, o Ali-Babá do Vaticano se enriquece cada vez mais à custa dos</p><p>investimentos do ouro e de outras riquezas levadas do Brasil pelos seus</p><p>clérigos.</p><p>Convencido da gravidade da situação em Minas Gerais e da sua</p><p>responsabilidade em recobrar a ordem, o Conde de Assumar decidiu</p><p>interferir pessoalmente.</p><p>Deixando como seu substituto em São Paulo o oficial de grande</p><p>patente Manuel Bueno da Fonseca, partiu, em fins do mesmo mês de</p><p>sua posse (setembro de 1717) com destino a Ribeirão do Carmo (hoje</p><p>Mariana), em Minas Gerais.</p><p>Naqueles tempos remotos, essa viagem só podia ser feita via Vale</p><p>do Paraíba (norte do Estado de São Paulo).</p><p>Guaratinguetá é uma das cidades desse Vale. Foi fundada à</p><p>margem direita do Rio Paraíba, em 1641, pelo Capitão-Mor Dionísio da</p><p>Costa, lugar-tenente donatário, e, por isso, gozava de grande prestígio</p><p>até os fins do regime das Capitanias.</p><p>O Conde de Assumar chegou, com sua comitiva, nessa cidade, aos</p><p>12 de outubro. Prontamente, as autoridades locais, solícitas em</p><p>aguardá-lo, promoveram-lhe toda sorte de homenagens e respeitos.</p><p>Por ser o catolicismo a religião oficial do Reino, o vigário destacavase nas cidades como a autoridade mais importante. O “batizado” pelo</p><p>padre equivalia ao registro civil. O casamento era só no religioso. Quem</p><p>não era católico, como um criminoso lesa-pátria, não podia casar-se e</p><p>nem registrar os filhos.</p><p>Esta posição do catolicismo outorgava aos vigários o ensejo de</p><p>serem ótimos arrecadadores de riquezas para o pontífice de Roma.</p><p>Em Guaratinguetá, encontrava-se, como vigário, o jovem padre José</p><p>Alves Vilela. Como todo clérigo, conhecia perfeitamente a arte de</p><p>bajular.</p><p>Pelo próprio fato de ser o catolicismo romano a religião oficial do</p><p>Reino de Portugal, a nomeação dos bispos dependia inteiramente da</p><p>indicação feita pelo Rei.</p><p>O padre Vilela sofria de “bispite” aguda. Do desejo desenfreado de</p><p>ser bispo! Percebeu na passagem do Conde de Assumar por sua</p><p>paróquia uma extraordinária oportunidade de, sabujando, credenciar-se</p><p>às boas graças do Governador, que o apontaria a El Rei como candidato</p><p>à mitra.</p><p>E mãos à obra! A par das demonstrações cívicas de respeito ao</p><p>Governador promovidas pela Câmara, o padre Alves Vilela, como</p><p>autoridade mais importante do lugar, programou festas religiosas de</p><p>grande aparato para impressionar o homenageado.</p><p>Desde sempre o clero gostou de se valer de seu ritualismo litúrgico</p><p>para engodar as autoridades civis com o objetivo de sugar-lhes</p><p>subvenções ou propiciar clima para se manter prestigiado. Num dos</p><p>nossos Estados, os bispos condenaram a candidatura de certo cidadão</p><p>à governança. Feridas as eleições e vitorioso o candidato anatematizado,</p><p>os “amantíssimos ordinários” promoveram-lhe demonstrações de “afeto</p><p>e deferência, culminando a sabujice, no dia de sua investidura, com</p><p>uma missa de “ação de graças” mui solene.</p><p>Note-se, a título de informação, que o termo canônico designativo</p><p>de bispo diocesano é “ordinário”.</p><p>Para se colocar bem diante do Conde Governador, preocupado e</p><p>zangado com os clérigos baderneiros de Minas Gerais, “promotores de</p><p>todas as desordens” (Rocha Pombo – loc. cit.), o padre Vilela tomou</p><p>atitude oposta à dos seus colegas. Reconheceu na sua subserviência ao</p><p>chefe da Capitania uma oportuníssima manobra para conquistar-lhe a</p><p>simpatia.</p><p>Entre o clero há traidores dos padres traidores! Enquanto os frades</p><p>de Minas traíam sua posição de aparentes catequistas, causando</p><p>baderna, o padre Vilela manifestava-se servil.</p><p>Nas águas turvas da situação de descrédito em que imergiam os</p><p>frades, o padre Vilela quis pescar um peixe gordo. O peixe de uma</p><p>posição perante o Governador favorabilíssima às suas pretensões</p><p>“bispais”. E, como o peixe se pega pela boca, alvitrou oferecer ao Conde</p><p>um opíparo banquete.</p><p>Mas um desses banquetes de assinalar marco na história da</p><p>culinária!</p><p>Notabilizara-se o Rio Paraíba pelas suas águas piscosas. Por isso, os</p><p>pratos em peixe distinguiam a cozinha valeparaibana. O banquete</p><p>oferecido pela comunidade guaratinguetaense ao ilustre viajante, na</p><p>programação estabelecida pelo incensador clérigo Vilela revelar-se-ia</p><p>por grande fartura de peixes nas mais diversas modalidades de</p><p>tempero.</p><p>O jovem e pretensioso vigário divisou no ambiente uma</p><p>circunstância especialíssima para ser aproveitada naquele</p><p>acontecimento. E decidiu capitalizar a seu favor a frustração do povo do</p><p>Vale pelos insucessos das últimas Bandeiras, cujas miragens de</p><p>esmeraldas se esboraram.</p><p>Decepcionado, todavia, não se descoroçoara o povo. Esperava</p><p>encontrar alguma coisa de notável.</p><p>Desde o princípio de seu paroquiato, travara Vilela conhecimento</p><p>com os pescadores de sua freguesia e da região. Deles, e somente deles,</p><p>é que esperava a mais decidida colaboração nas suas festividades</p><p>religiosas porque a pesca, naqueles tempos, acima mesmo da</p><p>agricultura incipiente, se estabelecia como a mais importante fonte de</p><p>riquezas do Norte da Capitania.</p><p>E, dentre os pescadores seus conhecidos, três se distinguiam pela</p><p>espontaneidade em auxiliar, pela singeleza de sua fé e, sobretudo, pelo</p><p>seu acatamento às solicitações do vigário. Domingos Martins Garcia,</p><p>João Alves e Felipe Pedroso, os seus nomes!</p><p>Procurou-os, então, o clérigo Vilela, incumbindo-lhes da pesca</p><p>para o banquete-homenagem.</p><p>Nem estranharam a dedicação e o interesse do seu vigário por</p><p>aquela pesca. Supunham-no desejoso realmente de exaltar, à vista do</p><p>Governador, as qualidades da cozinha da Vila, de lhe demonstrar</p><p>respeito e, certamente, creditar a região a favores futuros.</p><p>Admirados, contudo, receberam no dia do banquete (13 de outubro</p><p>de 1717), manhã cedo, as ordens do vigário no sentido de que</p><p>lançassem suas redes no Porto de Itaguassú, próximo do Morro dos</p><p>Coqueiros. Como ativos pescadores, sabiam que os peixes permanecem</p><p>mais nas partes calmas do rio e não é possível pesca alguma junto de</p><p>um porto, onde há tanta movimentação.</p><p>Toda aquela zona dispunha do Rio Paraíba como principal via de</p><p>comunicações e transporte. E, dentre os portos, o de Itaguassú se</p><p>notabilizara por servir vasta extensão.</p><p>Em vista de sua própria profissão, entenderam os pescadores a</p><p>ineficácia da ordem extravagante do vigário. Mas, ingênuos e</p><p>submissos, obedeceram.</p><p>Não lhes convinha desacatar o sacerdote ameaçador e capaz de</p><p>praguejá-los e amaldiçoá-los.</p><p>Lançaram a rede na convicção de nada apanhar. Surpresos,</p><p>porém, retiraram das águas uma imagenzinha de 0,40 metros de altura,</p><p>talhada, em terra cota escura, nos moldes da Madona de Murilo, que o</p><p>clero utiliza como símbolo da “IMACULADA CONCEIÇÃO” de Maria.</p><p>Decidiram guardar a imagem aparecida nas águas dentro do</p><p>embornal e prosseguir além sua tarefa.</p><p>Obtida a quantidade de pescado exigida pelo clérigo anfitrião,</p><p>foram à sua residência fazer-lhe a entrega.</p><p>E, jubilosos, na sua crença ingênua, mostraram ao padre,</p><p>misturado na comitiva do Governador, a imagem aparecida.</p><p>Enternecido o vigário pelo sucesso do seu empreendimento, pois</p><p>ninguém soubera e nem desconfiara da sua ida durante a madrugada</p><p>ao Porto de Itaguassú para deixar nas águas aquela imagem, despejava</p><p>suas expressões religiosas e deslambidas acentuando o “fator milagre”</p><p>daquela descoberta.</p><p>Todo o povo daquela região presente em Guaratinguetá para</p><p>receber o Governador Conde de Assumar, ludibriado em sua</p><p>credulidade, exultou o “milagre” sucedido, vinculando-o à santidade do</p><p>seu vigário e divulgou a notícia à distância.</p><p>“Arre! Se falharam as aventuras em busca de esmeraldas, o</p><p>‘milagre’ interveio para dar ao povo desiludido uma preciosidade muito</p><p>maior!!!”, parafusava o padre que, de propósito, havia colocado a</p><p>imagem nas águas do Porto de Itaguassú.</p><p>Na intenção de valorizar o enredo do seu estratagema religioso,</p><p>achou melhor entregar a estátua a um dos pescadores, Felipe Pedroso,</p><p>residente no sopé do Morro dos Coqueiros.</p><p>Retirando-se o Conde de Assumar no seguimento de sua viagem,</p><p>os fiéis, em procissão, acompanharam o felizardo pescador que,</p><p>piedosamente, colocou, sob a emoção das circunstâncias, a imagem</p><p>colorida entre os “santos” do seu tosco oratório.</p><p>Inglórios os esforços do vigário Vilela junto ao Governador! Tão</p><p>assoberbado de problemas em sua curta estada no Brasil à testa da</p><p>Capitania de São Paulo, não teve sequer a lembrança de sugerir a El Rei</p><p>o nome do pároco de Guaratinguetá como candidato a bispo de alguma</p><p>diocese do Reino.</p><p>Não se desesperançou o padre. Decidiu incentivar a devoção da</p><p>senhora aparecida, promovendo atos religiosos na casa de Felipe</p><p>Pedroso. Quem sabe se o seu nome assim ligado à estatua aparecida</p><p>“milagrosamente” se encheria de fama e repercutiria nos ouvidos do</p><p>superstiocíssimo El Rei Dom João V, que ouvia missas sobre missas,</p><p>distribuía dinheiro a rodo a quantos santos figuravam no calendário,</p><p>enchia de ouro os conventos e, enlevado por violenta paixão à sua</p><p>amante, a freira Paula, do Convento de Odivelas, alcançou do papa o</p><p>título de Rei Fidelíssimo.</p><p>As esmolas lançadas, em grande cópia, no oratório da “santa”</p><p>permitiram ao vigário sonhador da mitra episcopal repartir com o</p><p>devoto Felipe Pedroso, que pôde obter numerário para comprar uma</p><p>pequena fazenda e construir casa nova em Ponte Alta, também nas</p><p>proximidades do Porto de Itaguassú, onde entronizou, em oratório novo,</p><p>a imagem de terra cota aparecida.</p><p>A devoção mais importante e mais concorrida nesse local acontecia</p><p>aos sábados à noite.</p><p>Sucedeu Felipe Pedroso, após a morte, na incumbência religiosa, o</p><p>seu filho Atanásio. Um pouco arredio a essas beatices, este herdeiro</p><p>achou melhor construir fora de casa uma capelinha para se ver livre</p><p>das importunações dos devotos e transferiu a Silvana da Rocha o mister</p><p>de puxar as rezas e os cânticos.</p><p>Primava a rezadeira-mor Silvana em dirigir o rosário dos sábados,</p><p>incrementando a afluência dos humildes com animados bailes regados</p><p>a pinga após a reza, na intenção de alegrar os devotos caboclos</p><p>desprovidos de outros divertimentos.</p><p>Os anos se passaram e o nome do padre Alves Vilela, sem ser</p><p>sugerido nas eleições dos bispos!</p><p>Em 1742, Dom João V foi acometido de uma paralisia que o</p><p>imobilizou para sempre, apesar de suas treze jornadas às Caldas da</p><p>Rainha (nas proximidades de Leiria, que atrai ainda muitas pessoas por</p><p>ser uma das mais importantes estações termais de Portugal), escoltado</p><p>por um exército de freiras e padres interesseiros.</p><p>O vigário de Guaratinguetá, agora já encanecido, porém</p><p>esperançoso, mantinha-se ao par de todas as notícias vindas de Além</p><p>Atlântico.</p><p>Conhecedor da carolice de El Rei e de sua magnanimidade em</p><p>proveito dos clérigos, urdiu outra investida com objetivo de atrair as</p><p>atenções “majestáticas” sobre si.</p><p>Certo sábado, em 1743, quando os devotos chegaram à capela,</p><p>surpresos, deram pela falta da santa aparecida. Atônitos ficaram</p><p>quando Silvana da Rocha desconhecia também o seu paradeiro, mesmo</p><p>depois de se informar com Atanásio. Desesperados, correram falar com</p><p>o vigário, que se fingiu surpreendido. Aconselhou-os, porém, a que</p><p>dessem uma batida nas redondezas e que não se esquecessem de ir até</p><p>o alto do Morro dos Coqueiros. Dóceis à orientação do padre,</p><p>vasculharam todos os recantos e, por fim, subiram os rapazes ao Morro,</p><p>onde, para alívio geral, encontraram a imagem encostada em uma</p><p>pedra.</p><p>Nessa noite, o rosário foi rezado com mais fervor, os hinos mais</p><p>vibrantes e o baile mais animado com cachaça abundantemente</p><p>distribuída na algazarra do reencontro da Senhora Aparecida.</p><p>Noutros sábados, o fato misterioso se repetiu sem que os pobres</p><p>devotos percebessem a mão do vigário atrás de tudo.</p><p>O padre Vilela, ao sentir-se seguro do êxito de seu plano, num</p><p>sábado, foi até Ponte Alta puxar ele a reza. Desta feita, ainda outra vez,</p><p>a busca da imagem fugidiça precedeu o ato religioso, porque o padre</p><p>ainda outra vez retirara-a às ocultas e levara-a ao Morro. Então, na</p><p>qualidade de vigário e ministro de Deus, aconselhou o povo devoto que</p><p>se construísse no alto do Morro dos Coqueiros um templo para a</p><p>“santa”.</p><p>“Nossa Senhora”, afirmava ele, “quer que se construa uma capela</p><p>lá no alto do Morro”.</p><p>De imediato, foram abundantes os donativos. Todos queriam</p><p>concorrer a fim de contentar os desejos da “santa” aparecida, no sentido</p><p>de que lhe erigissem um templo no cume do Morro dos Coqueiros,</p><p>conforme havia interpretado o vigário aquelas fugas constantes.</p><p>Em cumprimento de exigências eclesiásticas, o padre José Alves</p><p>Vilela valeu-se do Bispado do Rio de Janeiro, a cuja jurisdição canônica</p><p>se submetia para requerer a devida licença a fim de edificar o templo.</p><p>Recorde-se que o Bispado de São Paulo, a cuja jurisdição eclesiástica,</p><p>posteriormente, pertenceram Aparecida e Guaratinguetá, somente foi</p><p>criado em 1745.</p><p>Na esperança de divulgar nas altas rodas clericais o valor</p><p>sobrenatural da “santa” aparecida, o que lhe poderia render prestígio</p><p>junto a El Rei, salientou em seu requerimento: “... que pelos muitos</p><p>milagres que tem feito a dita Senhora, a todos aqueles moradores,</p><p>desejam erigir uma capela com o título da mesma Senhora da Conceição</p><p>Aparecida, no distrito da dita freguesia em lugar decente e público por</p><p>concorrerem muitos romeiros a visitar a dita Senhora que se acha até</p><p>agora em lugar pouco decente...”</p><p>A provisão de licença foi passada na chancelaria do Bispado do Rio</p><p>de Janeiro, em 5 de maio de 1743. E tudo se tornou mais fácil,</p><p>porquanto, Dona Margarida Nunes Rangel, proprietária do Morro dos</p><p>Coqueiros, houve por magnanimidade fazer a doação de toda a colina.</p><p>Afluíram donativos abundantes e, a 26 de julho de 1745, o padre</p><p>Vilela benzeu o templo e rezou nele a primeira missa, suspirando para</p><p>que El Rei, o beato sonso Dom João V, se lembrasse dele nas escolhas</p><p>dos bispos.</p><p>Já alquebrado pela idade avançada, morreu, como simples vigário</p><p>de Guaratinguetá, o padre ambicioso e a Aparecida caiu na vala comum</p><p>das pequenas capelas do interior brasileiro.</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>A RAZÃO DO NOVO SURTO</b></p><p><b>DO “APARECIDISMO”</b></p><p>Em fins do século passado, Aparecida foi tirada da sua</p><p>insignificância, onde permanecera por mais de cem anos após a morte</p><p>de seu criador, o vigário José Alves Vilela.</p><p>Em 8 de dezembro de 1888, o bispo de São Paulo, Dom Lino</p><p>Deodato de Carvalho, benzeu um novo templo construído em</p><p>substituição ao anterior erigido pelo sacerdote inventor da “santa”, e</p><p>resolveu entregá-lo à administração de alguma ordem ou congregação</p><p>religiosa.</p><p>A congregação dos padres redentoristas gozava, na época, de</p><p>grande nomeada nos círculos romanistas, pois o seu fundador, o</p><p>italiano Afonso de Liguori, além de ser canonizado santo, em 1839,</p><p>havia sido, em 1871, proclamado pelo papa Pio IX “doutor da Igreja”.</p><p>Dentre as suas diversas obras literárias, destacam-se a “Teologia Moral”</p><p>e as “Instruções e Método para os Confessores”, pelo seu conteúdo</p><p>referto de normas utilizáveis com grande resultado no confessionário, o</p><p>instrumento infernal da escravização das consciências.</p><p>Por causa da “importância” de Liguori, cresceu a influência de sua</p><p>ordem religiosa e também, em razão de sua finalidade, que consiste em</p><p>se disporem os padres, seus membros, a pregar missões populares.</p><p>Distinguem-se estas por uma série de pregações retumbantes e</p><p>fantasmagóricas como arremates de procissões imbecilizadoras.</p><p>Liguori estabeleceu a sua congregação para a Itália Meridional do</p><p>seu tempo, com uma população rural ignorante e de sangue quente.</p><p>Referindo-se a estes italianos, o clérigo redentorista Hitz observa:</p><p>“Gostam das manifestações fortes... São superficiais, levianos,</p><p>desmazelados, supersticiosos e apegam-se, sobretudo, às práticas</p><p>exteriores da religião” (Hitz – “A pregação missionária do Evangelho”,</p><p>Livraria Agir Editora, Rio de Janeiro, 1962, página 181). Foi para</p><p>conservar esse povo agrilhoado às superstições romanistas, assim</p><p>considerado pelos seus líderes religiosos, que Liguori determinou, com</p><p>minúcias, os temas e os esquemas dos sermões das “santas missões” a</p><p>serem pregadas por seus padres. No plano do fundador dos padres</p><p>redentoristas, os fiéis devem, ao final desse trabalho, ser encaminhados</p><p>ao confessionário para que se consume o seu cativeiro espiritual.</p><p>As “santas missões” dos redentoristas fundam-se num moralismo</p><p>antropocêntrico, infinitamente distante do Evangelho. Aliás, servem</p><p>bem ao romanismo, cujo ritual coloca o endeusamento da criatura</p><p>acima de tudo.</p><p>O bispo de São Paulo, Dom Lino Deodato de Carvalho, julgou os</p><p>brasileiros semelhantes aos depreciados italianos meridionais por</p><p>estarem também os nossos patrícios, seus contemporâneos,</p><p>encharcados das superstições católicas. E entregou o templo da</p><p>Senhora Aparecida à direção dos padres redentoristas em fins de 1894.</p><p>Esses padres, incontinenti, começaram suas incursões</p><p>fanatizadoras pelo interior dos Estados de São Paulo, Minas Gerais,</p><p>Paraná e Rio de Janeiro, por meio das missões populares, quando</p><p>divulgaram profusamente as lendas referentes à Senhora Aparecida. O</p><p>nosso povo, humilde e distante das fontes puras da Bíblia, aceitou,</p><p>ingenuamente e sem qualquer exame, essa fábula que também eu em</p><p>criança ouvi.</p><p>Pelo confessionário, os redentoristas impunham aos fiéis,</p><p>narcotizados com as suas mentiras e modelados aos seus caprichos,</p><p>penitências de rezar fórmulas especiais à Aparecida e de ir ao seu</p><p>santuário em romarias.</p><p>O povo, desprovido de recursos essenciais a uma subsistência</p><p>condigna e imerso nas trevas do analfabetismo, é sempre presa fácil dos</p><p>embusteiros, máxime quando se apresentam revestidos de roupagens</p><p>exóticas e com a voz repassada de acentos ameaçadores.</p><p>Os pregoeiros do “aparecidismo” espalharam entre o nosso pobre e</p><p>abandonado povo, no intuito de fanatizá-lo e escravizá-lo mais, aquela</p><p>deslambida “Oração a Nossa Senhora Aparecida para pedir sua</p><p>proteção”, que assim começa: “Oh! Incomparável Senhora da Conceição,</p><p>Mãe de Deus, rainha dos anjos, advogada dos pecadores,...” Em seguida</p><p>a esta relação de tantas heresias, o povo brasileiro suplica-lhe que o</p><p>livre da “peste, fome, guerra, trovões, raios, tempestades e outros</p><p>perigos e males que nos possam flagelar”.</p><p>Aconselhado pelo missionário, o simplório cola o papel dessa reza</p><p>atrás das portas da sua casa e se supõe imunizado, protegido e livre de</p><p>todas as suas desgraças.</p><p>Quando eu era pároco em Guaratinguetá, num domingo, fui rezar</p><p>missa numa capela da zona rural. Desabara durante a noite precedente</p><p>um horrendo temporal. E a notícia lúgubre enchia de tristeza todos os</p><p>moradores da região! Um raio penetrara numa choça e fulminara todos</p><p>os seus moradores. Encaminhei-me para lá. Entrei no casebre. Olhos</p><p>esgazeados de pavor, encontrei três corpos esturricados no chão. E</p><p>atrás das portas toscas a protetora reza da “incomparável”...</p><p>As primeiras “santas missões” populares produziram os frutos</p><p>esperados. Já em 1900 começaram as romarias. O novo bispo de São</p><p>Paulo, Dom Antonio Cândido de Alvarenga, continuou o interesse do</p><p>seu antecessor, Dom Lino, pela Aparecida, pois previa os resultados</p><p>financeiros com o comércio da credulidade das massas. Em</p><p>consequência, não só incentivou os vigários das paróquias a</p><p>promoverem romarias, mas ele pessoalmente organizou uma.</p><p>A comercialização e a traficância da devoção à Senhora Aparecida</p><p>tornaram-se rendosas, além de todas as estimativas, e o bispo de São</p><p>Paulo não admitiu se tornasse ela paróquia da Diocese de Taubaté.</p><p>Com efeito, em julho de 1908, o papa Pio X desmembrou da</p><p>Diocese de São Paulo, que abrangia todo o território do Estado, as</p><p>dioceses de Botucatu, Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto e Taubaté.</p><p>Esta incluía todo o Norte do Estado de São Paulo, desde o município de</p><p>Jacareí, inclusive, até o limite do Estado Fluminense, à exceção de</p><p>Aparecida que, apesar de encravada bem no centro do bispado de</p><p>Taubaté, continuava pertencendo à jurisdição eclesiástica do arcebispo</p><p>de São Paulo.</p><p>Ocorreu esta anomalia escandalosa como resultado da ganância do</p><p>arcebispo, ávido de se locupletar com as fortunas continuamente</p><p>depositadas nos cofres da Senhora Aparecida.</p><p>Em 1931, conforme já referimos, vieram sua proclamação e</p><p>coroação como padroeira e rainha do Brasil, em execução de uma</p><p>astúcia política.</p><p>Antes, o padroeiro do Brasil era “São” Pedro de Alcântara que, por</p><p>haver sido membro de ilustre e principesca família espanhola durante o</p><p>domínio da Espanha sobre o Reino de Portugal, obtivera de Roma esse</p><p>“padroado”.</p><p>Os tempos eram outros e o povo brasileiro não se tornara fã do</p><p>frade espanhol. Então, os “ordinários” brasileiros decidiram aposentá-lo</p><p>e arranjar do papa um outro padroeiro.</p><p>Afora o prestígio popular, o candidato, por certo, precisaria</p><p>satisfazer injunções políticas e ter a sua meca localizada onde houvesse</p><p>maior concentração demográfica.</p><p>A paraense Senhora de Nazaré, a capixaba Senhora da Penha e o</p><p>baiano Senhor do Bonfim, se bem que prestigiados popularmente em</p><p>suas regiões, careciam satisfazer as outras condições. Cumprindo-as</p><p>todas, a Senhora Aparecida foi a eleita.</p><p>Mais recentemente, em junho de 1958, o papa Pio XII criou a</p><p>Arquidiocese de Aparecida, com o território da paróquia do mesmo</p><p>nome desmembrado da Arquidiocese de São Paulo, e de outras</p><p>paróquias retiradas da Diocese de Taubaté.</p><p>Não obstante, porém, todas as promoções em torno da divulgação</p><p>dos “fatos” relacionados com a Aparecida, das demonstrações de fé na</p><p>mesma, da romarias, de suas imensas riquezas... Não obstante os</p><p>padres afirmarem (da boca pra for!) que creem na aparição prodigiosa</p><p>da Senhora Aparecida... Apesar da oferta da Rosa de Ouro pelo pontífice</p><p>Paulo VI e sua aparatosa entrega em agosto de 1967... Apesar de tudo</p><p>isto, até hoje, o Vaticano se conservou silencioso a respeito.</p><p>Desafio a qualquer padre de Aparecida a que me apresente um</p><p>documento do pontífice romano pelo qual se haja pronunciado sobre a</p><p>autenticidade dos “acontecimentos religiosos” pelo clero divulgados</p><p>entre o povo.</p><p>Eles não aceitam o desafio porque nem o papa crê nesse “prodígio”.</p><p>Bem ao contrário! Ele sabe que tudo é falcatrua. E falcatrua tão mal</p><p>engendrada que nem é capaz de forjar documentos, tática tão de sua</p><p>índole.</p><p>A fim de dar aos padres reptados uma dose de calmante,</p><p>apresento-lhes o parecer do monge beneditino Estevão Bettencourt: “AS</p><p>AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS NÃO SE EMPENHAM POR DEFINIR A</p><p>AUTENTICIDADE DE TAIS PORTENTOS, NEM MESMO A DOS</p><p>EPISÓDIOS CONCERNENTES À APARIÇÃO DA SENHORA IMACULADA</p><p>NO PORTO DE ITAGUASSÚ, EM 1717... A SANTA IGREJA, DE MODO</p><p>NENHUM, ENTENDE FAZER DE TAIS RELATOS MATÉRIA DE FÉ...” (in</p><p>“PERGUNTE E RESPONDEREMOS”, 71/1963, qu. 5).</p><p>Católico! Não continue enganado! Use a cabeça para raciocinar e</p><p>não vá mais no conto do vigário! O próprio monge beneditino Estevão</p><p>Bettencourt declara que aquilo tudo não é “matéria de fé”. Ele não crê!</p><p>Nem o papa e nem os padres prestam fé aos seus relatos sobre a</p><p>Senhora Aparecida!</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>A SANTA CAP,</b></p><p><b>“CAPITAL MARIANA” DO PAÍS</b></p><p>Elevada, em 1958, à categoria de Arquidiocese, só em 1964</p><p>recebeu o seu arcebispo na pessoa do Cardeal Carlos Carmelo de</p><p>Vasconcelos Motta, até então ocupante do sólio paulopolitano.</p><p>Motta sempre se revelara interessado em promover Aparecida e,</p><p>com habilidade política peculiar ao seu temperamento, conseguiu da</p><p>Santa Sé contemporizasse a nomeação do seu titular, pois desejava ser</p><p>ele o investido no munus de arcebispo da “capital brasileira da fé”.</p><p>Se envidara esforços para a sua instalação como Arquidiocese,</p><p>parecer-lhe-ia de justiça instalar-se ele próprio em seu trono</p><p>arquiepiscopal, embora 6 anos devessem decorrer como sede vacante.</p><p>Idealizara e empenhara-se em transformar Aparecida num dos</p><p>centros católicos mais importantes do mundo.</p><p>Seria nesse intento insuficiente a devoção popular à Senhora</p><p>Aparecida. Aliás, aquela efervescência de fé incrementada pelo IV</p><p>Congresso Eucarístico de São Paulo, celebrado em 1942, fora</p><p>passageiro.</p><p>Como arcebispo de São Paulo, a cuja arquidiocese pertencia a</p><p>simples paróquia de Aparecida, Motta notara na segunda metade da</p><p>década de 40 o decréscimo do número de peregrinos em proporção com</p><p>o aumento populacional do País e com a imensa propaganda</p><p>intensificada através da distribuição, sobretudo às paróquias, de</p><p>imagens fac-símiles.</p><p>Insuficiente a devoção como fundamento para concretizar o seu</p><p>sonho de criar a SANTACAP, à imitação dos grandes e antigos centros</p><p>idólatras do mundo, como Éfeso com a sua Senhora Diana, em cuja</p><p>honra se construíra uma das sete maravilhas do orbe, o Cardeal</p><p>Vasconcelos Motta optou pela construção de um grande e soberbo</p><p>templo. Uma Basílica gigantesca e de ricas proporções arquitetônicas a</p><p>se credenciar ao orgulho do catolicismo brasileiro.</p><p>“O maior templo religioso do mundo, depois da Basílica de São</p><p>Pedro, em Roma!!!”</p><p>A Basílica de São Pedro tem 200 metros de comprimento,</p><p>incluindo-se o pórtico. A de Aparecida tem 170.</p><p>E, depois dela, vem a de São Paulo, em Londres, com 158 metros.</p><p>Esta é seguida do templo de Liverpool, também na Inglaterra, que mede</p><p>154 metros de comprimento. Seguem-se-lhe o Duomo, em Florença, na</p><p>Itália, com 150; o de Colônia, na Alemanha, com 145; o da Imaculada,</p><p>em Washington, EUA, com 137; o Duomo, em Milão, com 135; o templo</p><p>de Notre Dame, Chartres, na França, com 133; o de Sevilha, na</p><p>Espanha, com 129; o de São João de Latrão, em Roma, com 124; o de</p><p>São Paulo, no Brasil, com 100; o de S. Patrik, em Nova Iorque, EUA,</p><p>com 99; o de Santa Maria Maior, em Roma, com 98; o de Beauprais, no</p><p>Canadá, com 80 metros.</p><p>A nova Basílica de Aparecida, quando inteiramente concluída, terá</p><p>170 metros de comprimento por 150 metros de largura, cobrindo um</p><p>espaço de 25.500 metros quadrados.</p><p>Por sonhar alto, o arcebispo aparecidólatra inclui no plano</p><p>completo da obra outros departamentos, inclusive o prédio para a</p><p>emissora radiofônica e de televisão. Em consequência, salta à vista a</p><p>impossibilidade de se construir no cume do antigo Morro dos Coqueiros,</p><p>onde se encontra a atual Basílica, apodada de velha.</p><p>Recorde-se o fato de haver sido esta erigida no alto daquele Morro</p><p>em atenção às exigências da própria Senhora Aparecida, inconformada</p><p>de ficar embaixo e, por isso, “fugia” da capelinha, indo postar-se lá em</p><p>cima. As suas repetidas “fugas” revelaram (?) aos devotos a sua vontade</p><p>de lhe ser dedicada uma capela no cocuruto do outeiro, inaugurada,</p><p>aliás, em 1745, sob o hissopo do vigário José Alves Vilela, ao tempo,</p><p>pároco em Guaratinguetá.</p><p>Esta pequena capela, quando, em fins do século passado, se</p><p>incrementara a devoção aparecídica, se tornara exígua, foi pelo bispo de</p><p>São Paulo, Dom Lino Deodato de Carvalho, substituída por um templo</p><p>no cume do antigo Morro dos Coqueiros.</p><p>Afigurava-se impossível desagradar a “santa” e contrariar-lhe a</p><p>mariana vontade de ser instalada lá em cima da colina, cujos coqueiros</p><p>cederam lugar ao casario que se comprime em suas rampas.</p><p>“Constrói-se o templo noutro lugar... E se depois a imagem</p><p>aparecida não quiser ficar nele?”, decerto refletia o bispo que, aos 8 de</p><p>dezembro de 1888, benzeu a então nova Basílica, hoje reputada velha,</p><p>por ser anacrônica, obsoleta e superada.</p><p>Ao Cardeal Motta, embora se confesse devoto aparecidano, falecem</p><p>aqueles escrúpulos.</p><p>“Como se conseguir tamanha construção lá em cima do Morro dos</p><p>Coqueiros? Se são necessários 400 mil metros quadrados de área?</p><p>Como derrubar todas as casas empoleiradas colina acima? Seria acabar</p><p>com a cidade...”</p><p>A crer-se nos informes clericais, a imagem “milagrosa” saiu do</p><p>lugar, por ela própria escolhido apenas duas únicas e rápidas vezes:</p><p>quando de sua coroação no Rio de Janeiro, em maio de 1931, e, em 14</p><p>de julho de 1945, quando, em São Paulo, esteve numa manifestação</p><p>político-católica.</p><p>“Tirar-se a imagem de lá, de sua querida Basílica, é arriscar-se ao</p><p>desagrado da Senhora”.</p><p>Era isso que se proclamava em anos passados.</p><p>Se o arcebispo aparecidopolitano e empreendedor da nova Basílica</p><p>acreditasse no “milagre” de haver ela própria escolhido o lugar do seu</p><p>trono no topo da colina, esta construção seria lá em cima mesmo. Como</p><p>incorreria em desobediência à Senhora? Jamais! Nem que fosse para</p><p>gastar todos os milhões de cruzados depositados pelos fiéis devotos nos</p><p>cofres aos seus pés instalados, com o fim de cobrir as desapropriações</p><p>da cidade inteira.</p><p>Mas a AURI SACRA FAMES – a sagrada fome de ouro – fala mais,</p><p>muito mais alto do que todos os seus escrúpulos...</p><p>E, como resultado, a edificação nova e descomunal da Basílica em</p><p>outro local, iniciada em 1952, já se encontra acabada.</p><p>O mais interessante, porém, é que a Senhora mudou de opinião.</p><p>Assanhou-lhe a vaidade a grandeza do seu novo templo. Para ela</p><p>transportada, decidiu submeter-se à vontade cardinalícia e se</p><p>acomodou em seu novo altar erigido num elevado octogonal, a 1,5</p><p>metros de altura, com 9 degraus e 10 metros de diâmetro. Ela gosta</p><p>mais do bem-bom das novíssimas instalações...</p><p>Hoje, para evitar qualquer comentário da oposição ou o raciocínio</p><p>de algum devoto mais inteligente, os padres deixaram de mencionar em</p><p>seus relatos aparecídicos a antiga “vontade” (?) da Senhora fujona.</p><p>Nos planos clericais, a nova Basílica, pelas suas proporções</p><p>arquitetônicas e pela sua suntuosidade, deve se constituir no grande</p><p>motivo de atração de romeiros a elevar Aparecida à categoria de</p><p>principal centro de peregrinação do mundo, dignificando este País, o</p><p>mais católico de todos.</p><p>Este estilo românico-moderno cobre uma área construída de</p><p>25.500 metros quadrados, tendo à sua frente a Praça das</p><p>Comemorações de 69 mil metros quadrados, com capacidade para cerca</p><p>de 300 mil pessoas.</p><p>No interior do templo se estendem três naves de 22 x 40 metros</p><p>cada, além das naves deambulatórias ou de circulação de 7 metros de</p><p>largura cada uma num desenvolvimento de 340 metros. As capelas</p><p>sacramentais, onde administram os chamados sacramentos do batismo,</p><p>da confissão, da confirmação, da eucaristia e do matrimônio, são de 22</p><p>x 38 metros cada.</p><p>A torre imponente, levantada na superfície de 20 x 20 metros,</p><p>atinge 100 metros de altura, abrangendo 16 andares, com 336 janelas</p><p>de vidro com caixilhos e venezianas de alumínio e consumiu um milhão</p><p>e meio de tijolos. Dois elevadores com capacidade para 60 pessoas</p><p>transportam os visitantes. Erguida fora do templo, a ele se liga por uma</p><p>galeria de 36 metros de comprimento, 8 metros de largura e 11 metros</p><p>de altura. Como seria impossível deixar de ser, no interior da torre os</p><p>padres instalaram um bar-restaurante e lojas.</p><p>Construída a Basílica em forma de cruz grega, a sua cúpula, como</p><p>uma meia esfera, erguida bem no centro de toda a construção com o</p><p>diâmetro interno de 34 metros e a altura de 60, cobre 2.327 metros</p><p>quadrados e é revestida de alumínio anodizado a lhe fornecer uma cor</p><p>dourada. Esta cúpula sustenta, num pequeno mirante, uma cruz grega</p><p>de 3 metros de altura, sob cujo centro geométrico se eleva sobre 9</p><p>degraus o altar-mor da Basílica, de 10 metros de diâmetro, a ostentar,</p><p>em nicho de ouro, a imagem da Senhora Aparecida, a Padroeira do</p><p>Brasil, recoberta de joias e pedrarias preciosas, onde imensa população</p><p>padece de fome e sofre a carência dos recursos básicos para uma vida</p><p>digna.</p><p>Ao redor deste soberbo altar-mor, em torno da plataforma, se</p><p>enumeram 12 pequenos altares a permitir a celebração simultânea de</p><p>13 missas, o supremo culto idólatra do catolicismo, em homenagem à</p><p>aparecidolatria.</p><p>* * *</p><p>Por considerarem antiquado o método, os padres redentoristas</p><p>responsáveis pela administração da Basílica e pela promoção do</p><p>aparecidismo, hoje em dia, deixaram de utilizar tanto as chamadas</p><p>“santas missões” inculcadas pelo seu fundador, Afonso de Liguori, nos</p><p>estatutos da ordem. Prevalecem-se de meios mecânicos de divulgação,</p><p>como jornal e rádio.</p><p>A Rádio Aparecida, pela sua potencialidade, se emparelha com a</p><p>grandeza material da nova Basílica e se capacita a atender os planos de</p><p>incrementar sempre mais a aparecidolatria.</p><p>Reservaram-se 12 mil metros quadrados dentro da área dos 400</p><p>mil para erguer um prédio dividido em 3 pavimentos.</p><p>O térreo se reserva para um auditório com a capacidade de alojar</p><p>1.500 pessoas, que terão o seu cinema. No 1º pavimento, ficam os</p><p>escritórios, uma capela e o salão nobre destinado às reuniões do Clube</p><p>dos Sócios com cerca de 400 mil arrolados. O 2º andar se destina à</p><p>instalação de todo o equipamento da Rádio Aparecida, que deverá ser a</p><p>mais potente emissora da América Latina, e da futura TV, com 6</p><p>estúdios, um de gravação de peças teatrais e outro de gravação de</p><p>discos e fitas, além da técnica central de comando dos estúdios e da</p><p>discoteca, do departamento técnico e do almoxarifado.</p><p>É a técnica da comunicação superlativamente refinada a serviço da</p><p>massificação do aparecidismo porque, dentro dos prognósticos clericais,</p><p>o brasileiro deve continuar agrilhoado aos seus embustes.</p><p>A SANTACAP, com a sua descomunal Basílica, pretende reviver a</p><p>idade áurea da Senhora Diana, cujo templo se contava entre as sete</p><p>maravilhas do mundo.</p><p>Aliás, em Éfeso, aos 11 de outubro de 431, se deu o início oficial da</p><p>mariolatria com a proclamação do dogma de Maria Mãe de Deus.</p><p>Nesta era intitulada de pós-conciliar, quando muitos ainda supõem</p><p>haver o catolicismo romano se transformado e aberto mão de certas</p><p>doutrinas contrárias à Bíblia, inclusive as relativas a Maria, a religião</p><p>do papa recrudesce e reaviva o culto mariolátrico acrescentando-lhe</p><p>novos dogmas, como o de Maria Mãe da Igreja, que inclui os de Maria</p><p>Co-Redentora, Advogada, Medianeira e Adjutrix, proclamado aos 21 de</p><p>novembro de 1964.</p><p>Recrudesce e cresce o culto mariolátrico entre o povo pobre</p><p>subjugado às suas feitiçarias, prestigiando os santuários marianos,</p><p>centros de romarias e peregrinações.</p><p>O próprio papa Paulo VI, em 13 de maio de 1967, viajou até</p><p>Fátima, em Portugal, com o propósito de oficiar as comemorações</p><p>cinquentenárias daquela Senhora.</p><p>À Aparecida ofertou o romano pontífice uma Rosa de Ouro, trazida</p><p>por um Cardeal “a latere”, a assinalar a passagem dos seus 250 anos.</p><p>Dom Humberto Mozzoni, o núncio papal no Brasil, no dia 5 de julho de</p><p>1969, ano de sua chegada, viajou à SANTACAP no intento de prestar o</p><p>seu culto pessoal à Senhora Aparecida. “Vim à cidade de Aparecida”,</p><p>disse ele, “como todo o povo brasileiro, venerar Nossa Senhora</p><p>Aparecida. E colocar sob sua proteção a minha missão no Brasil” (O</p><p>Estado de S. Paulo, 6 de julho de 1969).</p><p>O Concílio Ecumênico Vaticano II deixou intactas as estruturas</p><p>romanistas sobre as quais simplesmente passou uma caiação a fim de</p><p>lhe dar novos ares. E só!</p><p>Deixou, outrossim, intocáveis os cediços métodos de envolvimento</p><p>político tão do gosto multissecular do clero. Quando, em 1972, o Brasil</p><p>celebrou o sesquicentenário de sua Independência, quis ele vincular-se</p><p>oficialmente à sua programação. E, para se promover, nada melhor do</p><p>que promover a aparecidolatria. Alegou, então, contra todas as</p><p>evidências, haver Pedro I estado em Aparecida com o fim de rezar diante</p><p>da imagem, na oportunidade em que pernoitou em Guaratinguetá,</p><p>quando de sua viagem do Rio de Janeiro a São Paulo, onde proclamara</p><p>dias seguintes a Independência de nossa Pátria.</p><p>Desprovido de qualquer pejo, reivindicou o clero a passagem por</p><p>Aparecida do coração de Dom Pedro I quando, em 1972, foi de Portugal</p><p>trazido em definitivo para o Brasil.</p><p>Desprovido de qualquer pejo e sem o receio de ser desmascarado,</p><p>porque o povo evita o trabalho de raciocinar, pois em 1822 nada existia</p><p>em Aparecida além da pequenina e tosca capela no alto do Morro dos</p><p>Coqueiros, construída pelo ganancioso padre Vilela. Aparecida</p><p>continuava ainda incógnita do beatério. Aparecida era ainda o Morro</p><p>dos Coqueiros. E só Morro dos Coqueiros.</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>A ROSA DE OURO</b></p><p>No dia 15 de agosto de 1967, ano comemorativo do 250º</p><p>aniversário do encontro da imagem de terra cota no porto de Itaguassú,</p><p>a Basílica de Aparecida recebeu das mãos do Cardeal Amleto Giovanni</p><p>Cicognani, legado “a latere” de Paulo VI, uma ROSA DE OURO,</p><p>munificência do sumo pontífice. Esta ocorrência serviu para assanhar a</p><p>aparecidolatria. Mobilizaram-se todos os recursos a fim de assinalar o</p><p>evento com estrepitosas solenidades.</p><p>Esculpida pelo prof. Mário de Marchis, constituiu-se numa jóia.</p><p>Dois grandes ramos com folhas de ouro se entrelaçam até ao vértice</p><p>onde se desabrocha a rosa, também de ouro. No lugar do pistilo da rosa</p><p>engasta-se um opérculo, uma cápsula, que contém bálsamo do Peru e</p><p>pó de almíscar, significando a fragrância da rainha das flores. Entre os</p><p>dois ramos encontra-se esculpido o emblema de Paulo VI, pois ambas, a</p><p>mariolatria e a papolatria, andam de parelha. E na base lê-se a seguinte</p><p>inscrição: “Paulus VI PM – Apparitiopolitanae aedi sacrae B.M.Virgini</p><p>Imm. – DD. III Non. Mar. A + MCMLXVII”.</p><p>A outros santuários marianos, como Guadalupe, Fátima e Lourdes,</p><p>o pontífice Montini tem, outrossim, contemplado com o semelhante</p><p>presente régio.</p><p>Nós, os brasileiros conscientes da espoliação sofrida pela nossa</p><p>Pátria quando, ao tempo da sua Civilização, os clérigos carregaram o</p><p>nosso ouro e transformaram Portugal num mero entreposto na</p><p>execução dos seus planos de extorsão e chantagem, carreando essa</p><p>nossa riqueza para os depósitos do romano pontífice; nós, os brasileiros</p><p>conscientes, sentimo-nos indignados com este gesto do papa, pois</p><p>desejamos que, em nome da Justiça, ele repare os crimes praticados</p><p>contra o Brasil, devolvendo todo o nosso “metal precioso” guardado nos</p><p>seus cofres vaticanos.</p><p>Dispensaríamos de bom grado o envio da ROSA DE OURO feita</p><p>com as nossas próprias riquezas há séculos de nós roubadas.</p><p>Se esse presente se constitui num sarcasmo à Nação Brasileira</p><p>espoliada em seus bens naturais pelo clero romanista, a ROSA DE</p><p>OURO expressa sobremodo o contexto católico-romano de todas as</p><p>eras.</p><p>Com efeito, expressa o catolicismo pós-conciliar, ainda mais</p><p>alvorotado na mariolatria, porque, ao benzer na Capela Sixtina, aquela</p><p>joia, em 5 de março de 1967, quando a liturgia romana assinalava o IV</p><p>Domingo da Quaresma, chamado Dominica Laetare ou Domingo das</p><p>Rosas, o pontífice declarou na presença de uma representação</p><p>brasileira: “No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, ela [a rosa] dará</p><p>testemunho de nossa constante oração à Virgem Santíssima para que</p><p>interceda junto de seu Filho pelo progresso espiritual e material do</p><p>Brasil... Vamos a Maria para chegar a Jesus. Amando desse modo Nossa</p><p>Senhora, poderemos compreendê-la em sua real grandeza e, através</p><p>dela, chegaremos ao Cristo, filho de Deus”.</p><p>Dispensam-se profundos conhecimentos bíblicos para se constatar</p><p>à luz do Evangelho os absurdos desse pronunciamento do papa.</p><p>* * *</p><p>Se as palavras pontifícias proferidas na oportunidade da bênção da</p><p>ROSA DE OURO demonstram a relutância, a procrastinação, do</p><p>catolicismo na idolatria, apesar da farta propaganda de suas reformas</p><p>levadas a efeito pelo Concílio Ecumênico Vaticano II; se o envio dessa</p><p>jóia é um insulto do clero romano ao Brasil, vilipendiado e espoliado por</p><p>ele desde os primórdios de sua Civilização, quando aqui aportaram os</p><p>primeiros missionários do embuste, a ROSA DE OURO comprova outra</p><p>vez ser o catolicismo, embora rotulado com terminologia bíblica, a</p><p>continuação e a sustentação do paganismo antigo.</p><p>Catolicismo e paganismo se equivalem porque são idênticos. Ou</p><p>melhor, o catolicismo é o nome atual do paganismo encarregado de</p><p>enxovalhar os vocábulos mais sagrados, inclusive o Nome Sacrossanto</p><p>de Jesus Cristo.</p><p>Onde terá ido buscar o catolicismo a prática de se oferecerem</p><p>Rosas de Ouro senão no paganismo antigo?</p><p>Efetivamente, na longínqua antiguidade, o paganismo celebrava a</p><p>chegada da primavera e a uberdade da terra com típicas festas</p><p>populares e cerimônias religiosas aos seus deuses, destacando-se as</p><p>procissões, quando o povo levava braçadas de flores e as depositava nos</p><p>altares dos seus templos.</p><p>O catolicismo, ao encampar quase todas as práticas do seu</p><p>antecessor pagão, adotou também essas comemorações. Na Idade</p><p>Média, quando o romantismo usufruiu o seu apogeu, recebia-se a</p><p>primavera como a vitória sobre o inverno com procissões presididas por</p><p>sacerdotes e bispos, em que os fiéis desfilavam portando flores colhidas</p><p>nos campos e jardins, cristalizando-se assim o costume pagão.</p><p>No século X, a festa passou a ser celebrada no IV Domingo da</p><p>Quaresma, Dominica Laetare, que sempre cai no princípio da primavera</p><p>na Europa. Este domingo se apresenta como um parêntese de alegria</p><p>no tempo penitencial da Quaresma, o período precedente à semana</p><p>chamada santa.</p><p>Neste dia, o papa em Roma presidiu a procissão das rosas – daí o</p><p>domingo se cognominar também o Domingo das Rosas – levando uma</p><p>ROSA DE OURO com a determinação de oferecê-la a altos dignatários,</p><p>igrejas ou instituições religiosas.</p><p>Encontra-se uma referência documental do ano de 1049 do fato de</p><p>haver o papa Leão IX lembrado “a obrigação determinada ao mosteiro</p><p>das religiosas de Santa Cruz de Tulle (Alsácia), em recompensa de terem</p><p>sido isentas da jurisdição do bispo local e sujeitas diretamente ao sumo</p><p>pontífice, do envio anual de uma Rosa de Ouro ou de doze onças do</p><p>precioso metal” – que o papa destinaria, posteriormente, a eventuais</p><p>ofertas.</p><p>A prática de se oferecer a Rosa de Ouro a santuários, catedrais,</p><p>igrejas, dignatários eclesiásticos, príncipes, reis, imperadores, firmou-se</p><p>como tradição e multiplicou-se enormemente durante o período de</p><p>permanência dos papas em Avinhão (1305-1378). Dessa época até o</p><p>século XV, quando se compôs a fórmula de sua bênção especial,</p><p>expressando os seus simbolismos, até o século XV, a dádiva consistia</p><p>apenas em uma rosa que, frequentemente, tinha também uma pedra</p><p>preciosa incrustada.</p><p>A partir desse século, especialmente depois do papa Sixto V (1471-</p><p>1484), acrescentaram-se-lhe ramos, folhas e botões, mantendo-se, com</p><p>frequência, as incrustações de pedras de rara beleza e alto valor.</p><p>Têm sido oferecidas rosas valiosíssimas. Sabe-se lá quanto ouro</p><p>brasileiro, transubstanciado nessas flores, já anda espalhado mundo</p><p>afora, enquanto nosso País se submeteu a ingentes sacrifícios na ânsia</p><p>e na busca de melhores condições, que o libertem do</p><p>subdesenvolvimento.</p><p>Em 1886, Leão XIII, num impulso escandaloso de munificência</p><p>perdulária, ofereceu à Rainha Cristina, regente da Espanha, uma Rosa</p><p>de Ouro composta de 9 flores, 12 botões e 100 folhas – tudo em ouro –</p><p>sobre um vaso artisticamente trabalhado.</p><p>E sendo a Aparecida um capítulo integrante da estrutura idólatra</p><p>do catolicismo, fica-lhe bem uma Rosa de Ouro, reminiscência de</p><p>antigas práticas pagãs...</p><p>Com a rósea e áurea honorificência, “o papa deseja honrar a</p><p>riqueza espiritual do Brasil”. Ofereceu-a ao santuário de Aparecida por</p><p>se concentrar no culto a Maria toda essa riqueza. Sua entrega, a fazer</p><p>jus ao seu valor intrínseco, ao seu simbolismo e à sua finalidade,</p><p>deveria revestir-se de grande pompa.</p><p>Começaram estas com a especial distinção de ser o portador da</p><p>preciosa jóia o Cardeal Amleto Giovanni Cicognani, designado por Paulo</p><p>VI o seu legado “a latere” para vir de Roma ao Brasil investido no</p><p>munus de, em seu nome, depositá-la no altar da Senhora de terra cota.</p><p>O clero mobilizou todo o seu arsenal de recursos no sentido de</p><p>recepcionar, à altura de sua dignidade, o Cardeal legado. Em sendo,</p><p>outrossim, o papa chefe de um Estado, o Vaticano, cabia ao Governo</p><p>Brasileiro a tarefa de distinguir o “nobre” representante com as</p><p>honrarias atribuídas aos chefes de Estado.</p><p>A sagacidade do clero é inexcedível... Juntaram-se dois</p><p>acontecimentos: o religioso e o político. Entrelaçaram-nos os padres</p><p>porque, na conformidade dos seus propósitos, o acontecimento religioso</p><p>do 250º aniversário de Aparecida deveria provocar um acontecimento</p><p>político a envolver as mais destacadas autoridades da Nação.</p><p>Governadores estaduais, chefes militares, ministros e o próprio</p><p>Presidente da Repúlica, o Marechal Costa e Silva, lá compareceram no</p><p>dia 15 de agosto de 1967.</p><p>O pontífice, o soberano do clero, ao enviar a ROSA DE OURO como</p><p>símbolo religioso, aproveitou a oportunidade para, como chefe de</p><p>Estado do Vaticano, estreitar relações políticas com os políticos</p><p>brasileiros. Nesse intento, pois, ofereceu ao Presidente Costa e Silva um</p><p>crucifixo de ouro trabalhado, do século XIX, que pertencera a um</p><p>célebre poeta francês. Esta peça riquíssima fica assentada num</p><p>pedestal de oliveira.</p><p>Ao Governador Abreu Sodré, de São Paulo, enviou uma medalha</p><p>também de ouro.</p><p>Quanto ouro! E se propala a notícia sobre a pobreza dos padres...</p><p>O presidente da República compareceu. Fizera-se acompanhar de sua</p><p>esposa. Blindara-o rígida segurança sob a responsabilidade de 1.800</p><p>policiais.</p><p>Por acaso faltaria à Senhora Aparecida poder para protegê-lo? De</p><p>fato, alguns incidentes provocaram desapontamentos.</p><p>O Presidente chegou de avião ao aeroporto da Escola de</p><p>Especialistas da Aeronáutica de Guaratinguetá. Muitos jornalistas o</p><p>aguardavam. À última hora, porém, cancelou-se o valor das credenciais</p><p>fornecidas pelo Comando da Escola e os rapazes da imprensa ficaram</p><p>impedidos de se aproximarem do Supremo Mandatário da Nação.</p><p>Na Via Dutra, porque o legado do papa fora de automóvel de São</p><p>Paulo a Aparecida, 7 quilômetros antes de S. José dos Campos, três dos</p><p>carros da comitiva do Cardeal se chocaram causando vítimas.</p><p>A grande massa popular postada fora da Basílica no aguardo do</p><p>pontífice “a latere”, sofreu a inclemência da chuva intermitente e</p><p>imprevista. E o acidente automobilístico provocou o atraso da chegada</p><p>do cortejo cardinalício, obrigando os devotos à penitência mais</p><p>prolongada das intempéries meteorológicas.</p><p>Estas ainda motivaram, à última hora, alterações em todo o</p><p>programa.</p><p>Os aborrecimentos, todavia, foram um pouco compensados com</p><p>alguns incidentes jocosos.</p><p>A Folha de São Paulo (16 de agosto de 1967) relata: “Enquanto o</p><p>cardeal-legado não chega, o padre Antonio Siqueira, vigário da Basílica,</p><p>fica no microfone. É quem provoca alguns sorrisos do Marechal e</p><p>muitos da assistência. Seu apelido é “Dom Camilo”, por sua semelhança</p><p>física e modos “acaipirados” de se dirigir ao público. Durante uma hora</p><p>fez o povo dar vinte vivas a Nossa Senhora Aparecida, ao Presidente, ao</p><p>cardeal-legado, às autoridades, a todo mundo. Depois da cerimônia,</p><p>voltaria a puxar vivas e alertar, pelo microfone, os romeiros sobre o</p><p>perigo de ladrões por lá”.</p><p>É! Ao Exército sobravam razões quando montou um dispositivo</p><p>policial tão rígido em torno da pessoa do Presidente.</p><p>Se, junto da Senhora Aparecida, há tantos ladrões que em uma</p><p>solenidade importantíssima o vigário da Basílica se vê na contingência</p><p>de prevenir os fiéis contra os “lanceiros”, por que confiar na “santa”? Se</p><p>ela não protege os seus devotos dos ladrões, acaso protegeria o</p><p>Presidente de algum terrorista?</p><p>Ainda em seu exemplar de 16 de agosto de 1967, a Folha de São</p><p>Paulo conta: “Durante a cerimônia religiosa, Costa e Silva saiu do seu</p><p>ar sério e compenetrado. Um padre, junto com Dom Antonio Macedo,</p><p>lhe trouxe, em pergaminho, a ata da solenidade da entrega da Rosa de</p><p>Ouro”. Queria seu autógrafo mo pergaminho, depois pediria o de todas</p><p>as autoridades civis ali presentes...</p><p>O Presidente não conseguiu escrever com a pequenina caneta,</p><p>especial para tinta nanquim. E borrou a sua assinatura depois de</p><p>várias tentativas. Rindo, disse ao padre que “quando virem isso, vão</p><p>pensar que o Presidente era analfabeto”.</p><p>A “sagrada fome de riquezas” rói o coração do clero. Dinheiro é a</p><p>sua máxima preocupação. Enquanto fotógrafos e cinegrafistas, durante</p><p>as solenidades, procuravam fixar o legado papal nos mais diversos</p><p>ângulos, o então núncio apostólico, Dom Sebastião Baggio, comentou</p><p>em italiano: “Se cada foto valesse um dólar, V. Excia. seria milionário”.</p><p>Exposta na Basílica de Aparecida, junto com a suntuosidade do</p><p>templo e junto com a imagem, o móvel central de tudo, a Rosa de Ouro,</p><p>“símbolo de Maria, a Rosa Mística, invocada na Ladainha Lauretana”, se</p><p>tornou também objeto de culto.</p><p>Diante dela, os pobres devotos se ajoelham e através dela almejam</p><p>obter bênçãos da padroeira.</p><p>Com os intestinos roncando de fome se prostram diante do ouro...</p><p>Jesus multiplicou pães para saciar os famintos e o papa multiplica</p><p>rosas de ouro para, insultando a pobreza, agrilhoar as almas na</p><p>escravidão da idolatria.</p><p>Esquece-se o papa do precioso sangue de Cristo, o Cordeiro</p><p>Imaculado e Incontaminado... E exibe ouro como se o ouro pudesse</p><p>resgatar o pecador de sua vã maneira de viver. “Não foi mediante</p><p>cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do</p><p>vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo</p><p>precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o</p><p>sangue de Cristo” (1ª Pedro 1.18-19).</p><p>Ao mencionar a “vã maneira de viver” ou “fútil procedimento”,</p><p>o apóstolo Pedro se referia ao culto de imagens taxado pela Bíblia com</p><p>as expressões mais contundentes como mentira, idolatria, falsidade,</p><p>engano, adultério, prostituição e vaidade.</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>OS MILAGRES</b></p><p><b>DE APARECIDA</b></p><p>O melhor processo criado pelo inferno para enganar os</p><p>inadvertidos, anestesiar a consciência do pecador e confundir a pureza</p><p>límpida do Evangelho foi o dos “prodígios miraculosos”.</p><p>O milagre autêntico só pode ser realizado pelo poder de Deus, pois</p><p>se trata de um fenômeno que se dá além ou acima das leis da natureza,</p><p>mudando o seu curso normal num caso particular.</p><p>Jesus, ao praticar muitos milagres, tinha em mira patentear a Sua</p><p>Divindade. Nicodemos mesmo reconheceu-a por isso. “Ninguém pode</p><p>fazer estes sinais que Tu fazes, se Deus não estiver com ele” (João</p><p>3.2).</p><p>O cristão aceita o milagre, porém, dentro das normas da Bíblia, a</p><p>sua Única e Exclusiva Regra de Fé e Prática Religiosa.</p><p>Portanto, todo o prodígio contrário às normas e aos ensinamentos</p><p>da Revelação Divina contida na Bíblia, não procede de Deus. Com</p><p>efeito, Deus ameaça com terríveis castigos aqueles que acrescentarem</p><p>ou retirarem dela qualquer coisa. “A todo aquele que ouve as palavras</p><p>da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer</p><p>acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e,</p><p>se alguém tirar qualquer cousa das palavras do livro desta profecia,</p><p>Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das</p><p>cousas que se acham escritas neste livro” (Apocalipse 22.18-19).</p><p>Ninguém tem o direito de acrescentar nada à Palavra de Deus;</p><p>quem o fizer é mentiroso. “Nada acrescentes às Suas palavras, para</p><p>que não te repreenda e sejas achado mentiroso” (Provérbios 30.6).</p><p>Em matéria religiosa, tudo o que estiver fora da Bíblia é um acervo</p><p>de mentiras.</p><p>Satanás tem muito interesse em perverter as almas, apresentando-lhes</p><p>doutrinas espúrias, contrárias à Revelação de Deus. Os seus sequazes</p><p>andam soltos, fazendo prodígios até em Nome de Deus!</p><p>Relativamente a estes é que Jesus advertiu: “Muitos Me dirão</p><p>naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome, e</p><p>em Teu Nome não expulsamos demônios e em Teu Nome não</p><p>fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca</p><p>vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade”</p><p>(Mateus 7.22-23).</p><p>Esses prodígios são iniquidade!!! Mesmo feitos em Nome de Deus,</p><p>mas contra a Sua Santíssima Vontade revelada na Bíblia!</p><p>É uma iniquidade o que o clero pratica no Brasil, ludibriando o</p><p>povo!</p><p>A Bíblia é categórica em proclamar: “Há um só Deus e um só</p><p>Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1ª</p><p>Timóteo 2.5).</p><p>A Bíblia é peremptória ao anunciar: “Jesus se tem tornado fiador</p><p>de superior aliança... por isso, também pode salvar totalmente os</p><p>que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por</p><p>eles” (Hebreus 7.22, 25).</p><p>A Bíblia, repito, é explícita ao anunciar: “Se alguém pecar, temos</p><p>um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. E Ele é a</p><p>propiciação pelos nossos pecados” (1ª João 2.1-2).</p><p>Todo o Novo Testamento revela a Total Suficiência de Jesus Cristo,</p><p>como Salvador, Mediador e Advogado.</p><p>Enganaram-se muitos evangélicos ao supor que o romanismo com</p><p>o seu Concílio Ecumênico Vaticano II estaria disposto a reformar suas</p><p>doutrinas nefastas, aproximando-se da Palavra de Deus e aceitando a</p><p>Jesus Cristo como Único e Todo-Suficiente Salvador, Mediador,</p><p>Intercessor e Advogado.</p><p>O romanismo, porém, conformou os seus velhos dogmas,</p><p>contrários à Bíblia e engendrou outros...</p><p>Negando ao nosso bendito Salvador a exclusividade restrita e</p><p>consequente de todos aqueles atributos, em discrepância absurda da</p><p>Bíblia, exalta Maria como advogada, auxiliadora, protetora, medianeira,</p><p>aberrando dos ensinamentos claros de Deus.</p><p>Engajada nesse mesmo torvelinho de heresias está a Senhora</p><p>Aparecida sobre quem o Cardeal Vasconcelos Motta, arcebispo de sua</p><p>Arquidiocese, escreveu, em 1º de janeiro de 1967, para comemorar o</p><p>250º aniversário de falcatrua, uma carta pastoral, classificada pelo</p><p>chaleirismo do órgão católico “O São Paulo” (22 de janeiro de 1967)</p><p>como “um tesouro de magistério”.</p><p>Nesse “tesouro de magistério” – magistério do inferno porque</p><p>absolutamente contrário à Revelação Divina e ignominiosamente</p><p>depreciador de Jesus Cristo! – nesse “tesouro de magistério”, repito,</p><p>falando da Senhora Aparecida, como medianeira, advogada e</p><p>intercessora, saiu-se o cardeal aparecidopolitano com esta heresia</p><p>blasfema: “Ora, intercedendo por nós, embora pecadores, a maior</p><p>santidade, o maior nome e a maior dignidade, como poderá resistir a</p><p>Justiça Divina ou negar a Sua Misericórdia a uma tão forte, suave e</p><p>poderosa intercessão? Intercessão é o meio entre dois extremos; para ser</p><p>poderosa e eficaz, há de tocar ambos: Deus, a quem intercede, e os</p><p>pecadores, por quem intercede. E a Senhora posta entre Deus e os</p><p>pecadores, quão chegada é a um e a outro extremo? É tão chegada a</p><p>Deus que só lhe falta ser Deus: é tão chegada aos pecadores que só lhe</p><p>falta o pecado”.</p><p>Confrontem-se estas expressões pós-conciliares com a doutrina de</p><p>Deus demonstrada nos versículos bíblicos acima citados. São</p><p>incompatíveis!</p><p>Torna-se evidente que os “milagres” da Aparecida não procedem do</p><p>poder de Deus porque não são consentâneos com a Sua vontade</p><p>expressa em Sua Revelação, a Bíblia Sagrada.</p><p>Procedem, sim, do inferno para perverter as almas! Constituem-se</p><p>na marca da apostasia!!!</p><p>Os seus pregoeiros e divulgadores se aliam com os falsos profetas</p><p>referidos por Jesus Cristo: “Surgirão falsos cristos e falsos profetas</p><p>operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os</p><p>próprios eleitos” (Mateus 24.24).</p><p>A religião dos crendeiros aparecidanos consiste em fazer</p><p>promessas e esperar milagres.</p><p>Anestesiados pelas mentiras ridículas com que os padres os</p><p>ludibriam, por qualquer pretexto, fazem seus votos à “santa” pescada</p><p>em Itaguassú.</p><p>A excêntrica “sala de milagres” revela como são entorpecidos na</p><p>prática de uma religião de fábulas e embustes.</p><p>O devoto faz a sua promessinha de mandar uma fotografia para ser</p><p>exposta na “sala dos milagres”, mas, ao mesmo tempo, coloca na pereba</p><p>a pomada que o “doutor” receitou. Quando sara, foi milagre de</p><p>Aparecida. Se não melhora, o médico é que não presta!</p><p>A moça se apavora com a possibilidade de ficar solteira e embarca,</p><p>para se livrar dessa conjuntura, no primeiro bonde que aparece; e</p><p>manda as tranças dos seus cabelos, como ex-votos, para serem</p><p>dependuradas na “sala dos milagres”. Quem lucra são os padres porque</p><p>vendem caríssimo aos fabricantes de perucas...</p><p>Um time de futebol sagra-se campeão de qualquer torneio, os seus</p><p>jogadores vão, em romaria, levar à “incomparável” as esmolas das</p><p>promessas.</p><p>No Concurso de Miss Brasil de 1956, ouvi pelo rádio o General</p><p>Porfírio da Paz, devotíssimo aparecídico, invocar as bênçãos da Senhora</p><p>Aparecida em favor das beldades semi-nuas.</p><p>* * *</p><p>Durante três anos frequentei assiduamente a Basílica e jamais vi</p><p>um milagre...</p><p>Milagre, milagre mesmo, isto é, ressuscitar um morto, como Lázaro</p><p>(João 11.1-45), dar vista a um cego de nascimento (João 9.1-7), fazer</p><p>aparecer um braço no lugar do amputado, colocar um pulmão novo no</p><p>lugar do extraído... ela nunca fez!</p><p>A Senhora Aparecida é tão incapaz em matéria de milagre que é</p><p>uma coitada! Garanto que, se cair do nicho, espatifar-se-á no chão!!!</p><p>A sua cidade está cheia de aleijados, estropiados e cegos a</p><p>mendigar pela ruas. Se os padres abastados de ouro e dinheiro não os</p><p>socorrem porque são avarentos, a Senhora Aparecida, de sua parte,</p><p>nem lhes dá atenção aos gemidos.</p><p>Ela é tão coitada que não tem poder nem de curar as lombrigas às</p><p>crianças dos seus devotos. Por isso, a emissora faz propaganda de</p><p>vermífugos.</p><p>Frustra-se o diabético que se socorre de sua valia... os padres da</p><p>Basílica, então, reconhecem-na tão fraquinha que, por meio do seu</p><p>jornal, lhe recomenda o “copo medicinal”.</p><p>Reconhecem-na tão ineficiente que, aos devotos alcoólatras,</p><p>aconselham produtos farmacêuticos.</p><p>O “Santuário de Aparecida”, órgão “oficial da Basílica Nacional de</p><p>Nossa Senhora Aparecida”, desapontou-se tanto com a impotência da</p><p>“incomparável” milagrenta que, a par da propaganda e desengonçadas</p><p>páginas, abriu um “Consultório de Medicina Caseira”, sob a</p><p>responsabilidade do Frei Esculápio.</p><p>Ainda mais desapontados devem estar os seus devotos com a</p><p>retumbante demonstração de impotência da “incomparável senhora”</p><p>verificada na oportunidade da fuga da ursa “Negrito” de sua jaula.</p><p>Os supersticiosos cismam com o dia 13 e pior ainda quando cai</p><p>numa sexta-feira. Para aumento do medo deles, o fato ocorreu no dia 13</p><p>de setembro, sexta-feira, de 1968.</p><p>Um cidadão aparecidólatra, residente em Avaré, Estado de São</p><p>Paulo, leu este fato numa das edições antigas deste livro. Revoltado,</p><p>quis uma entrevista comigo. Interrogado sobre a fonte de informação a</p><p>respeito, retruquei-lhe com a pergunta sobre o jornal que considerava</p><p>mais sério e absolutamente idôneo em suas notícias.</p><p>Respondeu-me ser “O Estado de S. Paulo”, “um dos jornais mais</p><p>importantes do mundo”.</p><p>Eis o relato desse órgão da imprensa paulista em seu exemplar de</p><p>14 de setembro de 1968: “A ursa ‘Negrito’ escapou ontem de manhã de</p><p>sua jaula no Zoológico de Aparecida do Norte, impôs à cidade três horas</p><p>de pânico e medo, e acabou sendo capturada graças à habilidade do</p><p>‘capitão Álvaro’, domador do Circo Berlim, ora se exibindo na cidade.</p><p>Uma guarnição do Corpo de Bombeiros e tropas da Força Pública e da</p><p>Escola de Aeronáutica foram enviadas com urgência ao local”.</p><p>Depois de pormenorizar a fuga, prossegue o órgão: “A notícia</p><p>espalhou-se, rápida, pela cidade, causando pânico. O socorro veio</p><p>rápido também: Corpo de Bombeiros, soldados da Força Pública e da</p><p>Escola de Aeronáutica da FAB, e todos os que supunham ter condições</p><p>de ajudar. Evitou-se atirar em ‘Negrito’, mas o trabalho para recapturála foi exaustivo e cheio de perigos. Por volta de meio-dia e meia, todos já</p><p>estavam ficando exaustos e desalentados, quando o domador ‘Capitão</p><p>Álvaro’, usando o laço com habilidade, conseguiu imobilizar a fera.</p><p>Sangrando um pouco no focinho, ‘Negrito’ voltou à jaula, vigiada, agora,</p><p>com atenção redobrada”.</p><p>Porque a mobilização de tantas forças? Por que tamanho aparato</p><p>bélico?</p><p>Lá não estaria a “santa” Aparecida para proteger os habitantes da</p><p>cidade onde se instalou o seu trono? Não é ela a “incomparável”</p><p>protetora?</p><p>Acaso assustara-se a Cidoca com os 2 metros de altura e os 480</p><p>quilos de peso da fera, que come, por dia, 40 quilos de polenta, 20 de</p><p>maçãs, 5 de verduras e um litro de mel?</p><p>A “incomparável” protetora nem se apiedou do pobre veadinho</p><p>campeiro estraçalhado pela ursa que, na hora da fuga, o arrancou da</p><p>jaula.</p><p>Porque nenhum aparecidense confia realmente na “santa”, o alívio</p><p>só aconteceu quando todos se certificaram do reenjaulamento do</p><p>animal feroz.</p><p>A Senhora Aparecida, no entanto, foi desmoralizada na sua</p><p>impotência com a manchete de alguns jornais: “Ursa causa três horas</p><p>de pânico” (O Estado de S. Paulo, de 24 de setembro de 1968); “Diabo</p><p>esteve à solta 3 horas em Aparecida do Norte” (Diário da Noite, de igual</p><p>data).</p><p>Em Aparecida se concentram, por ser excelente mercado,</p><p>numerosos vendedores de bilhetes de loteria federal. Preferem os</p><p>devotos-romeiros fazer a sua fezinha na SANTACAP porque, quem sabe,</p><p>o palpite será abençoado pela “incomparável” Senhora com sorte</p><p>grande. No dia da fuga de ‘Negrito’, todos os gasparinos foram vendidos</p><p>e os bilheteiros ficaram impossibilitados de atender o enorme volume da</p><p>procura. O resultado da loteria, porém, desapontou os apostadores: não</p><p>“deu urso”!</p><p>A SANTACAP é o reduto da idolatria com todas as suas trágicas</p><p>consequências.</p><p>Como IDOLATRIACAP é ROUBOCAP. EXPLORAÇÃOCAP.</p><p>MISÉRIACAP. PROSTITUIÇÃOCAP. DESGRAÇACAP.</p><p>Os ladrões e marginais agem dentro e fora da Basílica. Lá estão os</p><p>lanceiros batendo carteiras. E que autoridade têm os padres</p><p>redentoristas se querem coibir semelhantes crimes? Se eles exploram a</p><p>credulidade pública!</p><p>A exploração desbragada campeia no comércio. Nas lojas, inclusive</p><p>dos clérigos, o que controla o preço é a aparência do freguês, que nem</p><p>sempre consegue nota fiscal da mercadoria comprada.</p><p>Faz milagres a Senhora Aparecida? Por que, então, não purifica o</p><p>ar da sua cidade, empestado pelo mau cheiro exalado do Rio Paraíba,</p><p>onde se despeja o esgoto da cidade?</p><p>Porque ela não cura os miseráveis que se arrastam, mendigando,</p><p>pelas ruas, como opróbrio da humanidade? Será que tão dolorido</p><p>espetáculo não a comove?</p><p>Por que ela não faz o milagre de converter os padres em seres mais</p><p>humanos?</p><p>Por que ela não sensibiliza os seus devotos romeiros excitados</p><p>pelas raparigas, em número elevadíssimo, impedindo-os de entrar nos</p><p>bordéis, onde se corrompem os corpos com a sífilis e doenças venéreas?</p><p>Porque ela não regenera essas desgraçadas mulheres traficantes de</p><p>suas próprias carnes? Essas mulheres que se instalam em Aparecida</p><p>exatamente por ocorrer lá maior procura do que a oferta?</p><p>Sim! A responsabilidade de tantas misérias materiais e morais</p><p>recai sobre a idolatria, ensinada, divulgada, incrementada e explorada</p><p>pelo clero...</p><p>* * *</p><p>A Senhora Aparecida é uma “incomparável” ingrata! Permite que</p><p>recaiam sobre a sua cidade e o Vale do Paraíba as piores desgraças</p><p>justamente quando lhe são oferecidas as mais solenes homenagens.</p><p>Não se construiu a sua grande Basílica, um dos templos mais</p><p>soberbos do mundo?</p><p>O povo não tem aumentado as romarias em sua honra, quando em</p><p>multidões se prostra adorante aos seus pés?</p><p>Não lhe foi oferecida uma ROSA DE OURO, símbolo do seu título</p><p>de Rosa Mística e munificência do papa, o cognominado vigário de</p><p>Cristo na terra?</p><p>Para o seu culto o povo pobre não tira da miséria dos seus filhos?</p><p>Ingrata!!! Sim, ingrata, mil vezes ingrata que ela é!!!</p><p>No Vale do Paraíba nunca se ouviu falar em esquistossomose. Mas,</p><p>em 1953 – no ano seguinte ao início das obras da nova Basílica –</p><p>aconteceu o primeiro caso. E hoje a esquistossomose infesta todo o Vale</p><p>do Paraíba. A praga está ali debaixo dos olhos da “miraculosa” Senhora,</p><p>minando a saúde de milhares e milhares de pessoas.</p><p>Já em 1967, no ano da entrega da ROSA DE OURO, o Instituto</p><p>Adolfo Lutz, de Taubaté, informou haver na região da Senhora</p><p>Aparecida 2.161 casos comprovados de doentes de esquistossomose,</p><p>distribuídos da seguinte forma, cidade por cidade: Taubaté, 474;</p><p>Tremembé, 107; Pindamonhangaba, 500; Aparecida, 118; Roseira, 359;</p><p>Guaratinguetá, 40; Lorena, 7; Caçapava, 152; Jambeiro, 30; São José</p><p>dos Campos, 243; Santa Branca, 14; Jacareí, 4; Monteiro Lobato, 2;</p><p>Cachoeira Paulista, 2; Quiririm, 1; e Redenção da Serra, 5.</p><p>Note-se: A incidência do mal se acentua nas cidades mais</p><p>próximas de Aparecida. Roseira, a mais próxima, por exemplo, dentre</p><p>todas, se não é menor, é uma das menores. E, em 1967, apresentou</p><p>359 casos diagnosticados!</p><p>A ingrata recompensou a sua região, em 1968, logo depois de haver</p><p>recebido a rósea e áurea honorificência pontifícia, com uma longa seca.</p><p>Pelo seu poder de “incomparável Senhora”, se vinga dos devotos</p><p>valendo-se até da meteorologia. Em dezembro de 1967, a leitura mínima</p><p>do nível do Rio Paraíba foi de 2,66 metros. Em 1968, no segundo</p><p>domingo de dezembro, o rio tinha seu nível fixado em 1,50 metros,</p><p>caindo no dia 16 para 1,48 metros pela manhã e 1,40 metros à tarde.</p><p>A Barragem de Santa Branca, pertencente ao grupo Light (a grande</p><p>empresa de energia elétrica dos principais centros industriais e</p><p>populacionais do País: São Paulo e Rio de Janeiro) é uma das obras</p><p>reguladoras do Rio Paraíba. Seu objetivo é gerar energia nas usinas que</p><p>integram o aproveitamento do Ribeirão das Lajes, abastecendo várias</p><p>indústrias, como a Usina Siderúrgica Nacional, sediada em Volta</p><p>Redonda. Sua capacidade é de 424 milhões de metros cúbicos por</p><p>segundo e sua vazão média, no local da barragem, é de 78 metros</p><p>cúbicos por segundo. Em 1968, porque os índices pluviométricos foram</p><p>muito abaixo do normal, faltou água para cobrir aquela capacidade,</p><p>provocando enormes prejuízos às populações trabalhadoras da região e</p><p>ao próprio País.</p><p>Se a ingratidão da “santa” se revelou nessa longa estiagem,</p><p>manifestou-se também com o forte temporal desabado durante meia</p><p>hora depois, em 26 de dezembro de 1968, inundando toda a parte baixa</p><p>de Aparecida e derrubando, em consequência, muitas casas. Casas dos</p><p>pobres. Daqueles que conservam afixada na porta ou na parede da sala</p><p>de oração: “Oh, incomparável Senhora...”</p><p>Retribuiu a Senhora o início das obras de sua majestosa e</p><p>arquibilionária Basílica, em 1953, com o início da esquistossomose no</p><p>Vale do Paraíba, a proliferar assustadoramente. Que se cuidem as</p><p>autoridades sanitárias porque, da Senhora Aparecida, os seus devotos</p><p>só podem esperar ingratidão. Que se cuidem estas autoridades porque</p><p>de Aparecida as multidões de romeiros ávidos das “graças”, voltarão</p><p>para suas cidades levando, como desgraçado presente o vírus da</p><p>esquistossomose...</p><p>Retribuiu a Senhora a ROSA DE OURO com aquela longa estiagem</p><p>e com a tromba d’água.</p><p>Terá a ingrata retribuído também a criação de sua Arquidiocese?</p><p>É claro! Em 1958, o ano da instalação da Arquidiocese de</p><p>Aparecida, aconteceu no Vale um estado de calamidade pública com a</p><p>proliferação da raiva demosdina (semelhante à raiva canina, conhecida</p><p>também como “hidrofobia”). É uma doença infecto-contagiosa e se inclui</p><p>entre as zoonoses, isto é, transmite-se dos animais ao homem,</p><p>tornando-se letal. Primariamente, é transmitida por morcegos</p><p>hematófagos (que se alimentam de sangue). Pode, ainda, ser</p><p>transmitida por outras espécies de morcegos, como os insetívoros</p><p>(devoradores de insetos) e frugívoros (que se alimentam de frutos).</p><p>Uma das características do vírus é o seu tropismo especial pelo</p><p>sistema nervoso (aloja-se de preferência nos centros nervosos da vítima)</p><p>e, aí, em seu reduto preferido, não pode ser combatido e o enfermo</p><p>(animal ou pessoa) morre.</p><p>O único combate à enfermidade é o preventivo por meio de séria</p><p>profilaxia porque, uma vez manifestada, é impossível a sua cura.</p><p>Rebanhos de gado, em todo o Vale do Paraíba, ali nos redutos da</p><p>“milagrosa”, foram dizimados. Muitas famílias se cobriram de luto com</p><p>a morte de seus membros, embora, desesperadas, clamassem valimento</p><p>da ingrata “incomparável protetora”...</p><p>Em 1968, além da estiagem e da tempestade, os focos de</p><p>morcegos, portadores do vírus da demosdina, cooperaram com a</p><p>ingrata, cuja Basílica havia sido enriquecida com a ROSA DE OURO,</p><p>espalhando outra vez o terror nas regiões aparecídicas.</p><p>A Senhora Aparecida faz-nos lembrar o mandamento do Senhor:</p><p>“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do</p><p>que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas</p><p>debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque</p><p>Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos</p><p>pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Me</p><p>aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que Me amam e</p><p>guardam os Meus mandamentos” (Êxodo 20.4-6).</p><p>Deus não tem o culpado por inocente. “Não inocenta o culpado”</p><p>(Êxodo 34.7). E a Sua Glória não a dá a outrem. “A Minha glória não a</p><p>dou a outrem” (Isaías 48.11). Nem à Senhora Aparecida! E muito</p><p>menos à Senhora Aparecida!!!</p><p>A “santa” aparecida no Porto de Itaguassú, em 13 de outubro de</p><p>1717, foi um estratagema do falsário clérigo José Alves Vilela. A sua</p><p>trapaça, porém, foi tão mal feita que o clero, nesse legado de abusões,</p><p>não encontrou ainda elementos para transformar a fraude em matéria</p><p>de fé. Até mesmo para esconder a estátua disforme, cobre-a, de alto a</p><p>baixo, com um manto azul, preso com a coroa de ouro, o que lhe dá o</p><p>formato de triângulo.</p><p>Apesar de tudo, porém, vão os padres enganando o povo crendeiro.</p><p>A atitude favorável a essa devoção, por parte do clero, visa</p><p>exclusivamente a exploração comercial dos supersticiosos.</p><p>O monge beneditino Estevão Bettencourt, sócio desta empresa de</p><p>especulação da credulidade pública, afirma que “a bem da verdade,</p><p>deve-se notar que tal atitude favorável é independente de qualquer</p><p>pronunciamento da autoridade eclesiástica sobre a genuinidade dos</p><p>prodígios que se narram em torno da Virgem e do santuário de</p><p>Aparecida” (in PERGUNTE E RESPONDEREMOS – 71/1963, qu. 5).</p><p>“A bem da verdade...” Leiam-se de novo as declarações do monge</p><p>Bettencourt!</p><p>Que coisa!!! Os reverendos proclamam tanto a eficácia da devoção</p><p>à Aparecida de terra cota, divulgam os seus “milagres” e expõem, em</p><p>sala adequada, tantos ex-votos e não podem sair desta: nem esses</p><p>“milagres” merecem qualquer pronunciamento oficial sobre a sua</p><p>genuinidade...</p><p>Pestes, tempestades, doenças, secas, a “ingrata” não pode</p><p>impedir... E permite – o que é pior de tudo – sejam assim ludibriados</p><p>os seus devotos! É mesmo uma trapaça essa Senhora de terra cota!</p><p>Desde menino, ouvi muitas vezes da libertação de um escravo na</p><p>hora de ser preso ao tronco, retalhado com chicote em castigo de sua</p><p>fuga. Foi mentira! Isso não aconteceu.</p><p>Se quem nega a verdade desse episódio fosse um evangélico, logo</p><p>sofreria insultos dos carolas fanáticos. Mas quem diz ser isso uma</p><p>mentira, uma lenda fantasiosa, é o devoto Fred Jorge, em seu livro:</p><p>“APARIÇÃO E MILAGRES DE NOSSA SENHORA APARECIDA” (Editora</p><p>Prelúdio Ltda., S. Paulo, 1954). Este livro foi sacram entado com o</p><p>Imprimatur que, por delegação do cardeal e sob a chancela da Cúria</p><p>Metropolitana, lhe apôs o cônego J. Lafayette, posteriormente bispo</p><p>auxiliar da Capital de São Paulo e, em seguida, bispo diocesano</p><p>(“ordinário”) em Bragança Paulista.</p><p>Esse mesmo livro, sacramentado, indulgenciado e “aguabentado”</p><p>por um solene Imprimatur do ordinário paulista, diz que, “para</p><p>enumerar todas as graças concedidas seriam precisos muitos volumes</p><p>de milhares de páginas...” (página 20). Propõe-se Fred Jorge colher</p><p>alguns dentre aquela quantidade enorme, a fim de apresentá-los aos</p><p>leitores. Contudo, por falta de autenticidade e seriedade nesses tantos,</p><p>apresenta uns poucos apenas, esclarecendo a sua necessidade de usar</p><p>de fantasia (página 22).</p><p>É! Depois de tanta fanfarronada, confessa-se fantasmagórico!</p><p>Teve razão aquele padre da Basílica que, em princípios do ano de</p><p>1961, me disse, referindo-se à Aparecida: “Ela não tem valor algum. Nós</p><p>gostamos dela porque nos traz muito dinheiro”.</p><p><br /></p><p>.oOo.</p><p><b>A IMAGEM EM PEDAÇOS E O</b></p><p><b>BENZIMENTO DE JOÃO PAULO II</b></p><p>Fred Jorge anunciou a necessidade de “muitos volumes de</p><p>milhares de páginas” para registrar a imensa quantidade de prodígios</p><p>efetuados pela santa aparecida.</p><p>A lenda relata o princípio deles quando da vinda portentosa da</p><p>“imagem verdadeira”. Diz a mistificação que, em outubro de 1717, num</p><p>inexcedível milagre, a imagem caiu dos altos céus à terra, nas águas</p><p>barrentas do Rio Paraíba. E não se quebrou, apesar de haver caído</p><p>dessa distância infinita, imensurável.</p><p>Ora, em maio de 1978 (veja bem, em 1978), duzentos e sessenta e</p><p>um anos após aquele portento, a referida imagem caiu do seu altar, de</p><p>uma altura de, no máximo, três metros. E se espatifou em 175 pedaços.</p><p>Segundo o noticiário dos jornais obtido dos próprios sacerdotes da</p><p>Basílica, foram CENTO E SETENTA E CINCO PEDAÇOS. Ela tem</p><p>apenas uns 40 centímetros de altura e se esfarelou em CENTO E</p><p>SETENTA E CINCO ESTILHAÇOS. Fragmentos de barro seco, de terra</p><p>cota... Essa a padroeira do Brasil! Incapaz de se preservar...</p><p>Bem que aquele sacerdote, tendo gracejado da minha crença na</p><p>Aparecida, foi claro: “Ela não vale nada. Tanto assim que, se cair do</p><p>altar, se quebra. É de barro!!!”</p><p>Com efeito, semelhante desastre desmascarou de vez o embuste.</p><p>Somente um fanático, um cego espiritual consegue prosseguir na</p><p>devoção à santa aparecida e esfarelada. Esses aparecidólatras fazem-me</p><p>recordar do Salmo 115.5-8: “Têm boca e não falam; têm olhos e não</p><p>vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas</p><p>mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da</p><p>garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos</p><p>neles confiam”.</p><p>Tornados inermes, são impossibilitados de abrir os olhos para</p><p>enxergar o absurdo de tamanha crendice.</p><p>Alarmaram-se os donos da Basílica. Às pressas, recolheram do</p><p>chão os cacos da santa espatifada. Impunha-se pelo menos salvar as</p><p>aparências. Dizem! Enviaram os reduzidos pedaços ao Museu de Arte</p><p>Moderna de S. Paulo, incumbindo-o de reconstituir a santa.</p><p>Remendada, colada, recomposta, retornou ao seu altar. Essa obra de</p><p>restauração é considerada outro prodígio. Não posso, contudo, acreditar</p><p>nessa reconstituição. Impossível juntar tantos e tão diminutos</p><p>fragmentos colocando-os todos nos primitivos lugares devidos. Trata-se</p><p>de outra mistificação consentânea com os hábitos multisseculares da</p><p>padralhada.</p><p>Afinal, recomposta, a santa em triunfo foi reentronizada no seu</p><p>lugar na Basílica.</p><p>Precisa ela prosseguir em sua ignóbil atividade de estupidificar</p><p>considerável parcela da população brasileira.</p><p>A “capital da fé brasileira”, a “estância religiosa” é igualmente um</p><p>centro turístico com muitas opções de lazer e divertimento, e inúmeras</p><p>oportunidades para os ladrões, assaltantes e punguistas, bem como</p><p>traficantes de toda sorte de jogos de azar. Com efeito, em todos os</p><p>grandes centros de romarias católicas do mundo inteiro se concentram</p><p>os larápios e as prostitutas.</p><p>Lá em Aparecida os sacerdotes tudo exploram, sem qualquer pejo</p><p>de extorquir os devotos. Desde um teleférico ao preço de 50 cruzados</p><p>por pessoa (em outubro de 1987) até a subida de elevador ao alto da</p><p>torre da Basílica, torre essa com 18 andares, ao preço de 10 cruzados</p><p>por cabeça. É o elevador mais caro do planeta. Donos de incontáveis</p><p>lanchonetes, restaurantes, instalações sanitárias, botequins, hotéis e</p><p>lojas de “lembranças”, os clérigos de Aparecida exploram</p><p>comercialmente muitos divertimentos para todos os gostos, a exemplo</p><p>do parque de diversões do porte do Playcenter da Capital de São Paulo e</p><p>um enorme circo montados dentro da área da Basílica Nacional.</p><p>Por haver gorado o projeto “Empreendimentos Nossa Senhora</p><p>Aparecida” (ENSA), lançado em 1967 pelo Cardeal Rossi, então</p><p>arcebispo de São Paulo abençoado, a Prefeitura de Aparecida quer agora</p><p>edificar um plano de menores proporções.</p><p>Esquecem-se o alcaide e os vereadores locais dos gravíssimos</p><p>problemas de estrutura, cuja superação exige urgência urgentíssima, e</p><p>se distraem com um plano de lazer. Na realidade, como se encontra a</p><p>cidade de Aparecida é um escândalo de miséria. Miséria de sanitários</p><p>integrados numa miserável e obsoleta rede de esgotos que despeja o</p><p>volume de detritos no Rio Paraíba, emporcalhando as águas onde fora</p><p>descoberta a imagem e que servem para dessedentar e envenenar a</p><p>população. Miséria de água porque, além de poluída, peleja por chegar</p><p>às torneiras através de um precário serviço hidráulico montado há 50</p><p>anos. Miséria de planejamento, a causa de subir colina acima o casario,</p><p>saturando desordenadamente a topografia.</p><p>Tendo desapropriado uma área de cinco alqueires, às margens do</p><p>Rio Paraíba, com um projeto, em sociedade com o FUMESTE e a</p><p>EMBRATUR, a Prefeitura projeta urbanizar e montar um variadíssimo</p><p>parque de diversões. Os sacerdotes da Basílica recusam qualquer</p><p>participação no investimento e o condenam, porque ele desvia</p><p>considerável parte dos romeiros fregueses de sua firmas comerciais.</p><p>Como não restaurar (?) a imagem da santa espatifada, objeto e</p><p>pretexto de tanta exploração religiosa e comercial? Ela há quase</p><p>trezentos anos está ardilosamente instalada numa posição geográfica de</p><p>fácil acesso para os habitantes dos maiores Estados da Federação: São</p><p>Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.</p><p>Vindo ao Brasil, onde passou duas semanas, em 1980, o romano</p><p>pontífice João Paulo II, aos 4 de julho, lá esteve, celebrou missa,</p><p>proferiu seu discurso e, erguendo em suas mãos papalinas a imagem</p><p>“milagrosa” reconstituída, traçando com ela o sinal da cruz, benzeu o</p><p>Brasil. Em seu exemplar daquela semana, a revista MANCHETE</p><p>estampou a fotografia do ato benzetório.</p><p>Pobre Brasil! Sobre ele a completar suas bênçãos malditas, João</p><p>Paulo II, a encarnação do anticristo, abençoa-o com ídolo aparecídico.</p><p>Aparecidado, poderia este País desfrutar de melhor sorte? País este que,</p><p>sob a imposição de uma lei desonesta e arbitrária, a partir desse ano de</p><p>1980, como marco inicial de uma série imensurável de desgraças,</p><p>guarda em homenagem culto à Senhora Aparecida o dia 12 de outubro</p><p>como feriado nacional.</p><p>Enquanto perdurar em nossa Pátria a aparecidolatria, nunca será</p><p>vitorioso o Brasil. Todas as desgraças sobre ele se abaterão. Todas as</p><p>derrotas. A miséria material e espiritual. A indolência. A jogatina. A</p><p>corrupção em acentuadíssima escala e em todos os escalões da</p><p>Sociedade. Os cambalachos na política e nas transações comerciais. A</p><p>roubalheira desbragada. O alcoolismo em impressionante ascensão. O</p><p>meretrício com volume incontível de mães solteiras, culpadas pelos</p><p>milhões de menores abandonados. A irresponsabilidade. A impunidade.</p><p>A irreprimível violência. A politicalha sórdida. As clamorosas injustiças.</p><p>As leis imoralíssimas. As autoridades corruptas. Tudo em espantosa</p><p>decadência...</p><p>“Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem</p><p>por sua força se livra o valente” (Salmo 33.16). Nada deste mundo,</p><p>absolutamente nada, resgatará o Brasil desse báratro em</p><p>impressionante e irreprimível crescimento. Nem por meio dos “seus</p><p>exércitos”. Nem pela “muita força” de qualquer Presidente da República.</p><p>A santa Aparecida, espatifada e restaurada (?) é a sua Senhora. Em</p><p>franca e acintosa desobediência a Deus, o Brasil prefere uma Senhora.</p><p>Prefere contrariar a magnífica e divina Promessa: “Feliz a nação cujo</p><p>Deus é o Senhor” (Salmo 33.12). Recusando o Senhorio de Deus, que</p><p>os brasileiros arquem com o jugo da sua rebeldia!</p><p>* * *</p><p>É este capítulo, à guisa de posfácio, acrescentado nesta vigésima</p><p>edição deste livro. Vinte e um anos depois do lançamento de sua</p><p>primeira edição (aos 24 de junho de 1967) e quatorze anos do</p><p>lançamento da sua décima edição (aos 26 de setembro de 1974),</p><p>também ao ensejo de sua vigésima edição posta a lume em 12 de</p><p>outubro de 1988, exibindo recentes fatos e novas reflexões, louvo ao</p><p>Senhor Deus pelas centenas e centenas de almas, em resultado de sua</p><p>leitura, libertas da aparecidolatria e tornadas crentes genuínas em</p><p>Jesus Cristo que por Ele têm sido salvas.</p><p>O lançamento da presente edição, na data de 12 de outubro, o</p><p>feriado nacional em culto da Senhora Aparecida, outrossim é um gesto</p><p>de repúdio à lei arbitrária e imoral. Significa ainda a presença de</p><p>brasileiros que estremecem de verdade a Pátria e anelam vê-la</p><p>submissa a Jesus Cristo.</p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-21814689037758643412023-11-26T04:59:00.000-08:002023-11-26T04:59:46.244-08:00Argumento ateísta de hoje<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgOV-kmw78E4GeF_esa7W4QcS_-9IA3bsjofVEb1z8f7jHmtHHv7sZ6rth8qAH8vgEJ1hZv-H-l36kKjbzdwt45HybaMh5niMBFLYoi3lALfZp6jvN1VPQtLr_VaoNFD89nvYBguJkS9zCH8MHbVDoPl0Se4AXxQToVG2-HDwsWyIct37g-IqMQKMR8FfYC" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="750" data-original-width="686" height="573" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgOV-kmw78E4GeF_esa7W4QcS_-9IA3bsjofVEb1z8f7jHmtHHv7sZ6rth8qAH8vgEJ1hZv-H-l36kKjbzdwt45HybaMh5niMBFLYoi3lALfZp6jvN1VPQtLr_VaoNFD89nvYBguJkS9zCH8MHbVDoPl0Se4AXxQToVG2-HDwsWyIct37g-IqMQKMR8FfYC=w526-h573" width="526" /></a></div><br /><p></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-33363735305035171542023-11-23T11:29:00.000-08:002023-11-23T11:29:58.902-08:00Por que o cristão não deve acreditar na reencarnação?<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Por que o cristão não deve acreditar
na reencarnação?<o:p></o:p></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlBAZWRqBdzsIO-2QCVhTgL9iB1GLCP4SxujRhP_ckPMgqZ4tTPFUVr0j1GYqVb7KM76mI6Ve2ljX9NeGxD5cADxiQuOdCaDLwRFBl7nfx86e293ZamcPWaDQet0SYoKZFdATsBSvYU4DxLF8OyUnwXEu4VSx_m3Y3pLoSZqWfz7MZ28RNvVZFWxAOZ2HL" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="453" data-original-width="453" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlBAZWRqBdzsIO-2QCVhTgL9iB1GLCP4SxujRhP_ckPMgqZ4tTPFUVr0j1GYqVb7KM76mI6Ve2ljX9NeGxD5cADxiQuOdCaDLwRFBl7nfx86e293ZamcPWaDQet0SYoKZFdATsBSvYU4DxLF8OyUnwXEu4VSx_m3Y3pLoSZqWfz7MZ28RNvVZFWxAOZ2HL" width="240" /></a></b></div><b><br /><br /></b><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-no-proof: yes;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Os cristãos fundamentam sua fé nos
ensinamentos da Bíblia, que não inclui a doutrina da reencarnação. Há vários
argumentos baseados na doutrina cristã que explicam por que os cristãos não
devem adotar a crença na reencarnação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">A Bíblia não apresenta a reencarnação
como um conceito. Pelo contrário, em Hebreus 9:27, está escrito: <i>"E,
como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o
juízo".</i> Este versículo sugere que a morte é uma experiência única para
cada indivíduo, não um ciclo contínuo de reencarnações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">A crença cristã central é a
ressurreição, não a reencarnação. A ressurreição é a esperança cristã de um
novo corpo glorificado após a morte, conforme descrito em 1 Coríntios 15. A
ideia é que, ao final dos tempos, os mortos ressuscitarão para enfrentar o
julgamento divino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">O cristianismo ensina que a salvação
é alcançada por meio da fé em Jesus Cristo e do arrependimento dos pecados. A
reencarnação, por outro lado, sugere que podemos alcançar a redenção por meio
de múltiplas vidas. Essa perspectiva entra em conflito com a crença cristã na
singularidade da obra redentora de Cristo na cruz, pois tira de Jesus o poder
da Salvação, e dá esse poder ao próprio homem, tornando nulo o sacrifício de
Jesus. A crença na reencarnação também entra em conflito com a bíblia no
tocante à salvação por mérito próprio ou por meio de obras. De acordo com a
bíblia, a salvação não é alcançada pelas obras e nem por mérito, mas é um dom
de Deus:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.”</span></i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Efésios 2:8,9<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">A Bíblia enfatiza a importância e a
singularidade da vida presente. Cada vida é vista como uma oportunidade única
para buscar a Deus, experimentar a graça divina e cumprir um propósito
específico. A reencarnação, ao sugerir ciclos repetidos de vida, pode diminuir
a importância dada a cada existência individual.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">A doutrina da reencarnação muitas vezes
está associada à ideia de karma, onde as ações passadas afetam vidas futuras.
No cristianismo, a soberania de Deus é enfatizada, indicando que Ele é o juiz
final e determina o destino eterno de cada indivíduo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Passagens bíblicas citadas pelos
espíritas para dar base bíblica para a doutrina da reencarnação<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Mesmo que muitos espíritas neguem
grande parte da Bíblia e critiquem constantemente o Livro Sagrado, eles
ocasionalmente citam versículos para fornecer uma suposta "base
bíblica" para a crença na reencarnação. Vamos analisar alguns deles: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Mateus 17:10-13<o:p></o:p></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjCJ8sMOcutpCaKRtuFh7bYwus4Yvg2MdaDYE8psVVWSPn34azDgxVRpJwVvmhTiTf-5SdfwdpW-JnmhnIovf9IGBKjfWlXgUcxc4Wa7XZ0RphpxFxuWIoxXOpUzmNznZ7kZKVcBAcRM-sSbcPRbiVTlBjh4h0a8H3niYSVsbyiCQFzqBZTF3kbJ-6NoXfO" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="386" data-original-width="319" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjCJ8sMOcutpCaKRtuFh7bYwus4Yvg2MdaDYE8psVVWSPn34azDgxVRpJwVvmhTiTf-5SdfwdpW-JnmhnIovf9IGBKjfWlXgUcxc4Wa7XZ0RphpxFxuWIoxXOpUzmNznZ7kZKVcBAcRM-sSbcPRbiVTlBjh4h0a8H3niYSVsbyiCQFzqBZTF3kbJ-6NoXfO" width="198" /></a></b></div><b><br /><br /></b><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-no-proof: yes;"><v:shape id="Imagem_x0020_18" o:spid="_x0000_i1026" style="height: 185.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 153pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="" src="file:///C:/Users/alexa/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.png">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Após a transfiguração, os discípulos
perguntam a Jesus sobre a profecia de Elias, e Jesus responde que Elias já
veio, mas eles não o reconheceram. Os espíritas interpretam isso como uma
sugestão de que João Batista era a reencarnação de Elias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Além disso, os espíritas
frequentemente alegam que, como Elias ordenou a degola dos sacerdotes de Baal,
João Batista, considerado sua reencarnação, também foi decapitado, argumentando
que isso seria resultado da lei cármica de causa e efeito.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Entretanto, de acordo com a Bíblia,
Elias não morreu, mas foi arrebatado vivo (2 Reis 2:11). Portanto, Elias não se
alinha com as etapas do processo de reencarnação, que incluem morrer e depois
renascer em um novo corpo. Dizer que um homem que não experimentou a morte foi
reencarnado é algo contraditório.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Durante a transfiguração de Jesus,
Moisés e Elias tiveram uma conversa com Ele (Mateus 17:3). Entretanto, se Elias
já tivesse reencarnado, como poderia aparecer para Jesus novamente como Elias?
Não seria mais apropriado que João Batista, a última encarnação desse espírito,
estivesse presente em vez de Elias? Poderia isso ter sido um truque astuto para
enganar os discípulos que testemunharam a transfiguração? Obviamente, não.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Jesus não estava ensinando que João
Batista fosse literalmente Elias, mas apenas que ele veio “no espírito e
virtude de Elias” (Lucas 1.17), com o fim de dar continuidade ao ministério
profético de Elias. Isso não significa que Elias reencarnou como João Batista.
O próprio João Batista disse que ele não era Elias. (João 1:21)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Gálatas 6:7<o:p></o:p></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-ii3iEDOye1pP5oT0N9y9SQMykyN5CXJl-ARYwW_1_QrTw5VkFjErG8t-ScTWQuV90LvzqNOwaDvCuXobGamkiG1CsSPJFh96wELTvmGcqImuDYVYflTufRfIspyTq7GRfHnyqMueB1-SHT3V1my2dSVQPfbiWY5IcMkZtU6RPxUH1GUZ1mFn1xl3rHIt" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="288" data-original-width="430" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-ii3iEDOye1pP5oT0N9y9SQMykyN5CXJl-ARYwW_1_QrTw5VkFjErG8t-ScTWQuV90LvzqNOwaDvCuXobGamkiG1CsSPJFh96wELTvmGcqImuDYVYflTufRfIspyTq7GRfHnyqMueB1-SHT3V1my2dSVQPfbiWY5IcMkZtU6RPxUH1GUZ1mFn1xl3rHIt" width="320" /></a></b></div><b><br /><br /></b><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-no-proof: yes;"><v:shape id="Imagem_x0020_19" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 138pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 206.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="" src="file:///C:/Users/alexa/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image003.png">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que
o homem semear, isso também ceifará."</span></i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Alguns espíritas interpretam este
versículo como uma referência ao conceito de karma, sugerindo que as ações em
uma vida afetarão a próxima.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Gálatas 6:7 enfatiza a ideia de que
as escolhas e ações de uma pessoa têm consequências, e essas consequências
estão sujeitas à lei de semeadura e colheita. A metáfora da semeadura e
colheita ilustra a ideia de que as ações de uma pessoa são como sementes
plantadas. Assim como uma semente plantada resulta na colheita de uma planta
específica, as ações de uma pessoa determinarão as consequências que ela
experimentará. Se uma pessoa pratica o bem, colherá benefícios positivos; se pratica
o mal, enfrentará consequências negativas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Entretanto, nada nessa passagem
indica que a “colheita” ou “consequência por suas ações” virá em outra vida. A
passagem diz apenas que colheremos aquilo que estamos a plantar, mas não diz
quando.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os espíritas estão enxergando
algo que não existe nessa passagem. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">Jó 1:21<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">"Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o
deu, o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!"</span></i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Este versículo é frequentemente usado
para argumentar que a alma já existia antes do nascimento e continua após a
morte. Jó declara que saiu nu do ventre de sua mãe, e voltará ao ventre dela da
mesma forma. Como poderia alguém voltar para o ventre da mãe a não ser por meio
da reencarnação? Os espíritas poderão argumentar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Norman Geisler argumenta que Jó não
está se referindo ao retomo da alma a outro corpo com a finalidade de viver
novamente, mas do retomo à sepultura. O termo hebraico utilizado para ventre (</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">בֶּטֶן</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">) é usado referindo-se à terra. As
ideias de terra e ventre são utilizadas no Salmos 139 referindo-se ao fato de
Deus nos ter criado: Entreteceste-me no ventre da minha mãe, nas profundezas da
terra (vv. 13,15). Insistir na compreensão literal desse texto, não provaria a
reencarnação. Apenas poderia mostrar que uma pessoa retorna ao ventre de sua
própria mãe após a sua morte, o que é um absurdo (MANUAL POPULAR de Dúvidas,
Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;">João 3:3<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">O que Jesus quis dizer com “nascer de
novo”? Muitos espíritas entendem que Jesus estava se referindo à reencarnação.
Allan Kardec reforçou essa ideia em seus livros. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Essa passagem bíblica nos fala sobre
a visita que um fariseu chamado Nicodemos fez a Jesus. Logo de cara, Jesus
deixa claro para Nicodemos que para entrar no Reino de Deus, a pessoa precisa
experimentar um renascimento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Nicodemos entendeu aquilo de forma
literal, assim como os espíritas estão entendendo, e achou a ideia absurda:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Nicodemos perguntou: —Como é que um homem velho pode nascer
de novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra
vez?”</span></i><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> (Vers. 4). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Jesus,
percebendo a confusão de Nicodemos, explicou: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e
do Espírito.” (Vers. 5). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O termo
grego traduzido como “nascer de novo” foi “ä'-nō-then” que significa
literalmente “nascer do alto” ou “nascer de cima”. Isso significa que esse novo
nascimento é espiritual, ou seja, uma transformação radical operada pelo
Espírito Santo na vida dos redimidos, transformando-os em novas criaturas. Essa
passagem bíblica certamente não está falando sobre reencarnação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>De acordo
com a doutrina espírita, a reencarnação serve como um processo educativo e
evolutivo para as almas. Na reencarnação as almas têm a chance de evoluir,
corrigir falhas e erros passados, fazer ajustes cármicos e aprimorar-se
moralmente. Mas se for assim, essas sucessivas reencarnações não estão
funcionando, pois o ser humano está cada vez pior e moralmente inferior. A
sociedade contemporânea testemunhou uma erosão de valores tradicionais, como
respeito, responsabilidade, solidariedade e ética. O crescimento do
individualismo também está provocando uma diminuição da empatia e solidariedade
comunitária. Ou seja, não estamos vendo essa esperada evolução na humanidade.
Lembrando que essa evolução seria o efeito esperado dessas reencarnações
contínuas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Esse artigo foi retirado do livro </span></p><h1 class="a-spacing-none a-text-normal" id="title" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 28px; font-weight: 400; line-height: 36px; margin-bottom: 0px !important; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; margin: 0px; padding: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"><span class="a-size-extra-large celwidget" data-cel-widget="productTitle" data-csa-c-id="uw13or-kfw8gj-pbboqj-futu3u" id="productTitle" style="box-sizing: border-box; line-height: 36px; text-rendering: optimizelegibility;">As Farsas do Espiritismo</span></h1><div><span class="a-size-extra-large celwidget" data-cel-widget="productTitle" data-csa-c-id="uw13or-kfw8gj-pbboqj-futu3u" style="box-sizing: border-box; line-height: 36px; text-rendering: optimizelegibility;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiOq07mBb9Xwe-bdfCt91WV1kE1_5_VEMFT2pHmjeBCodfcNSoLCq8dC1SBEui1GUTtFW3dKYyfYgUMdv4aqabGvU-ppBGOdCHLDaBg-m-IchA64AirTrcZg4weY-TIqUOlQ4cFIc2YveFuYBD3Aefsch_Ry9PJXlWUb7T7yCtFPotUEQfe95KEhYSD31RH" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="2250" data-original-width="1410" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiOq07mBb9Xwe-bdfCt91WV1kE1_5_VEMFT2pHmjeBCodfcNSoLCq8dC1SBEui1GUTtFW3dKYyfYgUMdv4aqabGvU-ppBGOdCHLDaBg-m-IchA64AirTrcZg4weY-TIqUOlQ4cFIc2YveFuYBD3Aefsch_Ry9PJXlWUb7T7yCtFPotUEQfe95KEhYSD31RH=w216-h346" width="216" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Disponível na Amazon em formato digital por R$ 9,99 (<a href="https://a.co/d/0T5j2hX" target="_blank">Me leve até lá</a>) </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Disponível em formato físico por R$ 24,75 (<a href="https://loja.uiclap.com/titulo/ua44735/" target="_blank">Me leve até lá</a>)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div></span></div><div><span class="a-size-extra-large celwidget" data-cel-widget="productTitle" data-csa-c-id="uw13or-kfw8gj-pbboqj-futu3u" style="box-sizing: border-box; line-height: 36px; text-rendering: optimizelegibility;"><br /><br /></span></div>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-65559513534739568532023-11-12T06:27:00.000-08:002023-11-12T06:27:48.587-08:00O Brasil é mesmo o segundo país mais religioso do mundo? <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhyW_LGYkkUB3IDMjamXYuZXlO-JFcveMOkYgyCxi6LUSIUwg1a4su11krkjdWNtTlrTU989h1jI7M6lDUPmYTS8cBlHSIZREvBuiGlOmJnYk-L4dZ-EVoP1qQN9CGKPsvKpJYYVWxUHA45j5J2HbiJPOa9IDYtKkl3gd0FmZ2pHEY78rAzdRwinKUwvGgN" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="557" data-original-width="738" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhyW_LGYkkUB3IDMjamXYuZXlO-JFcveMOkYgyCxi6LUSIUwg1a4su11krkjdWNtTlrTU989h1jI7M6lDUPmYTS8cBlHSIZREvBuiGlOmJnYk-L4dZ-EVoP1qQN9CGKPsvKpJYYVWxUHA45j5J2HbiJPOa9IDYtKkl3gd0FmZ2pHEY78rAzdRwinKUwvGgN=w469-h354" width="469" /></a></div><br /><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>O post acima foi produzido por uma página ateísta do Facebook chamada "Consciência Ateísta". Nele podemos ver o velho e manjado argumento de que quanto mais religioso for o país, menos qualidade de educação ele terá. É bem comum encontrarmos posts de ateus na internet querendo associar ateísmo com inteligência ou com conhecimento e educação. Mas será que as informações do post estão corretas? </span></p><p><span style="font-size: medium;"> <span> </span>De acordo com o site da BBC NEWS, o segundo país mais religioso do mundo é a Armênia, que fica atrás apenas da Tailândia (o país mais religioso do mundo). O Brasil está em vigésimo terceiro lugar. O Brasil também não está em penúltimo lugar no ranking da educação... essa foi mais uma mentirinha do post para enganar os incautos. O ateu de internet foi tão preguiçoso que nem se deu ao trabalho de fazer uma pesquisa de cinco minutos antes de criar o post dele <a href="https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150414_religiao_gallup_cc?fbclid=IwAR2qwRG4nEUzoWmELUswBMgtrhjTXDOMjHPlHQZHw7-G5mvsQfFDHXvClgY" target="_blank">(fonte)</a>.</span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>Sabe o que eu acho mais engraçado nesse tipo de argumentação ateísta? Eles dizem que a religião atrapalha no aprendizado dos alunos, porém, quem constrói escolas e faculdades são as instituições religiosas, não as associações ateístas. A ATEA, por exemplo, que é a maior associação ateísta brasileira, nunca construiu sequer uma sala de aula, mas já fez várias escolas públicas serem multadas porque tinham crucifixos pendurados nas paredes ou estátuas de santos católicos. O fato do povo de um país ser religioso não atrapalha o aprendizado, isso é mito. A Letónia, por exemplo, tem um índice de alfabetização altíssimo, o segundo melhor do mundo, e tem mais da metade de sua população dividida entre luteranos e católicos. Os ateus na Letónia representam menos que 2% da população.</span></p><p><br /></p><div><br /></div><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-70905243737748637612023-11-08T18:07:00.002-08:002023-11-08T18:07:34.225-08:00Estudo científico de Harvard infere que existe consciência após a morte (imortalidade da alma)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1wdHTlDWDms_MdQ5rEFskFrGciS3L0Xcsy2DAmCfy2MWe_feiLk1rFKW3Tj0BjEegJZbkfAHN3v_HoidxdKTGVAYh0FncsALz41b9iYEAm2InznjW5tseMILzzyhxEmVGMNbcr6tU1VVSmLHlanPhLWEguoUWq1XSWc8yVmxyVoeYhEZsMx3tRuMkpdar" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="334" data-original-width="617" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh1wdHTlDWDms_MdQ5rEFskFrGciS3L0Xcsy2DAmCfy2MWe_feiLk1rFKW3Tj0BjEegJZbkfAHN3v_HoidxdKTGVAYh0FncsALz41b9iYEAm2InznjW5tseMILzzyhxEmVGMNbcr6tU1VVSmLHlanPhLWEguoUWq1XSWc8yVmxyVoeYhEZsMx3tRuMkpdar=w430-h233" width="430" /></a></div><br /><br /><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>O que ocorre após a morte? Será que o falecimento marca o término absoluto, ou há algo que perdura além do corpo? Essas indagações têm intrigado a humanidade ao longo dos tempos. A crença na imortalidade da alma é compartilhada por diversas religiões em todo o mundo. Agora, um estudo realizado em colaboração com várias universidades, incluindo a renomada Universidade de Harvard, lança novas perspectivas sobre esse tema.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>Este artigo fala sobre as Experiências de Quase Morte (EQMs), que são experiências vividas por pessoas que estiveram próximas da morte devido a paradas cardíacas, comas, danos cerebrais, intoxicação, asfixia ou outros eventos traumáticos. Essas experiências são descritas como muito reais, com características como uma mente mais alerta, memórias claras da experiência e a sensação de que ela é mais real do que a vida cotidiana.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>Nas EQMs, as pessoas frequentemente relatam sair de seus corpos, encontrar familiares falecidos, passar por túneis escuros e ver uma luz brilhante que emana amor e aceitação. Essas experiências podem levar a mudanças profundas na vida das pessoas, incluindo maior espiritualidade, compaixão, e uma apreciação renovada pela vida. Além disso, as EQMs desafiam a compreensão científica, pois ocorrem em momentos em que o cérebro não parece funcionar.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>O artigo se concentra em EQMs induzidas por paradas cardíacas, que são o modelo mais próximo da morte física. Durante uma parada cardíaca, o cérebro para de funcionar e o EEG se torna plano em questão de segundos. Isso desafia a ideia de que a mente está ligada ao funcionamento cerebral.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>Além disso, o estudo discute a validação objetiva das EQMs, especialmente as experiências fora do corpo, que podem ser corroboradas por testemunhas. Existem dois tipos de experiências fora do corpo: aquelas que ocorrem na realidade física consensual e aquelas que acontecem fora dela.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>No geral, o artigo revisa estudos prospectivos sobre EQMs induzidas por paradas cardíacas, discute modelos fisiológicos e psicológicos propostos para explicar as EQMs e explora as implicações dessas experiências para o conceito de mente não local, desafiando a compreensão convencional da relação entre mente e cérebro.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> Estamos acostumados com a ciência convencional, que sempre analisa tudo com um olhar naturalista e materialista. É difícil imaginar que um estudo científico pudesse concluir que SIM! Pode haver consciência fora do corpo. O estudo em questão concluiu que: </span>a ocorrência de experiências mentais e percepções vívidas durante as Experiências Fora do Corpo (EFC) durante uma parada cardíaca desafia a visão predominante, chamada fisicalismo, que sugere que a mente e a consciência são puramente produtos da atividade cerebral. Isso significa que a maioria das pessoas acredita que a mente está intrinsecamente ligada ao funcionamento do cérebro.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>No entanto, a ocorrência de EFC durante uma parada cardíaca, quando o cérebro está inativo e não mostra atividade em exames, sugere que a mente pode existir de forma independente do cérebro. Isso levanta a ideia de que o cérebro atua como um filtro que normalmente restringe nossa percepção e experiência a níveis puramente físicos da realidade.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span> </span>A implicação final é que as Experiências de Quase Morte (EQM) durante paradas cardíacas apoiam a ideia revolucionária de que a mente é "não local", ou seja, não está ligada ao cérebro. Se essa ideia fosse reconhecida pela comunidade científica, poderia potencialmente levar a uma grande mudança de paradigma na ciência, desafiando as crenças estabelecidas sobre a relação entre mente e cérebro. Em resumo, a conclusão destaca a importância dessas experiências para a compreensão da mente e da consciência humanas.</span></p><p>Link para o estudo: <a href="https://www.scielo.br/j/rpc/a/X4qkcGZS4N8DwthdQBPhBHg/?lang=en">https://www.scielo.br/j/rpc/a/X4qkcGZS4N8DwthdQBPhBHg/?lang=en</a></p><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-715913426465920472023-11-06T04:54:00.000-08:002023-11-06T04:54:29.142-08:00O Livre Arbítrio Existe Mesmo? <p><span style="font-size: medium;"> </span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjH8V-2c64jXNyjcHi6PAHwbajD_ITvv-vDoclbwCy-lMYMhvZCrk6UPXKvAwJAdxg6__5u838Jyo2zK4Zxj97En0-94oNziS2iZqS111CJiE4gRg8axpYUDrrYfE4hLH_JlHM_7VvPckrNWpxMQJuGgOuNTCaph8F5Sv74QI3y0D65ejhYKj53hTzUAtlQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1080" data-original-width="1343" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjH8V-2c64jXNyjcHi6PAHwbajD_ITvv-vDoclbwCy-lMYMhvZCrk6UPXKvAwJAdxg6__5u838Jyo2zK4Zxj97En0-94oNziS2iZqS111CJiE4gRg8axpYUDrrYfE4hLH_JlHM_7VvPckrNWpxMQJuGgOuNTCaph8F5Sv74QI3y0D65ejhYKj53hTzUAtlQ" width="298" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;">Sim, o livre arbítrio existe. Ele se traduz na liberdade de fazer suas escolhas e colocá-las em prática, independentemente de estas serem agradáveis ou desagradáveis aos olhos de Deus. No entanto, é importante salientar que isso não significa que a pessoa não será responsável por suas escolhas. Aqui é onde muitos céticos se confundem. Eles argumentam que, se os seres humanos realmente possuem livre arbítrio, não deveriam ser punidos por cometer atos errados.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">O livre arbítrio implica que Deus não intervirá para evitar que alguém faça o mal. Contudo, é crucial destacar que a pessoa que pratica o mal enfrentará as consequências disso no Juízo Final. Para ilustrar esse conceito de maneira simples, imagine que você decide dar um soco na parede. Deus sabe que isso lhe causará dor, mas ainda assim não impedirá que você o faça, mesmo que esse ato vá contra a vontade Dele. Isso é o livre arbítrio. Quando você dá o soco na parede, sente uma dor intensa, que é a consequência do seu ato. Sim, a liberdade que você possui para fazer o que quiser não elimina a responsabilidade pelos seus atos. Nesse caso, a dor é a consequência do seu ato.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">Aqui está o ponto em que muitos céticos se confundem, pois não reconhecem que a liberdade de escolha implica em enfrentar as consequências. Alguns acreditam que a liberdade total para fazer o que desejam deveria excluí-los das consequências, ou seja, que uma pessoa que opta por uma vida de pecado não deveria ser condenada ao inferno. Entretanto, o livre arbítrio não funciona dessa forma. Deus permite que você escolha e aja de acordo com suas escolhas, mesmo que elas sejam ruins e contrárias à Sua vontade. No entanto, para cada ação, há uma consequência, e isso é uma lei universal e inalterável. Se você pular na água (ação), ficará molhado (consequência); se pular no fogo (ação), se queimará (consequência); e se escolher levar uma vida de pecado e rebelião contra Deus, enfrentará a condenação no Juízo Final.</span></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-6108489722806896022023-10-22T15:29:00.001-07:002023-10-22T15:29:27.366-07:00Contradição em Provérbios 26?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj-8MhjG44oLtmhUVulNIKad3BjrE3YAR29OEOvZMsEOk7foEIC6-g7A0wcbRDEW8xxBRIXp-cG4HuZWgTAGBL6rdH5ZOe0HT9Fy6dK1SG4diFxw7VEm4nrprVTr5GNRMouYlySYyyoAAqc9QLn0-vaAAnsnxwrjdAOZfXf8wDWQie9Nulh5ZJF0TFbgNSM" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="546" data-original-width="688" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj-8MhjG44oLtmhUVulNIKad3BjrE3YAR29OEOvZMsEOk7foEIC6-g7A0wcbRDEW8xxBRIXp-cG4HuZWgTAGBL6rdH5ZOe0HT9Fy6dK1SG4diFxw7VEm4nrprVTr5GNRMouYlySYyyoAAqc9QLn0-vaAAnsnxwrjdAOZfXf8wDWQie9Nulh5ZJF0TFbgNSM=w475-h378" width="475" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div><br /></div><div><span style="font-size: medium;"><span> </span>O cético ocasionalmente lê a Bíblia, mas, lamentavelmente, seu objetivo não é compreender o plano de salvação de Deus. Em vez disso, ele busca contradições e erros no texto sagrado. Quando identificam o que parecem ser contradições, correm para as redes sociais e compartilham sua "descoberta" como se fosse indiscutível. Contudo, surge a questão: devemos ou não responder ao insensato? Estes dois versículos estão em conflito?</span></div><div><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-size: medium;"><span> </span>O versículo 4 ensina que responder de maneira séria a uma pergunta tola apenas faz com que a pessoa que responde pareça igualmente tola. Dar respostas detalhadas a perguntas sem sentido amplifica a importância dessas perguntas tolas. O versículo 5 complementa o anterior, sugerindo que, quando alguém faz perguntas tolas, a resposta deve destacar a tolice da pergunta, impedindo que a pessoa acredite que suas perguntas despropositadas sejam inteligentes.</span></div><div><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-size: medium;"><span> </span>Portanto, ambos os versículos indicam que em diferentes situações, você pode responder a perguntas sem sentido de maneiras diversas, a fim de evitar parecer tolo ou fazer com que a pessoa perceba que suas perguntas carecem de substância. Consultar esses dois versículos na versão Linguagem de Hoje pode proporcionar uma compreensão mais clara, vejamos:</span></div><div><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-size: medium;"><div></div><blockquote><div><i>"4 Quem dá uma resposta séria a uma pergunta tola é tão tolo como quem a fez"</i></div><div><i><br /></i></div><div><i> " 5 Responda ao tolo de acordo com a tolice dele para que ele não fique pensando que é sábio."</i></div></blockquote><div></div></span></div><p></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-4388184758818427032023-09-24T09:26:00.000-07:002023-09-24T09:26:44.797-07:00Por que Jesus morreu crucificado e não apedrejado? <p><span style="color: red;"><b> </b><span style="font-size: large;"><b>Argumento: "Os judeus acusaram Jesus de blasfêmia, por se identificar como o Filho de Deus. De acordo com a Lei mosaica, esse tipo de crime deveria ser punido com a morte por apedrejamento (Levítico 24:16). Então por que Jesus morreu crucificado ao invés de apedrejado como determinava a Lei?"</b></span></span></p><p><span style="font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhe2-SvLrrLH8piFSVO--gUeDiDTwxkgr1Pa-mzhRimc1Xx2oHYkCG4f73fWxfiGBOp8htoBwcdLo-uPiD7OtqYT7flTEhKDD6QOre9SYE1BKBdFNCVdXooFCfW1gd4ucqcDxjM1lkZWKyhyyk6_LQRlWnSz-RgJJ8HjVaCcStfFh-b_dsx-gE8gkdIPRCd" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="183" data-original-width="275" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhe2-SvLrrLH8piFSVO--gUeDiDTwxkgr1Pa-mzhRimc1Xx2oHYkCG4f73fWxfiGBOp8htoBwcdLo-uPiD7OtqYT7flTEhKDD6QOre9SYE1BKBdFNCVdXooFCfW1gd4ucqcDxjM1lkZWKyhyyk6_LQRlWnSz-RgJJ8HjVaCcStfFh-b_dsx-gE8gkdIPRCd" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: large;"><br /><br /></span><p></p><p><span style="font-size: large;"><b>Resposta:</b> Jesus na verdade foi acusado de dois crimes, um pela lei dos judeus, outro pela lei romana. O crime apontado pelos judeus foi o da blasfêmia, pois Jesus se declarava igual a Deus:</span></p><p><span style="font-size: large;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: large;"><i> "Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus." João 5:18</i></span></blockquote><p></p><p><span style="font-size: large;">A palavra grega traduzida por "<i>igual</i>" foi ἴσον, transliterada "<i>ison</i>", que significa literalmente "<i>da mesma espécie</i>", ou seja, Jesus dizia literalmente que era Deus, e isso era visto pelos judeus como uma blasfêmia, o que era um crime, de acordo com as Leis mosaicas. A pena para esse tipo de crime era o apedrejamento até a morte. </span></p><p><span style="font-size: large;">Por outro lado, Jesus também foi acusado por um crime previsto nas leis romanas: o crime de sedição ou sublevação contra a autoridade romana, pois Jesus foi chamado de "rei dos judeus", numa época em que os judeus estavam debaixo do Império Romano, e ninguém poderia aspirar por um título que caberia apenas ao Imperador. Como Jesus foi condenado por esse crime e não pelo crime previsto na lei dos judeus, ele recebeu a punição aplicada de acordo com a lei romana: a crucificação. </span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-27921639332206776702023-06-09T18:32:00.002-07:002023-06-09T18:32:41.763-07:00Versão Suméria do Dilúvio (resumo)<p> </p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Você provavelmente já conhece a narrativa bíblica do dilúvio, não é? Mas você sabia que os sumérios tinham sua própria versão do dilúvio? Os sumérios foram os primeiros descendentes de Noé a se estabelecerem como civilização. Nesse artigo vou fazer um resumo da Epopeia de Gilgamesh, a versão suméria do dilúvio: </span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A Versão
suméria do dilúvio <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><span> </span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRXx5whSoGFdEn3rP4ajtTR1k_ESl0wCxOB6fMTDykx4vTcn_sRSMlrwsGVnQDMa1DtGn55X1FdXLN3JFmVt8LXzq2vHRdfpTjLUB2gLWo_bk737ZUdNT71IpSCdJ81LgxcqabbgZCIEyN7vIz-xoY-4yIeTQyL7HNdaAFMRIfPorY3MEvRFDrPn-QcA/s341/gilgamesh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="148" data-original-width="341" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRXx5whSoGFdEn3rP4ajtTR1k_ESl0wCxOB6fMTDykx4vTcn_sRSMlrwsGVnQDMa1DtGn55X1FdXLN3JFmVt8LXzq2vHRdfpTjLUB2gLWo_bk737ZUdNT71IpSCdJ81LgxcqabbgZCIEyN7vIz-xoY-4yIeTQyL7HNdaAFMRIfPorY3MEvRFDrPn-QcA/w487-h211/gilgamesh.jpg" width="487" /></a></div><br /> <p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span> </span>De acordo com esse épico sumério,
Gilgamés, rei de Uruk, estava em busca da imortalidade. O épico o descreve como
um homem de força extraordinária e coragem, mas também como um governante
arrogante e tirano no início de sua jornada. O povo de Uruk clamava aos deuses
para que enviassem alguém que pudesse desafiá-lo e ajudá-lo a se tornar um rei
mais justo. Os deuses atenderam aos pedidos e criaram Enkidu, um homem
selvagem, para enfrentar Gilgamés. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span> </span>No entanto, em vez de se tornarem inimigos,
eles se tornaram amigos e embarcaram juntos em várias aventuras e desafios. O
épico diz também que os deuses Anu e Enlil resolveram destruir a humanidade com
um grande dilúvio.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span> </span> Ziusudra, também conhecido como Utnapishtim em algumas
versões, foi instruído a construir um grande barco em forma de cubo para se
salvar do dilúvio. Ele levou consigo sua família e alguns animais. Quando as
águas do dilúvio começaram a baixar, a embarcação repousou sobre o monte Nisir.
Ziusudra então soltou uma pomba, que retornou ao barco por não achar onde
pousar. Mais tarde soltou uma andorinha, que também voltou. Quando soltou um
corvo, ele não voltou, então Ziusudra concluiu que as águas tinham baixado e
soltou todos os animais, oferecendo um sacrifício logo em seguida. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span> Notou a semelhança com a narrativa bíblica? Muitos estudiosos do assunto acreditam que tanto os sumérios como a bíblia estão falando do mesmo evento, ou seja, da maior catástrofe que nosso planeta já sofreu. Mesmo que alguns detalhes sejam diferentes, a história central é praticamente a mesma nas duas narrativas. </span><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span><span> Quer conhecer as melhores evidências de que o dilúvio de fato aconteceu? Quer conhecer outras versões do dilúvio espalhadas por povos e culturas de várias partes do mundo? Então adquira meu ebook através do link abaixo: </span><br /></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><span><span><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><a href="https://amzn.to/45Ti455">https://amzn.to/45Ti455</a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiFl5pl_jAO2RFaQplRDaKwmKGFL_LJdTiJTerqCYP4T1kwytA72Cp6pSoGXktl-Kn6CfdO-mPM-jpSNRDTaIKcAnmZ8kQtPxP24GhMEMQAvu5aj---KPgACFck22OItlbMt_RR-CkeJdjBf5cJ1ZpJA5DZQCJG_WUJqwH9pRMMrjnSe9MPBVwJEvGBQ/s2250/Dil%C3%BAvio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="1410" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiFl5pl_jAO2RFaQplRDaKwmKGFL_LJdTiJTerqCYP4T1kwytA72Cp6pSoGXktl-Kn6CfdO-mPM-jpSNRDTaIKcAnmZ8kQtPxP24GhMEMQAvu5aj---KPgACFck22OItlbMt_RR-CkeJdjBf5cJ1ZpJA5DZQCJG_WUJqwH9pRMMrjnSe9MPBVwJEvGBQ/s320/Dil%C3%BAvio.jpg" width="201" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 24px; line-height: 107%;"><br /></span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-44505323827823742462023-04-06T05:22:00.001-07:002023-04-06T05:54:18.392-07:00Algumas profecias de Isaias e seu cumprimento na história<p><span style="font-size: large;"> </span></p><p><span style="font-size: large;">Os profetas do Antigo Testamento eram pessoas escolhidas por Deus para servirem como um tipo de canal de comunicação entre Ele e a humanidade. Eles profetizaram antes, durante e depois do cativeiro em Babilônia. Ao ler os livros de alguns desses profetas, percebo claramente que Deus advertiu o seu povo do castigo vindouro repetidas vezes, mas o povo não deu ouvidos. O povo escolhido tinha se desviado totalmente de Deus naquela época. O cativeiro em Babilônia foi um tipo de "<span face="arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #5f6368; font-weight: bold;">chacoalhão</span>" que Deus estava dando em seu povo para que eles acordassem para a realidade. Nesse post vou mostrar algumas das profecias de Isaías, um dos profetas maiores do A.T. Esse é um trecho do ebook que lancei essa semana sobre profecias. Caso venha a se interessar, vou deixar o link no final desse artigo. </span></p><p><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></p><p><b><span style="font-size: x-large;">Isaías</span></b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkcGkszXi-md3o8yHDQiNdSss1JrkCCjL5kpGd0-PnQhaMh_TtXFxKW1cr7HU7i9ypJxCBb3KNWumuy10gVigrpWJV0Jv6niaYyAz-yvN5TCE7BcMv2ZomDlmPg1golFl6cXas6jnuUzuhW89q4AKnov5NlM2uyU_o2A6_PbowAhBE3zBf9MZPnGnQGw/s500/isaias.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="263" data-original-width="500" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkcGkszXi-md3o8yHDQiNdSss1JrkCCjL5kpGd0-PnQhaMh_TtXFxKW1cr7HU7i9ypJxCBb3KNWumuy10gVigrpWJV0Jv6niaYyAz-yvN5TCE7BcMv2ZomDlmPg1golFl6cXas6jnuUzuhW89q4AKnov5NlM2uyU_o2A6_PbowAhBE3zBf9MZPnGnQGw/w444-h233/isaias.jpeg" width="444" /></span></a></div><span style="font-size: large;"><br /><b><br /></b></span><p></p><p><span style="font-size: large;">Isaías foi um homem muito culto que veio de uma família muito influente em Jerusalém. Era casado com uma profetiza e tinha dois filhos. O ministério desse profeta durou mais de meio século e abrangeu os reinados de quatro reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Seu livro foi escrito entre 700-680 a.C. </span></p><p><span style="font-size: large;">De acordo com a tradição, Isaías foi serrado ao meio pelo filho de Ezequias, o ímpio rei Manassés. </span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“A vossa terra está assolada, as vossas cidades estão abrasadas pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presença; e está como devastada, numa subversão de estranhos.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 1:7</span></i></p></blockquote><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">Isaías estava prevendo um futuro terrível para Judá. Um futuro de destruição, onde as cidades seriam assoladas, incendiadas e invadidas por povos estrangeiros. A única forma de evitar isso seria se o povo se arrependesse de sua rebeldia e pecado, o que não aconteceu. Essa profecia se cumpriu entre 605-586 a.C. quando Nabucodonosor e seu exército babilônico invadiram Judá.</span></p><p><span style="font-size: large;">A invasão de Nabucodonosor à Judá é um evento histórico que ocorreu no século VI a.C. Nabucodonosor II era o rei da Babilônia e, em 605 a.C., ele derrotou o exército egípcio na Batalha de Carquemis. Após essa vitória, ele expandiu seu império para o oeste e invadiu o reino de Judá em 597 a.C.</span></p><p><span style="font-size: large;">Judá era um reino judeu localizado no que é hoje a região da Palestina. O rei de Judá, Joaquim, havia sido nomeado pelo rei da Babilônia como governador da região, mas ele se revoltou e se aliou ao Egito. Isso levou Nabucodonosor a invadir Judá e capturar Joaquim.</span></p><p><span style="font-size: large;">Com a captura de Joaquim, Nabucodonosor colocou em seu lugar um rei fantoche, Zedequias, que mais tarde também se revoltou contra a Babilônia. Isso resultou em uma segunda invasão babilônica em Judá em 587 a.C., que levou à destruição de Jerusalém e do Primeiro Templo.</span></p><p><span style="font-size: large;">A invasão de Nabucodonosor teve um grande impacto na história judaica e é considerada um dos eventos mais importantes da época. A destruição do Primeiro Templo foi um momento traumático para os judeus e levou ao exílio de muitos deles na Babilônia. A invasão também é vista como um exemplo de como os impérios poderosos podem conquistar e subjugar nações menores e menos poderosas.</span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“E ele arvorará o estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará para que venham desde a extremidade da terra; e eis que virão apressurada e ligeiramente.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 5:26</span></i></p></blockquote><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">Por causa da rebeldia de seu povo, Deus chamaria nações de longe para que viessem destruir Judá. Nessa profecia Isaías estava antevendo as invasões dos assírios em 701 a.C. e dos babilônios, cujas incursões começaram em 605 a.C. </span></p><p><span style="font-size: large;">A invasão dos assírios a Judá é outro evento importante na história da região que ocorreu no século VIII a.C. Os assírios eram um império poderoso que se expandiu rapidamente na região da Mesopotâmia e em outras partes do Oriente Médio. Eles invadiram Judá por volta de 701 a.C., durante o reinado do rei Ezequias.</span></p><p><span style="font-size: large;">Ezequias havia liderado uma revolta contra a dominação assíria e se aliou ao Egito para se proteger. No entanto, o rei assírio Senaqueribe lançou uma grande campanha militar contra Judá, cercando Jerusalém e ameaçando a sua destruição. Os assírios tinham uma reputação de brutalidade e violência em relação aos seus inimigos, e isso causou grande medo e pânico entre os habitantes de Judá.</span></p><p><span style="font-size: large;">No entanto, a história conta que um milagre ocorreu e Jerusalém foi poupada. Segundo a Bíblia, o Anjo do Senhor matou 185.000 soldados assírios durante a noite, fazendo com que o rei Senaqueribe desistisse do cerco e retornasse à sua capital, Nínive.</span></p><p><span style="font-size: large;">A invasão assíria teve um impacto duradouro na região, e é vista como um exemplo da brutalidade e opressão dos impérios dominantes sobre nações menores. Também é um exemplo da resistência e perseverança das pessoas contra as adversidades, mesmo quando estão em grande desvantagem.</span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“Porém a cabeça da Síria será Damasco, e a cabeça de Damasco Rezim; e dentro de sessenta e cinco anos Efraim será destruído, e deixará de ser povo.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 7:8</span></i></p></blockquote><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">Isaías profetiza que dentro de sessenta e cinco anos, Israel (chamado nesse versículo de Efraim), seria destruído e deixaria de existir como uma nação. Isso se cumpriu em 722 a.C. quando a Assíria venceu Israel. Depois disso, aquela região foi invadida por colonos estrangeiros que fizeram casamentos mistos com os israelitas que tinham permanecido na região, dando origem aos samaritanos. </span></p><p><span style="font-size: large;">A invasão dos assírios a Israel em 722 a.C. foi um evento significativo na história da região, que afetou profundamente a cultura e a política da época. Naquela época, Israel era um reino dividido em dois: Israel no norte e Judá no sul. Os assírios eram uma potência regional na Mesopotâmia, conhecida por sua força militar e capacidade de conquista.</span></p><p><span style="font-size: large;">Em 734 a.C., o rei assírio Tiglate-Pileser III iniciou uma campanha militar na região, conquistando Damasco e partes do norte de Israel. Em 722 a.C., seu sucessor, Salmaneser V, liderou uma invasão total de Israel, sitiando a capital Samaria por três anos antes de finalmente capturá-la. O rei de Israel, Oséias, foi capturado e a maior parte da população foi levada cativa para a Assíria.</span></p><p><span style="font-size: large;">A invasão dos assírios teve um grande impacto na história de Israel e da região. Foi o fim do reino do norte de Israel, que nunca mais se recuperou como uma entidade política independente. A população cativa levada para a Assíria foi assimilada e perdeu sua identidade cultural, tornando-se conhecida como os samaritanos. A invasão também marcou o início da influência assíria na região, que teve um impacto significativo na cultura e religião judaica.</span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“Peso de babilônia, que viu Isaías, filho de Amós.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 13:1</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes, como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos e de nações congregados. O Senhor dos Exércitos passa em revista o exército de guerra.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 13:4</span></i></p></blockquote><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">O capítulo 13 do livro de Isaías anuncia a destruição de Babilônia. Babilônia, que ironicamente tinha servido de instrumento da ira divina contra Jerusalém, agora estava na mira de Deus. Essa profecia se cumpriu em etapas. A primeira etapa se cumpriu em 689 a.C. quando os assírios atacaram Babilônia. Nessa ocasião, Senaqueribe capturou a cidade. Depois disso Babilônia se recuperou sob o reinado de Nabucodonosor, mas foi capturada em 539 a.C. por Ciro, do império medo-persa, como profetizado em Isaías 13:17. Em 518 a.C. a cidade foi novamente devastada e se tornou uma ruína. </span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“Peso contra Arábia. Nos bosques da Arábia passareis a noite, ó viandantes de Dedanim.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 21:13</span></i></p></blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;"></span></i></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">Isaías profetiza que a Arábia sofreria uma terrível derrota. Os dedanitas (tribo árabe) seriam forçados a fugir do inimigo e acampar nos bosques. Essa profecia se cumpriu em 732 a.C. quando os assírios atacaram os árabes. </span></p><p><span style="font-size: large;">O ataque dos assírios aos árabes em 732 a.C. é conhecido como a Batalha de Qarqar e foi um importante conflito militar na região do Oriente Médio na época. Os assírios, liderados pelo rei Salmaneser III, estavam em um período de expansão territorial e buscavam conquistar novas terras e aumentar sua influência na região.</span></p><p><span style="font-size: large;">Os árabes, liderados pelo rei Gindibu, uniram-se a outros povos, incluindo os arameus e os hititas, para resistir à invasão assíria. A batalha foi travada na cidade de Qarqar, no atual território da Síria, e envolveu tropas de ambos os lados.</span></p><p><span style="font-size: large;">Em 688 a.C. Senaqueribe também conquistou a Arábia e assumiu o título de “rei da Arábia”. </span></p><p><span style="font-size: large;">O ataque da Assíria à Arábia em 688 a.C. foi um importante conflito militar entre os assírios e os árabes na região da Arábia. A Assíria, liderada pelo rei Senaqueribe, buscava expandir seu império para além das fronteiras estabelecidas anteriormente.</span></p><p><span style="font-size: large;">Os árabes, liderados pelo rei de Qedar, uma confederação tribal árabe, resistiram à invasão assíria, que resultou em um conflito sangrento que durou vários anos. O principal motivo do ataque assírio à Arábia era controlar as rotas comerciais que atravessavam a região, e que eram vitais para o comércio da época.</span></p><p><span style="font-size: large;">Senaqueribe liderou pessoalmente o exército assírio na invasão da Arábia, enfrentando forte resistência dos árabes em várias batalhas. No entanto, a superioridade militar e tecnológica dos assírios acabou prevalecendo, e eles conseguiram subjugar a região.</span></p><p><span style="font-size: large;">O ataque assírio à Arábia teve um impacto significativo na história da região, ajudando a consolidar o controle assírio sobre as rotas comerciais que atravessavam a região e fortalecendo a posição dos assírios como uma potência militar e econômica na região do Oriente Médio. O ataque também ilustra a importância do controle das rotas comerciais e o papel do comércio na geopolítica da época.</span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">“Que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado.”</span></i></p><p><i><span style="color: #2b00fe; font-size: large;">Isaías 44:28</span></i></p></blockquote><p><i><span style="font-size: large;"></span></i></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">Essa é sem dúvida uma das profecias mais incríveis da bíblia! Isaías profetizou que um homem chamado Ciro iria autorizar a reedificação de Jerusalém e do Templo após o cativeiro. Cento e cinquenta anos depois que essa profecia foi feita, o imperador Ciro expediu um decreto autorizando os judeus a voltarem para Jerusalém e reedificarem a sua cidade e o seu Templo. O profeta não só tinha acertado o nome do imperador como também previu o que ele faria, e isso, cento e cinquenta anos antes de tudo isso acontecer. O decreto de Ciro foi expedido em 538 a.C. </span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">Gostou desse conteúdo? Isso é apenas um trecho do ebook que lancei essa semana. Nesse ebook falo sobre o cumprimento histórico das profecias de vários profetas do Antigo Testamento, sempre com boas referências históricas. 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Mas, será que existe água suficiente no planeta para isso? Esse é um questionamento muito comum que os céticos fazem. A resposta é SIM! Existe. Segundo a Enciclopédia Britânica, a profundidade média de todos os mares foi calculada em 3,790 metros, uma cifra maior que a elevação média da terra acima do nível do mar, que é de 840 metros. Se a profundidade média for multiplicada pela sua respectiva área de superfície, o volume do oceano mundial será 11 vezes superior ao da terra acima do nível do mar, ou seja, existe água suficiente para encobrir toda a terra (fonte: The New Encyclopedia Britannica, 1987, Vol. 25, página 124)</span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-1493655802085282282023-03-30T11:42:00.000-07:002023-03-30T11:42:02.397-07:00Recorrer a um hospital quando estiver doente é falta de fé?<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmpaTmsBwKJ17ldpQQt0QUiu0sr5PzzEKQJEMDqiCMydHUDZCW82svP8jd0SdBN0gLAmXs_RVqSo-A7nuzAtDsYYu3vyPEBBYJze0MgEjqI7kf4bNQq3-aN4Crk_ClHONHnzMr40EF_yemQIrHlAd5Wzt_sdOovlFi-DiWkKiUx2Khv6-0ZEgAAwD6xA/s256/medicos-orando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="197" data-original-width="256" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmpaTmsBwKJ17ldpQQt0QUiu0sr5PzzEKQJEMDqiCMydHUDZCW82svP8jd0SdBN0gLAmXs_RVqSo-A7nuzAtDsYYu3vyPEBBYJze0MgEjqI7kf4bNQq3-aN4Crk_ClHONHnzMr40EF_yemQIrHlAd5Wzt_sdOovlFi-DiWkKiUx2Khv6-0ZEgAAwD6xA/w315-h242/medicos-orando.jpg" width="315" /></a></div><br /><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: google_sansregular, Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></span></p><blockquote style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><i>"Toda a medicina provém de Deus..." (Eclesiástico 38:2)</i></span></blockquote><p></p><small style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #777777; display: block; font-family: google_sansregular, Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 14px; line-height: 1.42857;"><br /></small><p><span style="font-size: large;">Hoje vi uma postagem de um ateu militante em uma rede social que me chamou a atenção. No referido post, o ateu argumentava que os cristãos não deveriam recorrer à medicina quando estiverem doentes, pois, como Jesus prometeu atender as orações daqueles que pedem com fé, recorrer à medicina (ciência) seria uma demonstração de falta de fé em Deus. Mas será que recorrer à medicina é realmente falta de fé?</span></p><p><span style="font-size: large;">A bíblia não rejeita a medicina humana, tanto é que em 1 Timóteo 5:23, o próprio apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a tratar suas enfermidades no estômago com a ingestão de um pouco de vinho. O vinho tem propriedades medicinais, e Timóteo o usaria como um tipo de "remédio caseiro" para tratar suas enfermidades. O vinho estimula a liberação do ácido gástrico, substância responsável pela quebra e digestão dos alimentos. Também age relaxando as paredes do estômago, através da liberação de óxido nítrico, o que contribui para uma melhor absorção dos nutrientes. Essa bebida também possui um antioxidante chamado resveratrol, que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, retardar o envelhecimento e diminuir o risco de câncer. Claro que a ingestão dessa bebida deve ser moderada, pois em excesso pode ser prejudicial. </span></p><p><span style="font-size: large;"> Timóteo viveu numa época em que os apóstolos faziam várias curas através da fé, mas, por algum motivo desconhecido, precisou recorrer a um "remédio caseiro" para tratar suas enfermidades. Essa passagem nos mostra que os crentes em Deus estão sujeitos a enfermidades, e que não tem problema algum recorrer a um medicamento para tratar essas enfermidades. Para falar a verdade, o vinho não foi o único "remédio caseiro" citado na bíblia. A bíblia também fala de folhas que seriam usadas como remédio (Ezequiel 47:12). Outra coisa interessante que a bíblia nos mostra é que em Gileade, território ocupado pelas tribos israelitas de Gade, Rúben e a meia tribo de Manassés, existiam médicos (Jeremias 8:22). Aqueles israelitas acreditavam no poder de Deus, mas, mesmo assim, tinham médicos em suas cidades. Não tem problema algum nisso! </span></p><p><span style="font-size: large;"> Milagres e curas divinas acontecem, mas são fenômenos raros e só ocorrem com pessoas que têm um tipo de fé igualmente rara.</span></p><p><span style="font-size: large;">Se Deus fosse contra o uso de medicamentos para a cura de enfermidades, ele não teria criado tantas plantas com propriedades medicinais. Os medicamentos que você compra nas farmácias, mesmo aqueles produzidos pela indústria farmacêutica, são oriundos de substâncias retiradas da própria natureza. Coisas que Deus criou. A Penicilina, por exemplo, é feita à partir de um fungo encontrado na natureza. </span></p><p><span style="font-size: large;">Sem contar ainda que o ateu militante fala dos hospitais como se fossem ambientes exclusivos para descrentes, esquecendo-se, porém, que as instituições religiosas construíram inúmeros hospitais pelo mundo, como também muitas universidades que formam novos médicos todos os anos. As associações ateístas, por outro lado, jamais construíram sequer um postinho de saúde. </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlOIZU_n3sXBCYwM9uyCJwMAST9EgMM1FhXkhcowUApHjnF6BJaD_jPNOx8WNpBPjdIqvr4D1KQ_gAD0Ulqm11BDvily1kgqapJhMMGQoJNsVnw7SKnpQ8-PduFG2XVcuTqFz4seVK5iHJahZWlxGmbtweTx-nuzjoBH9GG-RyJgDmfm_T7RJS4JcJqQ/s410/hospital%20evangelico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="307" data-original-width="410" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlOIZU_n3sXBCYwM9uyCJwMAST9EgMM1FhXkhcowUApHjnF6BJaD_jPNOx8WNpBPjdIqvr4D1KQ_gAD0Ulqm11BDvily1kgqapJhMMGQoJNsVnw7SKnpQ8-PduFG2XVcuTqFz4seVK5iHJahZWlxGmbtweTx-nuzjoBH9GG-RyJgDmfm_T7RJS4JcJqQ/s320/hospital%20evangelico.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-51050227169924357612023-02-26T08:29:00.000-08:002023-02-26T08:29:17.079-08:00Grafite de Alexamenos - Uma Sátira Antiga <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmFTFe2mYKsbVR-gNt1TR2aO07-_2tmYdYdt4d_eAz2cXDK_TyoS9gfEKPYMs9yuBLMb6epgtg9KKNnYrUvSf9xOHtq_9Eg2vLlQCaNiyfBJvSA4A3gQ95hg4gcLDA5vIKPmrtfH5wekDDccwbXs4CjArNGRisJsSJWnofvBPZ2fXwKRlTNiLjByzCg/s516/craffito%20alexamenos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="450" height="433" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmFTFe2mYKsbVR-gNt1TR2aO07-_2tmYdYdt4d_eAz2cXDK_TyoS9gfEKPYMs9yuBLMb6epgtg9KKNnYrUvSf9xOHtq_9Eg2vLlQCaNiyfBJvSA4A3gQ95hg4gcLDA5vIKPmrtfH5wekDDccwbXs4CjArNGRisJsSJWnofvBPZ2fXwKRlTNiLjByzCg/w378-h433/craffito%20alexamenos.jpg" width="378" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span> Hoje em dia estamos acostumados a ver escarnecedores debochando de nossa fé em Cristo, principalmente no ambiente virtual. Isso de certa forma é o cumprimento de uma profecia bíblica que fala sobre o surgimento de escarnecedores: </span><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; letter-spacing: 0.14994px; text-align: start;"><span style="font-size: large;"></span></span><blockquote><span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; letter-spacing: 0.14994px; text-align: start;">"Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências"</span><br style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; letter-spacing: 0.14994px; text-align: start;" /><br style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; letter-spacing: 0.14994px; text-align: start;" /><a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/2pe/3/3+" style="box-sizing: inherit; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; letter-spacing: 0.14994px; text-align: start;">2 Pedro 3:3</a></span></blockquote><a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/2pe/3/3+" style="box-sizing: inherit; font-family: Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; letter-spacing: 0.14994px; text-align: start;"></a></div><span style="font-size: large;"><span> </span>O escárnio com a fé cristã tem vindo principalmente de pessoas que se dizem ateias. Inúmeros memes debochando da fé cristã são postados todos os dias em várias redes sociais. No entanto, porém, o escárnio à fé cristã não é algo tão novo assim. Desde seu surgimento, o cristianismo tem sido alvo de ataques por parte dos céticos. A foto que você está vendo acima foi chamada de "Grafite de Alexamenos". Trata-se de um desenho feito em gesso que foi encontrado nas proximidades do Palatino, em Roma. O desenho mostra um homem com cabeça de burro crucificado, enquanto é adorado por outra pessoa. A inscrição em grego diz: "Alexamenos adora o seu deus". Isso indica que o desenho foi feito na intenção de satirizar um cristão chamado </span><span style="font-size: x-large;">Alexamenos. Acredita-se que o desenho tenha sido feito cerca de 22 anos depois de Cristo, ainda na época da igreja primitiva. </span><span style="font-size: large;">O grafite foi descoberto em 1857, quando o prédio chamado Domus Gelotiana foi descoberto na colina do Palatino. Mesmo se tratando de um deboche, o grafite em questão tem sido considerado a primeira representação pictórica de Jesus Cristo.</span><p></p><div><br /></div><div><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Libre Baskerville", serif;"><span style="font-size: xx-small;">HENRI, Daniel-Rops. A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires. Página 167. 3° edição. Quadrante. São Paulo. 2014.</span></span></div><div><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Libre Baskerville", serif;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></span></div><div><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Libre Baskerville", serif;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></span></div><div><span style="color: #444444; font-family: Libre Baskerville, serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div><div><span style="color: #444444; font-family: Libre Baskerville, serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div><div><span style="color: #444444; font-family: Libre Baskerville, serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">Ebook sobre arqueologia na Hotmart e na Amazon. Aproveite:</span></span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7A0kQVki1eLlP66rYbTKBAkc9Q0eUrblJbPrfy01VpUjj5iK-3C1CMy0EG74M8yDJ-d9TuEmmPEA1_NaoHGhf8-_zVpnRvycF57z5EzsENQgA-8IpnKh5_-GcMbCkgvwarRe26D-q234Loh-Q4s9V1x-ZcYHeSLy30vmYhl6AUUuJYSLtbZwUrc2Fcw/s2250/Arqueologia%20B%C3%ADblica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="1410" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7A0kQVki1eLlP66rYbTKBAkc9Q0eUrblJbPrfy01VpUjj5iK-3C1CMy0EG74M8yDJ-d9TuEmmPEA1_NaoHGhf8-_zVpnRvycF57z5EzsENQgA-8IpnKh5_-GcMbCkgvwarRe26D-q234Loh-Q4s9V1x-ZcYHeSLy30vmYhl6AUUuJYSLtbZwUrc2Fcw/s320/Arqueologia%20B%C3%ADblica.jpg" width="201" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Links para compra:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbHJMQTFIc0J2UzdQbVozRXNSekx6QTA0OW9jUXxBQ3Jtc0ttZE96MWZncHVMcmRlNzFnYjEwMm5vVlE2WEdGUXRybDhkbEFDVkNOcmVGLTBCTzFvUUVfeU1WMUtVNEJiaThuYXJ6bWdPT3lDRXR0N3FhOHlERHJtdTFncmVKMDNiZHNZV0ZyRFJOUjA4M0NFYWhLcw&q=https%3A%2F%2Fgo.hotmart.com%2FC80090097F&v=W17YNA48538" rel="nofollow" spellcheck="false" style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.05); cursor: pointer; display: var(--yt-endpoint-display,inline-block); font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px; overflow-wrap: var(--yt-endpoint-word-wrap,none); text-align: start; text-decoration: var(--yt-endpoint-text-decoration,none); white-space: pre-wrap; word-break: var(--yt-endpoint-word-break,none);" target="_blank">https://go.hotmart.com/C80090097F</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">ou</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbHVqQmZtUFJaai1XWF9hYm1qOFNUU1UtNncwQXxBQ3Jtc0tuN3hpNnpnc3BGT2JtZmF6LW9nWDAyb210bW1TV1RTNVB0YldjUlNZVnRLWDlkdmdMdGJLNUpTQ2t3akxweXlxaFJGaTIyRFlEQlJ2aXYwYVNhbEdfZ0l2S1hZMmdHVGpab1l5VGR1N1dpMnlDaUlPUQ&q=https%3A%2F%2Famzn.to%2F3ECrXbg&v=W17YNA48538" rel="nofollow" spellcheck="false" style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.05); cursor: pointer; display: var(--yt-endpoint-display,inline-block); font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px; overflow-wrap: var(--yt-endpoint-word-wrap,none); text-align: start; text-decoration: var(--yt-endpoint-text-decoration,none); white-space: pre-wrap; word-break: var(--yt-endpoint-word-break,none);" target="_blank">https://amzn.to/3ECrXbg</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div><br /></div><div><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Libre Baskerville", serif;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></span></div>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-5283163705228038292022-12-17T07:08:00.000-08:002022-12-17T07:08:13.826-08:00<p><span style="font-size: large;"> Tenho observado que muitos militantes ateus usam a hipótese da geração espontânea da vida como argumento ateísta. Por esse motivo resolvi fazer algumas considerações sobre essa hipótese: </span></p><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">O que é abiogênese?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Uk3d3_RN5vGjb44n_MDT8z748SShpsDCb6HkWwjWH6wc65OoHnnOY9nYz1eiMPDqLr1uhhl5BD9hQ9BZ8MhFywXBoQYFwUG2T1SGUaq2QEO4ZBPzlcKhrRqIqnn5B5Bl7RqWSdII21J86h1koDVLoHg086TS-zZTSD7nqDdzHvmw0pXfX5-DeNHCkg/s1999/e96e4d1c9fc81a427d928eaf1af8c69e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1277" data-original-width="1999" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Uk3d3_RN5vGjb44n_MDT8z748SShpsDCb6HkWwjWH6wc65OoHnnOY9nYz1eiMPDqLr1uhhl5BD9hQ9BZ8MhFywXBoQYFwUG2T1SGUaq2QEO4ZBPzlcKhrRqIqnn5B5Bl7RqWSdII21J86h1koDVLoHg086TS-zZTSD7nqDdzHvmw0pXfX5-DeNHCkg/w399-h254/e96e4d1c9fc81a427d928eaf1af8c69e.jpg" width="399" /></a></div><br /><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Abiogênese é a hipótese de que a vida surgiu espontaneamente a partir de matéria inanimada, ou seja, a "não vida" (supostamente) tornou-se "vida", mediante processos químicos que (supostamente) ocorreram quando nosso planeta (supostamente) tinha uma atmosfera de redução.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">O que é uma atmosfera de redução?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Atmosfera redutora ou de redução é um tipo de atmosfera rica em hidrogênio, metano, amoníaco e vapor de água, porém, praticamente sem oxigênio.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">Alexander Oparin comprovou a abiogênese?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJrOn3DM0HJzyJVvcQSz8PfM-8coCABUx-w1vbxp3ytqv6hAZvCEtplCF4JqKTxXOXVV2JxKezEvC9NLAPko5jtqcsVhQl5T5RHOXcajMbSjqgxpaAZ9edNNg7myK4o8Kr3t615J_MPv2a_DebycvbCurVTeFgQCV6BCyXuwSASlsXWhs8c2hTOwrozg/s417/Alexander-Oparin-1-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="233" data-original-width="417" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJrOn3DM0HJzyJVvcQSz8PfM-8coCABUx-w1vbxp3ytqv6hAZvCEtplCF4JqKTxXOXVV2JxKezEvC9NLAPko5jtqcsVhQl5T5RHOXcajMbSjqgxpaAZ9edNNg7myK4o8Kr3t615J_MPv2a_DebycvbCurVTeFgQCV6BCyXuwSASlsXWhs8c2hTOwrozg/w358-h200/Alexander-Oparin-1-1.jpg" width="358" /></a></div><br /><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">NÃO! Ele apenas teorizou que no ambiente certo a vida poderia surgir espontaneamente de matéria inanimada. Na verdade Oparin sequer testou sua teoria. A teoria dele só foi testada no início dos anos 50 pelos cientistas Stanley Miller e Harold Urey.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">A experiência de Stanley L. Miller e Harold Urey provou que a vida pode surgir espontaneamente na natureza?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGoL4kWPZujp4IWJ6Us2hw0cux6e7K63V3q8mNRg8Olx0tlLKGTXYXDiEM3uRnPxZlpUgZMjDQvmniejUBEGa5zIG2-DuZSid0Hz0uE2SSiVYxasVNRNTXGtCFdKtIW_brvqjr0HQKaFVPHEQ9pbkvQCwcuE9SXYhBcjrHWryYX55s_Z4GkSC3HeXguw/s400/Stanley%20Miller%201.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="254" data-original-width="400" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGoL4kWPZujp4IWJ6Us2hw0cux6e7K63V3q8mNRg8Olx0tlLKGTXYXDiEM3uRnPxZlpUgZMjDQvmniejUBEGa5zIG2-DuZSid0Hz0uE2SSiVYxasVNRNTXGtCFdKtIW_brvqjr0HQKaFVPHEQ9pbkvQCwcuE9SXYhBcjrHWryYX55s_Z4GkSC3HeXguw/w372-h236/Stanley%20Miller%201.jpg" width="372" /></a></div><br /><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">NÃO! Essa experiência está longe de provar que a abiogênese é possível. Miller e Urey simularam uma atmosfera de redução, assim como descargas elétricas e tudo mais... o que eles conseguiram produzir? Uma goma avermelhada rica em aminoácidos... Só isso! Lembrando que o experimento não conseguiu produzir 7 dos 20 aminoácidos essenciais para a vida, sendo que 3 desses aminoácidos são INDISPENSÁVEIS para a formação de DNA e RNA. Lembrando aos mais leigos que aminoácido não é vida e nem possui DNA.</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">Existem provas de que a atmosfera primitiva era de redução?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">NÃO! O próprio Miller admitiu que suas ideias eram especulativas e que não se sabe realmente se a atmosfera da Terra foi de redução (Journal of The American Chemical Society de 12/05/1955). Além disso </span>parece, entretanto, que mesmo que originalmente não houvesse oxigênio, a fotólise do vapor d’água atmosférico, sob a ação da luz ultravioleta, teria produzido uma quantidade significativa de oxigênio bem cedo na história da Terra. </div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;">Brinkman, R. T. 1969. Dissociation of water vapor and evolution of oxygen in the terrestrial atmosphere, Journal of Geophysical Research 74(23) :5335-5368.</div><div><br /></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">Por que inferiram que a atmosfera era de redução?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Resolveram especular que a atmosfera primitiva era de redução porque sabiam que a atmosfera atual seria imprópria para a geração espontânea da vida, visto que o oxigênio, por ser altamente reativo, se combinaria com as moléculas orgânicas e as desmancharia antes mesmo de se formar os aminoácidos. Portanto a inferência da atmosfera de redução foi feita por conveniência e não por evidência. </span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">Então a atmosfera de redução seria perfeita para a geração espontânea da vida?</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">NÃO! Ela também seria imprópria para a abiogênese. Pense bem: sem oxigênio nossa atmosfera não teria a camada de ozônio (que é uma variação do oxigênio). Sem a camada de ozônio os raios ultravioleta do Sol chegariam em sua totalidade. Experiências em laboratório e reconstruções computadorizadas da atmosfera sugerem que a radiação ultravioleta do Sol, hoje bloqueada pelo ozônio atmosférico, teria destruído as moléculas à base de hidrogênio na atmosfera. Tal atmosfera não teria sido conducente à síntese de aminoácidos e de outros precursores da vida (Scientific American 1991 – John Horgan).</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;"><br /></span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-weight: 600;">Geração espontânea nos oceanos</span></span></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Os proponentes da abiogênese ainda dizem que a geração espontânea teria ocorrido nos oceanos, ou seja, em meio aquoso. Isso também seria um problema para a abiogênese, visto que o ambiente aquoso poderia impedir o surgimento de moléculas mais complexas, e, consequentemente, o surgimento de proteínas indispensáveis para a formação da vida. Isso porque o ambiente aquoso prejudica a polimerização, a união de moléculas menores para formar outras maiores (fonte: Richard Dickerson (químico) revista Scientific American “A Evolução Química e a Ordem da Vida” p.75 e George Wald (bioquímico) - "Física e Química da Vida" – Scientific American – pp. 16 e 17).</span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;"><br /></span></div><div class="x1e56ztr" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin-bottom: 8px;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u" style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; line-height: 1.3333; max-width: 100%; min-width: 0px; overflow-wrap: break-word; word-break: break-word;">Resumindo: a abiogênese seria inviável em qualquer cenário. </span></div>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com28tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-63671734813043296272022-12-03T05:57:00.000-08:002022-12-03T05:57:11.894-08:00A engenharia sempre vem de um engenheiro <p style="text-align: justify;"><span style="color: #2b00fe; font-size: x-large;"><b><i> <span style="background-color: white; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; white-space: pre-wrap;">O ateu vê sinais de engenharia na natureza mas atribui isso às forças cegas do acaso. Enxergar uma coisa e concluir outra é racional? Existe engenharia sem o engenheiro? Com vocês, a fantástica engenharia no sistema de defesa do </span></i></b></span><span style="text-align: left; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #2b00fe; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b><i>besouro-bombardeiro: </i></b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #2b00fe; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b></b></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #2b00fe; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDLjxBxHm2lg_DSzVb6Z1sKf1dHLYCDpvcMmwNTc1D3zrz-Pz7x4bunbHOY4WXZDMYAPSqpJewxjQSkWSPK0ZmVooOnnJlI4x4xMniXkJgRDkDDB8NZPJCa0ka9bsHGFJKxYX8T5M2Sn6sVma9b1o7KvsenJFdm9fO-UrOMPOn1rdunIg0UTCYOuyDWw/s960/besouro%20bombardeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="400" height="1171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDLjxBxHm2lg_DSzVb6Z1sKf1dHLYCDpvcMmwNTc1D3zrz-Pz7x4bunbHOY4WXZDMYAPSqpJewxjQSkWSPK0ZmVooOnnJlI4x4xMniXkJgRDkDDB8NZPJCa0ka9bsHGFJKxYX8T5M2Sn6sVma9b1o7KvsenJFdm9fO-UrOMPOn1rdunIg0UTCYOuyDWw/w487-h1171/besouro%20bombardeiro.jpg" width="487" /></a></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #2b00fe; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b><br /></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #2b00fe; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhep4txhtScgvW_I-VClGdb47ZMlAhAo-V1fkTuROdAz2fQMjNyiVrZskJnLPwsd7oC8zYzMwU5BkfSneQ_85cyJkjFiktymVObnWjGe8EHxJfdSb38rWqRhsr2uhx-92bYoK8gDt52phIupBJ2QHIL_LieKNUc3ZkMFtYQz6ZTMLGuQqNGg0ybQISMA/s300/besouro%20bombardiro%20foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhep4txhtScgvW_I-VClGdb47ZMlAhAo-V1fkTuROdAz2fQMjNyiVrZskJnLPwsd7oC8zYzMwU5BkfSneQ_85cyJkjFiktymVObnWjGe8EHxJfdSb38rWqRhsr2uhx-92bYoK8gDt52phIupBJ2QHIL_LieKNUc3ZkMFtYQz6ZTMLGuQqNGg0ybQISMA/w543-h304/besouro%20bombardiro%20foto.jpg" width="543" /></a></b></span></div><span style="color: #2b00fe; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><i><br /></i></b></span><p></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-56825266363653941402022-11-04T18:18:00.001-07:002022-11-04T18:18:03.861-07:00Porque existe a lei da gravidade ,o universo irá surgir do nada (Stephen Hawking)<p><span style="font-size: large;"> </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBFI0BscbOd4l_aqqHhp6ZpmerCeanMxNkfQQSKguAy58pfDKDMyXRIEXJ32wjFzXSHmBrV2WRMrxRJdp6DRS2b9NQIOCZcZu_dZp4u3uaZbGhAG4rgV04dvnHz0iAWVJt-Juwzr1le0QFJScve4hKdCWUpEniUyVoKwVLAKtEAOUReo7MpVdLIn8ErA/s626/dale%20chesterton2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="626" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBFI0BscbOd4l_aqqHhp6ZpmerCeanMxNkfQQSKguAy58pfDKDMyXRIEXJ32wjFzXSHmBrV2WRMrxRJdp6DRS2b9NQIOCZcZu_dZp4u3uaZbGhAG4rgV04dvnHz0iAWVJt-Juwzr1le0QFJScve4hKdCWUpEniUyVoKwVLAKtEAOUReo7MpVdLIn8ErA/w523-h322/dale%20chesterton2.png" width="523" /></a></div><br /><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: large;"> O pensador cristão G. K. Chesterton disse certa vez que: </span></p><p><span style="font-size: large;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: large;"><i>"O cético lança descrença sobre histórias sobrenaturais que têm algum fundamento, para contar histórias naturais sem fundamento algum."</i></span></blockquote><p></p><p><span style="font-size: large;"> Essa é a mais pura verdade! Podemos ver um exemplo disso em um livro chamado "O Grande Design", de autoria do falecido físico inglês Stephen Hawking, muito conhecido por seu ativismo ateísta. Hawking afirmou em seu livro que "<i>a gravidade fez o universo surgir do nada</i>". Ora! Até onde sei, nada surge do nada, mas de acordo com esse cientista ateu a gravidade fez a matéria surgir. Como assim? A própria gravidade precisa da matéria para existir, pois sem matéria não existe força gravitacional, até porque gravidade é uma força de atração entre os corpos (matéria).</span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-29074177553597824842022-02-19T13:59:00.001-08:002022-04-06T09:30:23.016-07:00Arqueologia Bíblica<p><span style="font-size: medium;"> Nesse artigo vou apresentar alguns achados arqueológicos que apoiam a historicidade bíblica. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Estela de Ahmose</span></h2><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjn1vh3r3BshF_KWCy_1tTbKsu0WE_epRphylihyU_fztNHZaSHIaSnMjYeQ1iLgOucsEJ2HG1JBQO_bp87qYwkRdyrroN7MgTfs406MLrRFeid5xOc4vIh-rVFz5sL8MQPuQ3eUE6ul1bSjvaXyR1teYiDFJRHB79y6Sc1TNlzTNUAwAvkbwKufWv-FA=s271" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="186" data-original-width="271" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjn1vh3r3BshF_KWCy_1tTbKsu0WE_epRphylihyU_fztNHZaSHIaSnMjYeQ1iLgOucsEJ2HG1JBQO_bp87qYwkRdyrroN7MgTfs406MLrRFeid5xOc4vIh-rVFz5sL8MQPuQ3eUE6ul1bSjvaXyR1teYiDFJRHB79y6Sc1TNlzTNUAwAvkbwKufWv-FA=w335-h230" width="335" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"> Encontrado em 1947 pelo arqueólogo Henri Chevrier, esse monumento egípcio descreve uma grande catástrofe que se abateu sobre o Egito. O texto fala sobre uma tremenda tempestade que deixou o Egito na escuridão total durante vários dias. Essa escuridão era anormal, pois não permitia nem que tochas fossem acesas. Essa tempestade atípica teria envolvido o alto e o baixo Egito. O texto atribui a catástrofe ao "grande Deus" (no singular). Esse Deus seria "maior que os deuses do Egito". O texto segue dizendo que os templos dos deuses egípcios foram inundados e que o rio Nilo ficou cheio de corpos humanos flutuando como "pedaços de papiro na água" ou como "barcos de papiro na água". É notável a semelhança com a narrativa do livro de Êxodo:</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><i><span style="font-size: medium;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="font-size: medium;">"Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se apalpem. </span><span style="font-size: large;">E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias."</span></i></p><p><span style="font-size: large;">Êxodo 10:21,22</span></p></blockquote><p><span style="font-size: large;"></span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;"> A Estela da Tempestade de Ahmose, como também é conhecida, foi erguida por Ahmose, o fundador da </span><span style="font-size: medium;">18ª dinastia do Egito. Quando estava completa ela chegou a ter 1,80 de altura. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></h2><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Diário de Ipuwer (Papiro Ipuur)</span></h2><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1A6rFPsTCm0nx7ACFb_WwvPSetdJguoP9fX98ZMqMiAbdqeE2KTnE7Vfa35Ex8evRpDnV7aIO41eTuEf5K7VG2Gqe0okmWTsUDt1jmyfE4t1nPmoSZTc6tq5wRQ0ShwmkQ_HWou0dx-jaVngIraooBSTqRaPJFUAkOkLFCaJnHWJaFVCAVCdw-ENo-A=s448" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="235" data-original-width="448" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1A6rFPsTCm0nx7ACFb_WwvPSetdJguoP9fX98ZMqMiAbdqeE2KTnE7Vfa35Ex8evRpDnV7aIO41eTuEf5K7VG2Gqe0okmWTsUDt1jmyfE4t1nPmoSZTc6tq5wRQ0ShwmkQ_HWou0dx-jaVngIraooBSTqRaPJFUAkOkLFCaJnHWJaFVCAVCdw-ENo-A=w459-h241" width="459" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"> Encontrado </span><span style="font-size: medium;">por um mercador chamado Giovanni Anastasi</span><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-size: medium;"> em 1820, em Mênfis, no Egito, </span><span style="font-size: large;"> esse papiro egípcio antigo foi escrito por um oficial do tesouro chamado Ipuwer no intuito de orientar o "Senhor de tudo" (faraó) a respeito de acontecimentos incomuns no Egito. O que mais tem chamado a atenção no texto desse papiro é sua semelhança com a narrativa do livro de Êxodo no que diz respeito às pragas que o Deus de Israel mandou sobre o Egito. Um arqueólogo chamado </span><span style="font-size: medium;">Roland Enmarch chegou a observar que:</span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"> <i>"Em uma leitura literal, estes são aspectos similares ao relato de Êxodo”</i> (</span><span style="font-size: x-small;">Roland Enmarch em The Reception of a Middle Egyptian Poem: The Dialogue of Ipuwer and the Lord of All in the Ramesside Period and Beyond</span><span style="font-size: medium;">). </span></blockquote><p> </p><span style="font-size: medium;"></span><p></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhRKmhZnjQlE6rihTQx2wMK2c4Pqpet0_D_OIz5R9iF8k_i1dYC8Qri6egYWzERPrqnHUIzGS5xfisevaJN8prTNB8T8B4oeHmzsmXMYbilIySWVcGte2p2O4gLM99MQqtHFIO7uyfxgW8ZuJ7lGVKNZOrRZBUUhRkkwz7f8ldU0skL1EjdBJCZUdjuDw=s1280" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhRKmhZnjQlE6rihTQx2wMK2c4Pqpet0_D_OIz5R9iF8k_i1dYC8Qri6egYWzERPrqnHUIzGS5xfisevaJN8prTNB8T8B4oeHmzsmXMYbilIySWVcGte2p2O4gLM99MQqtHFIO7uyfxgW8ZuJ7lGVKNZOrRZBUUhRkkwz7f8ldU0skL1EjdBJCZUdjuDw=w404-h227" width="404" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dr. Roland Enmarch - arqueólogo<br /><br /><div style="text-align: left;"><br /></div></td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: medium;"> Vamos analisar algumas coisas mencionadas nesse papiro e compará-las aos fatos mencionados no livro de Êxodo: </span><p></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">O Rei do Egito morreu e não teve velório</span></h3><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> De acordo com o papiro, o Rei do Egito morreu sem ter um velório. </span></p><p><span style="font-size: medium;">A bíblia não diz diretamente que o Faraó morreu durante sua perseguição aos hebreus no Mar Vermelho, mas há quem defenda que a bíblia dá a entender que o Rei do Egito morreu junto com os seus soldados quando o mar se fechou sobre eles. Por exemplo:</span></p><p><span style="font-size: medium;">* Moisés diz ao povo que aqueles egípcios que os perseguiam jamais voltariam a ser vistos por eles (Êxodo 14:13).</span></p><p><span style="font-size: medium;">* Todos os egípcios que entraram pela passagem no mar morreram (Êxodo 14:28). Faraó entrou no mar? Eis a questão. </span></p><p><span style="font-size: medium;">* Deus <b>derrubou </b>Faraó e seu exército no Mar Vermelho (Salmos 136:15). </span></p><p><span style="font-size: medium;">Aqui alguns sugerem que a palavra "derrubou" indica somente que Faraó foi derrotado por Deus, e não que ele tenha morrido na ocasião. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">O rio se tornou sangue</span></h3><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">O Papiro de Ipuwer diz que algumas pessoas ainda continuavam a beber água do rio (Nilo) mesmo ele se tornando <b>sangue</b>: “<i>o rio é sangue e alguns bebem dele ainda assim</i>". </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"><i>"Assim diz o Senhor: Nisto saberás que eu sou o Senhor: Eis que eu com esta vara, que tenho em minha mão, ferirei as águas que estão no rio, <span style="color: red;">e tornar-se-ão em sangue</span>."</i></span></p><p><span style="font-size: medium;">Êxodo 7:17</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Ao que tudo indica, assim que as águas se tornaram sangue, os egípcios ainda insistiram por um tempo em beber daquela água, mas com o passar dos dias os peixes mortos começaram a exalar mau cheiro, tornando impossível consumir aquela água. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"><i>"E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito."</i></span></p><p><span style="font-size: medium;">Êxodo 7:21</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> O Papiro de Ipuwer fala de homens sedentos a procura de água: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>"Seres humanos sedentos à procura de água"</i> (Papiro de Ipuwer - Leiden 344 - 2:10)</span></blockquote><p></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Sem poderem beber mais das águas do Nilo os egípcios sedentos começaram a cavar poços artesianos:</span></p><p><i><span style="font-size: medium;"><br /></span></i></p><p><i><span style="font-size: medium;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="font-size: medium;">"E todos os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio."</span></i></p><p><span style="font-size: medium;">Êxodo 7:24</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Nesse ponto o sábio Ipuwer cobra providências do Rei do Egito:</span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>"O que faremos então a respeito disso?"</i> ( Papiro de Ipuwer - Leiden 344 -3:10-13).</span></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: large;">O fogo consome tudo</span></span></h3><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> O documento egípcio continua descrevendo a situação lamentável daquele país: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>"De fato, portões, colunas e paredes foram consumidos pelo fogo"</i> ( Papiro de Ipuwer - Leiden 344 - 2:10). </span></blockquote><p></p><p><span style="font-size: medium;"> </span></p><p><span style="font-size: medium;"> E isso também se assemelha à narrativa bíblica que fala sobre "fogo correndo sobre a terra": </span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><p></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i>"E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o Senhor deu trovões e saraiva, <b>e fogo corria pela terra</b>; e o Senhor fez chover saraiva sobre a terra do Egito. E havia saraiva, <b>e fogo</b> misturado entre a saraiva, tão grave, qual nunca houve em toda a terra do Egito desde que veio a ser uma nação."</i></span></p><p></p><p><span style="font-size: medium;">Êxodo 9:23,24</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> De acordo com o documento egípcio, as colheitas foram duramente prejudicadas: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>"De fato, os grãos perecem em todo o canto."</i> (Papiro de Ipuwer - Leiden 344 - 6:3).</span></blockquote><p><span style="font-size: medium;"> </span></p><p><span style="font-size: medium;"> A bíblia diz a mesma coisa: </span></p><p></p><p><i><span style="font-size: medium;"></span></i></p><blockquote><p><i><span style="font-size: medium;">"E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; também a saraiva feriu toda a erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo."</span></i></p><p><span style="font-size: medium;">Êxodo 9:25 </span></p></blockquote><p><span style="font-size: large;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Escuridão no Egito</span></h3><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Ipuwer faz outra observação interessante: <i>"A terra está sem luz"</i> (Papiro de Ipuwer - Leiden 344 - 9:11). Algo bem estranho para se dizer de uma nação regida por Rá, o deus Sol. Mas ao que parece o deus Sol não conseguiu evitar que a escuridão tomasse conta do Egito. Seria essa a mesma escuridão mencionada no livro de Êxodo?</span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"><i>"E Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve <b>trevas</b> espessas em toda a terra do Egito por três dias."</i></span></p><p><span style="font-size: medium;">Êxodo 10:22</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Não é difícil concluir que o documento egípcio está falando das mesmas pragas descritas no livro de Êxodo, pois as semelhanças são assustadoras. O Papiro de Ipuwer se encontra atualmente no Museu Nacional de Antiguidades de Leiden, Países Baixos.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Sodoma e Gomorra</span></h3><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgWhtA1ISRHDPve06O4zXF8G9qbxbPwwV_O1kCLykof_UMriERzoOvHwAydjyWtrAtNbw9JKDvgyuWvGl0zM_B0GnEZG6EIb9AuZ1ImnVNLIFpiUvMTikXH3Lln_o9Cbdv12D0bCXHmOSiwFFHsp1FPkVrx0nPjAtJ4z441qkDigfkhz7e5uh1aRN1T8A=s340" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="234" data-original-width="340" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgWhtA1ISRHDPve06O4zXF8G9qbxbPwwV_O1kCLykof_UMriERzoOvHwAydjyWtrAtNbw9JKDvgyuWvGl0zM_B0GnEZG6EIb9AuZ1ImnVNLIFpiUvMTikXH3Lln_o9Cbdv12D0bCXHmOSiwFFHsp1FPkVrx0nPjAtJ4z441qkDigfkhz7e5uh1aRN1T8A=w393-h270" width="393" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"> As cidades de Sodoma e Gomorra ficaram conhecidas por causa do relato bíblico a respeito da destruição delas (Gênesis 19: 24, 25). Tal destruição teria sido tão avassaladora que sequer deixou ruínas. Isso, obviamente, impedia que os arqueólogos encontrassem qualquer vestígio que comprovasse a existência histórica dessas cidades. </span></p><p><span style="font-size: medium;"> Porém, em 1964 alguns arqueólogos italianos sob o comando do paleógrafo Giovanni Pettinato e do arqueólogo Paolo Matthiae encontraram as ruínas da antiga cidade de Ebla, atual Tell Mardikh. Essa cidade possuía uma grande biblioteca e por isso foram encontrados cerca de 20 mil tabletes cuneiformes. Um desses tabletes foi publicado por Pettinato em 1976. Nele eram listadas 5 cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também conhecida como Zoar). Esse achado acabou comprovando que essas cidades realmente existiram. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"><i>"Que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Belá (esta é Zoar)."</i></span></p><p><span style="font-size: medium;">Gênesis 14:2</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Anais de Senaqueribe</span></h3><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> De acordo com a bíblia, o rei da Assíria, Senaqueribe, capturou 46 cidades muradas de Judá (2Reis 18:13) e depois cercou a cidade de Jerusalém na intenção de tomá-la também (2Reis 18:17). Esse relato bíblico foi confirmado pela arqueologia em 1830, quando um prisma sexagesimal foi encontrado nas ruínas de Nínive, capital da Assíria. Esse prisma está escrito em cuneiforme acadiano e possui quase 40 centímetros. Atualmente os arqueólogos já encontraram 3 prismas que possuem o mesmo texto (Prisma de Taylor, Prisma do Instituto Oriental e Prisma de Jerusalém). </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjr47isOXfhCFtM4276CI_823ry4syIeXIlW1b5NrKkIXXTq60SYQ20LfQpa15sRsZ_TGVwe_hh7Atzi351oFnD1vLWnULB5ub1Gt9O38cNEE3N16Fced4_fAZW7fhrrOUZyD3mkPNOaAX_9DUZVVPbzJCaazYEBhWRrHBL0H0j6ceXQvT3um6WmdfPXg=s2042" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="2042" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjr47isOXfhCFtM4276CI_823ry4syIeXIlW1b5NrKkIXXTq60SYQ20LfQpa15sRsZ_TGVwe_hh7Atzi351oFnD1vLWnULB5ub1Gt9O38cNEE3N16Fced4_fAZW7fhrrOUZyD3mkPNOaAX_9DUZVVPbzJCaazYEBhWRrHBL0H0j6ceXQvT3um6WmdfPXg=w422-h248" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Prisma do Instituto Oriental, Prisma de Taylor e Prisma de Jerusalém (respectivamente) </td></tr></tbody></table><br /><p><span style="font-size: medium;">O texto do prisma diz:</span></p><p><span style="font-size: medium;"><i>“Quanto a Ezequias do país de Judá, que não se tinha submetido ao meu julgo, sitiei e conquistei 46 de suas cidades muradas e fortificadas, assim como inúmeras pequenas cidades em suas cercanias”</i> (DONNER: 2000, 372; SILVA, 2005: 16-17).</span></p><p><span style="font-size: medium;"> </span></p><p></p><p><span style="font-size: medium;"> Uma curiosidade interessante é o fato de que enquanto os povos pagãos dificilmente escreviam sobre suas derrotas, os hebreus faziam questão de escrever tanto sobre suas vitórias como suas derrotas, o que mostra a imparcialidade de seus escritos. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: large;">Jericó</span></h3><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEheCR67wTZu4fLr0Lk1ajQj0LtLHaBMJrj_wlEOiXMNHZ18o9o7ocKW5xABCvHm7c7JQwndhi7Q94PXalKxmvdQivQORrF73EnfHPayBMfHkAt0FmuRh9soC6zaYi99nTgVH60LGZaO4bMb_zVrZD5dgkt59QfVLLN8XG718eWYtHzbsk1Pbzf32oZDqw=s596" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="596" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEheCR67wTZu4fLr0Lk1ajQj0LtLHaBMJrj_wlEOiXMNHZ18o9o7ocKW5xABCvHm7c7JQwndhi7Q94PXalKxmvdQivQORrF73EnfHPayBMfHkAt0FmuRh9soC6zaYi99nTgVH60LGZaO4bMb_zVrZD5dgkt59QfVLLN8XG718eWYtHzbsk1Pbzf32oZDqw=w374-h311" width="374" /></a></div><br /><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: large;"> Jericó também foi uma cidade que ficou famosa por causa do relato bíblico a seu respeito. Ela foi a primeira cidade da Palestina conquistada pelos israelitas depois que eles atravessaram o Jordão. Era uma cidade protegida por muros e portas extremamente resistentes. </span></p><p><span style="font-size: large;"> Os arqueólogos Ernst Sellin e Carl Watzinger escavaram Jericó entre 1907 e 1909, e o que eles descobriram está de acordo com os relatos bíblicos. </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi0LCCUL87s_ETmgQ8jghBO2jWwjZc0Xw17BT1GD91MxAcH2i95QIEVrCKj4TLsr4L-z1VZwYkwUCWZ67gPGtLeVmXsjgZhGuqG522frt108utyxYqX1YuR_WasXZBhfobQSjblGDWQGRIX5VFVBKiCdiMYgdjbzSxMhEu_Uh02MWIzrQ_alHn7ijLgrg=s382" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="258" data-original-width="382" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi0LCCUL87s_ETmgQ8jghBO2jWwjZc0Xw17BT1GD91MxAcH2i95QIEVrCKj4TLsr4L-z1VZwYkwUCWZ67gPGtLeVmXsjgZhGuqG522frt108utyxYqX1YuR_WasXZBhfobQSjblGDWQGRIX5VFVBKiCdiMYgdjbzSxMhEu_Uh02MWIzrQ_alHn7ijLgrg=s320" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ernst Sellin e Carl Watzinger</td></tr></tbody></table><br /><p><br /></p><p><span style="font-size: medium;"> Eles encontraram fundamentos de uma muralha dupla cuja parte mais antiga possuía alicerces de dois metros de espessura e a mais nova quatro metros de espessura (ambas da Idade do Bronze). Essas duas partes da muralha eram separadas por um espaço de aproximadamente cinco metros, sendo que algumas casas foram construídas nesse pequeno espaço.</span></p><p><span style="font-size: large;">Eles puderam observar também grossas camadas de cinzas, indicando incêndio, o que está em harmonia com a passagem de Josué 6:24, onde é dito que a cidade foi queimada. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgBAagB1CNO0GDVmTiPYTJV_5vHtErJUEFU4hpXnXhTV5GMsHYSmDWs3jI_sjC19XKOgOy3ookz8l699v-65N5NSJliG2K26_RJH5TJ0TJc_7LB9Wnyf3bPk4EwVsE83KIE5XHPjbighZMflVpbRsxRTsZLkC6HPfKEoHRy37sw1wR3AS4DL-eAyCay-A=s550" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="550" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgBAagB1CNO0GDVmTiPYTJV_5vHtErJUEFU4hpXnXhTV5GMsHYSmDWs3jI_sjC19XKOgOy3ookz8l699v-65N5NSJliG2K26_RJH5TJ0TJc_7LB9Wnyf3bPk4EwVsE83KIE5XHPjbighZMflVpbRsxRTsZLkC6HPfKEoHRy37sw1wR3AS4DL-eAyCay-A=w423-h270" width="423" /></a></div><br /><p><br /></p><p><span style="font-size: medium;"> John Garstang, um arqueólogo que escavou a cidade entre 1929 e 1936 concluiu que a cidade foi destruída cerca de 1400 anos antes de Cristo. Ele também concluiu que a muralha caiu de dentro para fora. Outra coisa descoberta foi que a cidade foi destruída na época da colheita, pois grandes quantidades de grãos foram encontradas. Isso comprova o que a bíblia diz em Josué 3:15.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">A Pedra de Pilatos </span></h3><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjAgfSFNq1EQI6B870VTB6t9aol9CJRS8jts8sWvRk7VUeBYA0M3lROX64iMPSJkD1SsGoFEgASXTauVhkiF0NCSC1NcydGByuqnBAzcDQ3K8cXXi9eARunleqM49owaK32WSNTe6BEcCGGGWnpH7-No9UIL8ea-dxa3YD9W72HoUftKWvMz1AeQMJlzg=s393" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="300" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjAgfSFNq1EQI6B870VTB6t9aol9CJRS8jts8sWvRk7VUeBYA0M3lROX64iMPSJkD1SsGoFEgASXTauVhkiF0NCSC1NcydGByuqnBAzcDQ3K8cXXi9eARunleqM49owaK32WSNTe6BEcCGGGWnpH7-No9UIL8ea-dxa3YD9W72HoUftKWvMz1AeQMJlzg=s320" width="244" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pedra de Pilatos</td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"> Pilatos foi o governador da Judeia que presidiu o julgamento de Jesus (Lucas 23:1). Em 1961um arqueólogo italiano chamado Antonio Frova descobriu o fragmento de uma coluna datada de 29 a 32 d.C., que pertenceu a um teatro de Cesareia Marítima, uma cidade romana na costa mediterrânea de Israel. Esse fragmento possui uma inscrição em latim que cita o nome do personagem bíblico. O texto diz o seguinte: </span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><blockquote style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;">“Pôncio Pilatos, prefeito da Judeia, dedicou ao povo de Cesareia um templo em honra a Tibério”.</span></blockquote><p style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h3 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Obelisco Negro de Salmaneser </span></h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiyU8LxJCLHaRnDipz0MZ9tTPODztaIKQ-P34VXwCV_0mrkiWjhhvMlPFsZ8eqk84N1Tv392O67pdBN9Y-yLydKD2fzzaH7bu4IGCGCu7b8Mjx6Ta5Qxl7uPUmCCEuuceP4Wu_Ha2u1DkkhYo98I7efyvg5UJjBQWdaOl1GASV_mNIr7TC8xkGTVWaezQ=s400" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="300" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiyU8LxJCLHaRnDipz0MZ9tTPODztaIKQ-P34VXwCV_0mrkiWjhhvMlPFsZ8eqk84N1Tv392O67pdBN9Y-yLydKD2fzzaH7bu4IGCGCu7b8Mjx6Ta5Qxl7uPUmCCEuuceP4Wu_Ha2u1DkkhYo98I7efyvg5UJjBQWdaOl1GASV_mNIr7TC8xkGTVWaezQ=w286-h381" width="286" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /><p><br /></p><p> O Obelisco Negro de Salmaneser é um artefato assírio que foi encontrado em 1846 pelo arqueólogo Henry Layard na antiga cidade de Nínive. Esse é um dos artefatos mais antigos a se referir a um personagem bíblico, nesse caso, o rei Jéu (rei de Israel). </p><p> O artefato mostra o rei Jéu ajoelhado diante do rei da Assíria, pagando-lhe tributos. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgeGI18vXTFyQwzdJo7pyGPGvqsBCVvpxsd-h0BWonLB5B2-2D8f0Pg_PiwYL6PeGvR_cWuFXE5RZN4AEUtS4a3Fqdq1Ot7cGCsW1kHuP5KiCPtWSqWeJ2g0eXsCKFI7LsOzYY2UQ2ngvl9cazTxFlvJeTAZLF2dEbNX7Yto4doqLcsYFLzIH99Tnk9Jg=s800" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="531" data-original-width="800" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgeGI18vXTFyQwzdJo7pyGPGvqsBCVvpxsd-h0BWonLB5B2-2D8f0Pg_PiwYL6PeGvR_cWuFXE5RZN4AEUtS4a3Fqdq1Ot7cGCsW1kHuP5KiCPtWSqWeJ2g0eXsCKFI7LsOzYY2UQ2ngvl9cazTxFlvJeTAZLF2dEbNX7Yto4doqLcsYFLzIH99Tnk9Jg=w437-h290" width="437" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Túnel de Ezequias</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiTrweDkcJcoirxaw905mP7u5Q_pDqd0t7OhtwgwH230R0PI68l95DK2XWxjhvgm91L0_VSh9JC9w8KxsBwMqIxQH5zaibl92pAvLAR4j4tAEJ2tC4PEylWsWO4HS_YG3PFz8p-wtrHBNSisr-caqn0tDz9dE4B4qVIa6K6466DP9pFTIl56SxopZVFCg=s640" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="640" height="359" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiTrweDkcJcoirxaw905mP7u5Q_pDqd0t7OhtwgwH230R0PI68l95DK2XWxjhvgm91L0_VSh9JC9w8KxsBwMqIxQH5zaibl92pAvLAR4j4tAEJ2tC4PEylWsWO4HS_YG3PFz8p-wtrHBNSisr-caqn0tDz9dE4B4qVIa6K6466DP9pFTIl56SxopZVFCg=w410-h359" width="410" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Túnel de Ezequias</td></tr></tbody></table><br /><p><br /></p><p> Descoberto em 1838 pelo acadêmico bíblico americano Edward Robinson, este é o aqueduto a que se refere a passagem 2Reis 20:20: </p><p><i></i></p></span><p></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i>"Ora, o mais dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o <b>aqueduto</b>, e como fez vir a água à cidade, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?"</i></span></p><p></p><p><span style="font-size: medium;">2 Reis 20:20</span></p></blockquote><p><span style="font-size: large;"> Esse aqueduto era um túnel que conduzia as águas da fonte de Giom até a piscina de Siloé (reservatório). Sua finalidade era a de abastecer a cidade de Jerusalém durante o cerco dos assírios. </span></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><h4 style="text-align: left;"><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-size: large;">Estela de Merenptah</span></h4><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjnyl0Aetc3pQMfENkRe8ixFmprEkmNcHiFxyZpDo7sBRwDvFEhPQXPEGgwwxRawCJBlkrO6a1q1S9BG-6s070hdkp83GoBksOt16K-MyzUnlBZiL8kglsj7sZtvGHqFpBQvJLtoED5hksmrx2l3KpSL7g8es3ELZPNNAW4TGsbSQsfGie5kUZJ5EFJKA=s768" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="491" height="453" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjnyl0Aetc3pQMfENkRe8ixFmprEkmNcHiFxyZpDo7sBRwDvFEhPQXPEGgwwxRawCJBlkrO6a1q1S9BG-6s070hdkp83GoBksOt16K-MyzUnlBZiL8kglsj7sZtvGHqFpBQvJLtoED5hksmrx2l3KpSL7g8es3ELZPNNAW4TGsbSQsfGie5kUZJ5EFJKA=w290-h453" width="290" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estela de Merenptah</td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: arial;"><span> Também conhecida como Estela de Israel, é uma estela comemorativa que foi encontrada nas ruínas do templo funerário do Faraó Meremptá</span><span> (1236 a.C. a 1223 a.C.). É considerado o único documento egípcio antigo a fazer referência ao nome Israel. Nele o faraó comemora suas vitórias em cima de vários povos, entre eles o povo de Israel. </span></span></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhVG1dfowmJmWMXNdUTBhp2JMs1VdcEGqENHRUe64fT3s_SFM26NWDIt-8aBPRE1S8vPAEM-iArRtHvTElRWWPbf3dxW3uPUDdEPkYKFbPUnj9vN0E-sLiDFnnzeXev_Fq7xrAY3RCbmCqk3Wr9Jebpo9KwkStVeFk4fY3NbGCOTBfuUf7esOxpeEO4yQ=s440" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="123" data-original-width="440" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhVG1dfowmJmWMXNdUTBhp2JMs1VdcEGqENHRUe64fT3s_SFM26NWDIt-8aBPRE1S8vPAEM-iArRtHvTElRWWPbf3dxW3uPUDdEPkYKFbPUnj9vN0E-sLiDFnnzeXev_Fq7xrAY3RCbmCqk3Wr9Jebpo9KwkStVeFk4fY3NbGCOTBfuUf7esOxpeEO4yQ=w431-h120" width="431" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trecho do texto onde o nome de Israel é citado</td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Cilindro de Ciro</span></h2><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgI_U8w9GYif97hy52cpPk2KuzbZkw2CtM0BXoKDkuaDBs0sUq2yGfisHYXFggYf-M6qou03EenIEVwUtXh6r0Oj2dLK2KFTAlmPK049FWE6vHHtMeWyZZKvSyq7mZ4VTrHiKvVdfpu44qmuOblSici-O-EnZN2N5mDQQ6ZBpmF1GmS_aMCN1Soc6kVBg=s468" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="229" data-original-width="468" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgI_U8w9GYif97hy52cpPk2KuzbZkw2CtM0BXoKDkuaDBs0sUq2yGfisHYXFggYf-M6qou03EenIEVwUtXh6r0Oj2dLK2KFTAlmPK049FWE6vHHtMeWyZZKvSyq7mZ4VTrHiKvVdfpu44qmuOblSici-O-EnZN2N5mDQQ6ZBpmF1GmS_aMCN1Soc6kVBg=w450-h221" width="450" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"> Foi nesse cilindro que o rei persa Ciro II decretou a reedificação do Templo de Jerusalém, tal como mencionado em 2Crônicas 36:23: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i></i></span></p><blockquote><p><span style="font-size: medium;"><i>"Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, o Senhor seu Deus seja com ele, e suba."</i></span></p><p><span style="font-size: medium;">2 Crônicas 36:23</span></p></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> O cilindro foi descoberto em 1879 e se encontra hoje no Museu Britânico em Londres. Ele data do século VI a.C. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">A Urna de Tiago</span></h2><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2OP0oPrMCYIW22NIZl3bbeC1UC3NvY7k3v-1NGIpgl41fWhTrq7a2hQuWTjvrRYAxYDSjxwYYMDujaeulEEbdcO_5reDgA-qJ49XeFAi3XHXHEgf05HT86E8ufgB7BY25GUcQwT58lUC5NJCcOsrAvrS_ijWT4na_GJTfonQSFbO7GVpKF07gzS6mqQ/s483/mi_6585544608288042.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="483" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2OP0oPrMCYIW22NIZl3bbeC1UC3NvY7k3v-1NGIpgl41fWhTrq7a2hQuWTjvrRYAxYDSjxwYYMDujaeulEEbdcO_5reDgA-qJ49XeFAi3XHXHEgf05HT86E8ufgB7BY25GUcQwT58lUC5NJCcOsrAvrS_ijWT4na_GJTfonQSFbO7GVpKF07gzS6mqQ/s320/mi_6585544608288042.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium;"> Jesus é um personagem histórico real, alguém que realmente viveu no Oriente Médio e lançou as primeiras sementes daquilo que hoje é chamado de cristianismo. Sua existência histórica é confirmada por vários historiadores. Vejamos algumas menções históricas: </span></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwgedn40q4PrfnIIDqRPYoMrEky4TuEOJvW5CLZYoWVk1H51BKPQZgGeFmDtS-pm0ptexMQ2OWVcDKfuDxdQnUClgedWW0zJtR3ZDWDcsxi5-AnsDvWkOVRmICZuBTJJ32sYby43wC-jdpd9miR8icSHSk-pB9nwYE5H57_ayNOX7WPj6F5aU0WfRDJw/s340/tacito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="340" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwgedn40q4PrfnIIDqRPYoMrEky4TuEOJvW5CLZYoWVk1H51BKPQZgGeFmDtS-pm0ptexMQ2OWVcDKfuDxdQnUClgedWW0zJtR3ZDWDcsxi5-AnsDvWkOVRmICZuBTJJ32sYby43wC-jdpd9miR8icSHSk-pB9nwYE5H57_ayNOX7WPj6F5aU0WfRDJw/s320/tacito.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tácito</td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b>Tácito -</b> Tácito é considerado um dos maiores historiadores romanos da antiguidade. Ele nasceu em 56 d.C., mais ou menos na época em que os três primeiros evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) começaram a ser escritos. Em uma de suas obras Tácito fala a respeito do Império Romano e de Nero, que foi acusado de provocar um incêndio que devastou Roma no ano 64. Na ocasião Nero tinha tentado colocar a culpa nos cristãos. Veja o que o historiador escreveu: </span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>“O autor do nome [cristãos] foi Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos.” (Anais, XV.)</i></span></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b> Flávio Josefo </b></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigh8F_jxOLDT2nOUVAh9mctlXsucqG1YTlXZWsNC3YSv3426UYLfF3GdWcDXa6_4TrgRSz5ukzyvRYG6UNCaoLb-Bpm9AxykJYCdcPil9cYv1qNd5QT6pn3fVi7_fXv6uJ_PS1oGP-CnEvff1gusvLUQbwXaH4_RSF1SlR_p8OxdP9SmItWByc_cplsw/s279/220px-Josephus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="279" data-original-width="220" height="279" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigh8F_jxOLDT2nOUVAh9mctlXsucqG1YTlXZWsNC3YSv3426UYLfF3GdWcDXa6_4TrgRSz5ukzyvRYG6UNCaoLb-Bpm9AxykJYCdcPil9cYv1qNd5QT6pn3fVi7_fXv6uJ_PS1oGP-CnEvff1gusvLUQbwXaH4_RSF1SlR_p8OxdP9SmItWByc_cplsw/s1600/220px-Josephus.jpg" width="220" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Flávio Josefo</td></tr></tbody></table><span style="font-size: medium;"><br /><b><br /></b></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Flávio Josefo foi um escritor e historiador judeu do século I. d.C. Em seu livro Antiguidades Judaicas Josefo fez duas menções históricas a Jesus:</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><i>"Foi naquele tempo (por ocasião da sublevação contra Pilatos que queria servir-se do tesouro do Templo para aduzir a Jerusalém a água de um manancial longínquo), que apareceu Jesus, homem sábio, se é que, falando dele, podemos usar este termo - homem. Pois ele fez coisas maravilhosas, e, para os que aceitam a verdade com prazer, foi um mestre. Atraiu a si muitos judeus, e também muitos gregos. Foi ele o Messias esperado; e quando Pilatos, por denúncia dos notáveis de nossa nação, o condenou a ser crucificado, os que antes o haviam amado durante a vida persistiram nesse amor, pois Ele lhes apareceu vivo de novo no terceiro dia, tal como haviam predito os divinos profetas, que tinham predito também outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a espécie de gente que tira dele o nome de cristãos subsiste ainda em nossos dias". (Flávio Josefo, História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII, III, 3 , ed. cit. p. 254). (1, pg. 311 e 3).</i></span></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> É bom ressaltar que essa menção, conhecida como <i>"Testimonium Flavianum"</i> está sob suspeita de interpolação, ou seja, alguns estudiosos acham que o texto foi alterado tardiamente para fazer parecer que Josejo estava admitindo o messianato de Jesus. Ora! Josefo era judeu, e até onde sabemos, nunca se converteu ao cristianismo. Se Josefo realmente acreditava que Jesus era o Messias, como o texto dá a entender, então era de se esperar que ele mesmo se tornasse cristão. </span></p><p><span style="font-size: medium;"> Infelizmente o manuscrito original desse livro não existe mais, e por isso não dá para provar se houve mesmo a tal interpolação. No entanto, porém, existem manuscritos antigos, manuscritos gregos e árabes. O texto que citei acima e que está sob suspeita de interpolação é oriundo do manuscrito grego, mas no manuscrito árabe Josefo se expressa de outra forma, veja:</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p></p><blockquote style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;">"Havia neste tempo um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido como sendo virtuoso. E muitas pessoas entre os judeus e de outras nações se tornaram seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e à morte. E aqueles que tinham se tornado seus discípulos não abandonaram sua lealdade a ele. Eles relataram que ele tinha aparecido para eles três dias após a crucificação, e que ele estava vivo. Eles acreditavam que ele era o Messias, a respeito de quem os profetas tinham contado maravilhas."</span></blockquote><p style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i> </i>Note que na versão árabe Josefo não admite o messianato de Jesus, mas apenas diz que os judeus acreditavam que Ele era o Messias. A versão árabe está mais de acordo com o posicionamento religioso do historiador. Muito provavelmente a versão grega sofreu um acréscimo tardio. De qualquer forma, a menção a Jesus nessas duas versões não é contestada.</span></p><p><span style="font-size: medium;"> O historiador Flávio Josefo ainda chegou a fazer uma segunda menção a Jesus no mesmo livro, veja: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p></p><blockquote style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;">"(O sumo sacerdote) Hanan reúne o Sinedrim em conselho judiciário e faz comparecer perante ele o irmão de Jesus cognominado Cristo (Tiago era o nome dele) com alguns outros" (Flavio Josefo, Antiguidades Judaicas, XX, p.1, apud Suma Católica contra os sem Deus, dirigida por Ivan Kologrivof. Ed José Olympio, Rio de Janeiro 1939, p. 254).</span></blockquote><p style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b>Plínio, o Moço (ou Plínio, o Jovem)<i> </i></b></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b><i><br /></i></b></span></p><p><span style="font-size: medium;"><b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixebo-RU2sVaZpqLatPPcUZRYnTlL-51I33cqU40VFxSwfdqh3_-baDqC1RlJPokNqL2qBFiZbUeSVd6fdMOze8rIDc-pB17QpaMjUxVHMnvLt47mT5RdU942qbfbaDZAhfY4vuFOncQTemFjcmyKHsrImpICrH6O_W4Svxs-xf8iicx8_WdkTxGv3tA/s162/plinio-o-jovem-m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="162" data-original-width="132" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixebo-RU2sVaZpqLatPPcUZRYnTlL-51I33cqU40VFxSwfdqh3_-baDqC1RlJPokNqL2qBFiZbUeSVd6fdMOze8rIDc-pB17QpaMjUxVHMnvLt47mT5RdU942qbfbaDZAhfY4vuFOncQTemFjcmyKHsrImpICrH6O_W4Svxs-xf8iicx8_WdkTxGv3tA/w186-h228/plinio-o-jovem-m.jpg" width="186" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Plínio, o Jovem</td></tr></tbody></table><br /><i><br /></i></b></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i><br /></i></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Esse escritor romano foi também governador da Bitínia (atual Turquia). Na época ele escreveu ao imperador Trajano sobre como estava tratando os cristãos na Bitínia. Plínio disse que estava tentando forçar os cristãos a renunciar sua fé e que executava os que não fizessem isso. Ele escreveu: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p></p><blockquote style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;">“Decidi libertar os que . . . repetiram comigo uma invocação aos deuses [pagãos] e adoraram . . . sua imagem [isto é, do imperador] . . . e que, por fim, amaldiçoaram Cristo.” (Cartas de Plínio, * Livro X, XCVI.) </span></blockquote><p style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i> </i>Ainda poderia citar outros historiadores, tais como Suetônio, Luciano de Samósata, Tertuliano e outros. Como se vê, base histórica para comprovar que Jesus realmente existiu como uma pessoa real não faltam, mas ainda faltavam achados arqueológicos. Porém, em 2002 foi revelado ao mundo um importante achado arqueológico chamado de "A Urna de Tiago". Trata-se de uma urna funerária de pedra contendo os ossos de Tiago, chamado Tiago Menor, a quem a tradição atribui a Epístola de Tiago. Na urna podemos ler uma inscrição em aramaico que diz o seguinte: </span></p><p></p><blockquote style="font-style: italic;"><span style="font-size: medium;">“Tiago, filho de José, irmão de Jesus”</span></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdCPJtq9jXy-wqVUDhxuJtNnOJhBh_f7VjAqjx6wZ0MvIEAV9gcHoD8eQLoaoCMky0N7cdqLh5x0C8HsBe9iPM2i9FjA2eWplQp1BUBL7u4xLoiNcXXHE9LKzzLwO1yoleTVSKG6szG1YWwJFjI1FP-IPbWumu7lQ4ucIt2M66Ih09nJza6A0WHCLRA/s500/mi_6585590462452803.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="193" data-original-width="500" height="124" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMdCPJtq9jXy-wqVUDhxuJtNnOJhBh_f7VjAqjx6wZ0MvIEAV9gcHoD8eQLoaoCMky0N7cdqLh5x0C8HsBe9iPM2i9FjA2eWplQp1BUBL7u4xLoiNcXXHE9LKzzLwO1yoleTVSKG6szG1YWwJFjI1FP-IPbWumu7lQ4ucIt2M66Ih09nJza6A0WHCLRA/s320/mi_6585590462452803.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /><p style="font-style: italic;"><br /></p><p><i> </i>Tiago é citado no livro de Marcos como sendo um dos irmãos de sangue de Jesus: </p><p><br /></p><p></p><p></p><blockquote><p></p><p><i>"Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele."</i></p><p></p><p><i>Marcos 6:3</i></p></blockquote><p><br /></p><p> Essa urna nos forneceu a primeira menção epigráfica de Jesus em um achado arqueológico, sem dúvida uma importante prova da existência histórica do personagem central do Novo Testamento. </p><p> Porém, os críticos não poderiam aceitar um achado tão importante para o cristianismo assim tão fácil. Em 2004, Oded Golan, o proprietário da urna, foi acusado de ter falsificado a inscrição. Golan adquiriu a urna de um colecionador de antiguidades em Jerusalém. Começou aí uma verdadeira batalha para comprovar a autenticidade da urna. </p><p> Em 2005 o caso foi parar no tribunal, e depois de muita batalha judicial e de análises feitas por especialistas, concluiu-se, finalmente, que a urna era legítima:</p><p>* Peritos em paleografia reconheceram que as letras aramaicas que aparecem na urna são do primeiro século. </p><p>* Peritos em geologia e paleografia reconheceram que a urna tinha mais de 19 séculos, e que era feita com calcário da região de Jerusalém. </p><p>* Geólogos judeus não conseguiram encontrar qualquer indício de falsificação na inscrição.</p><p>* O perito da IAA (Autoridade de Antiguidades de Israel )Yuval Gorea fez testes microscópicos na urna. Esses testes revelaram que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga.</p><p><br /></p><p>Portanto a conclusão final foi a de que a Urna de Tiago é legítima. </p><p><br /></p><p> Recentemente encontraram uma pedra de 1.500 anos com uma dedicatória a Jesus em uma região árabe. Esse artefato levou os arqueólogos a confirmarem a existência de igrejas cristãs em assentamentos primitivos árabes há pelo menos 1.500 anos, em Israel. A pedra possui a seguinte inscrição: </p><p></p><blockquote style="font-style: italic;">“Cristo nasceu de Maria”</blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX2KTpC26TID9LE4KDUBdMTTgk_JF-cWldW0xSVRyu6VgAgMd8kuSnylTOBB5BNcjaz6lHboK29dDNKY8fDAwZH7wkXrTD63UDinumCCU7XbayqXQ2BUWtPKkJxyTlsWJ-U0WbyiKwkO_sEJUOf1oPEaxef7F6K0skEL6l03Z0eTApYzqsORcrPTnYvg/s901/pedra.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="610" data-original-width="901" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX2KTpC26TID9LE4KDUBdMTTgk_JF-cWldW0xSVRyu6VgAgMd8kuSnylTOBB5BNcjaz6lHboK29dDNKY8fDAwZH7wkXrTD63UDinumCCU7XbayqXQ2BUWtPKkJxyTlsWJ-U0WbyiKwkO_sEJUOf1oPEaxef7F6K0skEL6l03Z0eTApYzqsORcrPTnYvg/s320/pedra.png" width="320" /></a></div><br /><p style="font-style: italic;"><br /></p><p><i> </i> O artefato foi encontrado no Vale de Jezreel, comunidade da cidade Tayibe, ao norte de Israel. “A importância da inscrição é que até agora não sabíamos com certeza se havia igrejas deste período nesta área”, disse o arqueólogo Walid Atrash, da Autoridade de Antiguidades de Israel, ao <a href="https://www.timesofisrael.com/christ-born-of-mary-1st-proof-of-early-christianity-found-in-galilee-village/" target="_blank">jornal The Times of Israel</a>. Hoje essa região onde esse artefato foi encontrado é dominada pelo islã. </p><p></p><p></p><p></p><p></p><p> </p><p></p><p style="font-style: italic;"><br /></p><p></p><p></p><p style="font-style: italic;"> </p></span><p></p><p><span style="color: red; font-size: x-large;"><b>Atenção: esse artigo ainda está em construção. Aguarde atualizações... </b></span></p><p></p><p><span style="font-size: large;"></span></p><p><span style="font-size: large;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-7612700792773318902021-12-30T07:00:00.001-08:002021-12-30T07:00:20.788-08:00Os músculos da orelha são vestigiais?<p> </p><p><br /></p><p><span style="font-size: medium;"> Os evolucionistas alegam que os três músculos auriculares: músculo auricular anterior, músculo auricular superior e músculo auricular posterior são vestigiais, ou seja, são resquícios evolutivos, herança de nossos supostos ancestrais. Segundo a crença dos evolucionistas esses três músculos foram muito úteis aos nossos supostos ancestrais simiescos, pois davam à orelha movimentos que eram úteis para espantar moscas e para direcionar a orelha na direção de onde vinha o som, facilitando o ato da caça e também ajudando com os predadores. De acordo com os evolucionistas esses músculos são inúteis no homem moderno.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhNj2rzGnC_ieTAC0b3F55SF1aFMBjTINVCNAQpslLwL0QxZZT7ucPiHb4Z1Yb6u9lnlD8MzxWto5behRZzSqjBAFwPIoNAVidtdk70-2oDWcQqk5RPTGmSKwa82z_oryw0N_FrIDVwW27ZwTP-iQCmCjp_u_kXln_h-o7ilLoDDozUQBC9HPJ6mE1LEg=s320" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="284" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhNj2rzGnC_ieTAC0b3F55SF1aFMBjTINVCNAQpslLwL0QxZZT7ucPiHb4Z1Yb6u9lnlD8MzxWto5behRZzSqjBAFwPIoNAVidtdk70-2oDWcQqk5RPTGmSKwa82z_oryw0N_FrIDVwW27ZwTP-iQCmCjp_u_kXln_h-o7ilLoDDozUQBC9HPJ6mE1LEg" width="284" /></a></div><br /><p><br /></p><p><span style="font-size: medium;">Hora de desmitificar a crença evolucionista: </span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Esses músculos são realmente inúteis no homem moderno? </span></h2><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Não! Eles possuem funções de movimento: o músculo auricular anterior movimenta sua orelha para cima e para a frente, o músculo auricular superior movimenta o pavilhão da orelha para cima e o auricular posterior movimenta esse pavilhão para trás, sendo que também servem para fixar esse órgão ao crânio. Portanto não são inúteis, como alegam alguns evolucionistas. Tudo bem que não geram movimento suficiente para espantar moscas, mas nem por isso são inúteis. Lembrando que toda a nossa face é coberta por músculos, e eles servem para que possamos ter expressões faciais, o que refletem nossos sentimentos.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Eles são vestigiais? </span></h2><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Não existe nenhuma prova empírica de que herdamos esses músculos de ancestrais não humanos, isso é mera <b>especulação</b>. O "argumento" evolucionista está mais para falácia de apelo à ignorância, ou seja: <i>"se não sei para que serve isso, então certamente é um resquício evolutivo"</i>. Lembrando que não é a primeira vez que os evolucionistas dizem que algo no corpo humano é inútil: eles também disseram que o apêndice não tinha função alguma no corpo humano, mas hoje sabemos que ele aumenta a extensão da superfície do muco intestinal para secreção e absorção, protege as bactérias boas do corpo para que não sejam eliminadas por doenças como a cólera ou a disenteria e produz glóbulos brancos no período da infância. Os discípulos de Darwin também diziam que o "DNA lixo" não servia para nada, pois não é codificante. Estavam redondamente enganados, claro! Estudos posteriores descobriram que o chamado "Junk DNA", apesar de não codificar proteínas, têm funções bioquímicas operacionais importantes no genoma. Acho até que deveriam mudar o nome dessa porção de DNA.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><h2 style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Por que os evolucionistas não deveriam usar esse argumento? </span></h2><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"> Dizer que esses músculos perderam a função ou se atrofiaram pelo desuso ou falta de utilidade no homem moderno está mais para um argumento lamarckista do que para um argumento em prol da evolução darwiniana, uma vez que a evolução não acontece por uso e desuso, mas através de mutações randômicas que acontecem acidentalmente, sem nenhum objetivo e depois são filtradas pela seleção natural. Portanto estão tentando usar o lamarckismo para defender a evolução, e isso não faz sentido nenhum. </span></p><p><br /></p><p><br /></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-37632804586566708862021-12-17T07:53:00.000-08:002021-12-17T07:53:52.590-08:00Empoderamento Feminino de Verdade! <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsbZzuCtvCwKtvE8se1O6MyZxmkr8ge67diYz00AlphAPAyJpB3PRNf5R52yL592d7jzksC3erxBRt1dkXaLhJCf7JkJwGov9DfCvsWPirt0batt0m2dbuTOaL5PDE3qNiXMW4eoIdCtUXq86NButNu9nN5MujzzE8yQb2dUtnkxubkmXfkqD5rukB8g=s430" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="306" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsbZzuCtvCwKtvE8se1O6MyZxmkr8ge67diYz00AlphAPAyJpB3PRNf5R52yL592d7jzksC3erxBRt1dkXaLhJCf7JkJwGov9DfCvsWPirt0batt0m2dbuTOaL5PDE3qNiXMW4eoIdCtUXq86NButNu9nN5MujzzE8yQb2dUtnkxubkmXfkqD5rukB8g=s320" width="228" /></a></div><br /><span style="font-size: large;"> Você sabia que a primeira pessoa a obter um doutorado em ciência da computação foi uma freira chamada Mary Kenneth Keller? Keller nasceu em 1913 em Ohio, Estados Unidos. Em 1940 se tornou freira, e três anos depois conquistou seu diploma de bacharelado em Ciência com ênfase em Matemática na Universidade DePaul, onde obteve seu mestrado em Matemática e Física. Em 1965 conquistou seu doutorado em ciência da computação, sendo a primeira mulher a receber doutorado nessa área. Ela ajudou a desenvolver a linguagem de programação BASIC. Isso sim é empoderamento feminino, concorda? </span><p></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-88426418309256340402021-10-11T07:04:00.001-07:002021-10-11T07:04:29.535-07:00Ateísmo militante geralmente é revolta contra Deus<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Cx0M09NCKDE/YWREP1GQTfI/AAAAAAAADTk/2AznX0tyWW8LBMaxtLYVmzaPdQYC-kEjwCLcBGAsYHQ/s789/neoateismo%2B%25C3%25A9%2Brevolta.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="685" height="624" src="https://1.bp.blogspot.com/-Cx0M09NCKDE/YWREP1GQTfI/AAAAAAAADTk/2AznX0tyWW8LBMaxtLYVmzaPdQYC-kEjwCLcBGAsYHQ/w542-h624/neoateismo%2B%25C3%25A9%2Brevolta.png" width="542" /></a></div><br /><p></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-90683761973406596232021-08-10T07:28:00.000-07:002021-08-10T07:28:40.631-07:00O peixe-zebra e a teoria da evolução<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-X5ZI5IWQj78/YRKL1ZRtTTI/AAAAAAAADTM/A1HK-I7F0ZIbjEZtEIFNEpYie6riqVSTQCLcBGAsYHQ/s1200/zebrafish%2Bpeixe%2Bzebra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="208" src="https://1.bp.blogspot.com/-X5ZI5IWQj78/YRKL1ZRtTTI/AAAAAAAADTM/A1HK-I7F0ZIbjEZtEIFNEpYie6riqVSTQCLcBGAsYHQ/w396-h208/zebrafish%2Bpeixe%2Bzebra.jpg" width="396" /></a></div><br /><p><br /></p><p><span style="font-size: medium;"> Um simples peixinho conseguiu colocar a teoria da evolução em xeque. Bom, deixa eu explicar: os proponentes da teoria da evolução sempre se basearam em duas coisas na hora de criar seus "mapas evolutivos": aparência e proximidade genética. A classificação taxonômica baseada em aspectos morfológicos (aparência) já tinha sofrido em duro golpe quando a nova análise de DNA começou a mostrar que aparência nem sempre significa proximidade genética. De acordo com a nova análise de DNA, o morcego, por exemplo, é geneticamente mais próximo do cavalo do que o cavalo da vaca (<a href="https://www.pnas.org/content/103/26/9929" target="_blank">Proceedings of the National Academy of Sciences, DOI: 10.1073/pnas.0603797103</a>), isso certamente causou um "fuzuê" entre os evolucionistas. Porém, a proximidade genética ainda parecia um indicativo confiável de parentesco evolutivo, até que resolveram decifrar o genoma de um simpático peixinho chamado zebrafish (peixe-zebra).</span></p><p><span style="font-size: medium;"> Até então o chimpanzé era o maior garoto-propaganda da teoria da evolução, pois além de ser muito semelhante ao homem na aparência, também é muito próximo geneticamente. Porém, havia um problema com os chimpanzés: apesar de sua proximidade genética com o homem, as proteínas dos chimpanzés são 80% diferentes das nossas (<a href="https://europepmc.org/article/med/15716009?fbclid=IwAR10Hxz2XPD0N8R4YQ9GCWYYtgUiq60EqgawTc1dRWgqDBPytubAlgXuA0A" target="_blank"><b>ler abstract do estudo</b></a>). </span></p><p><span style="font-size: medium;"> Acontece que o zebrafish tem de 70 a 80% de similaridade com os humanos tanto em genes como em proteínas, desbancando o nosso principal parente imaginário, o chimpanzé. Acontece que o zebrafish nem é considerado um parente próximo do homem (<a href="https://www.nature.com/articles/nature12111?fbclid=IwAR3mmrJxg_xVa4XvxZ9zVfWANzBMHDNVgY-wmWNKyta9LDLhl6nQAPPcrSo" target="_blank"><b>ler estudo da Nature</b></a>). Agora fico imaginando até o Galvão Bueno perguntando: "Pode isso, Arnaldo?" Um peixe com uma proximidade genética absurda do homem e com similaridade de proteínas também, mas que nem é classificado como um parente evolutivo próximo do homem, pois não é primata e nem sequer mamífero... que bagunça hein? </span></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-6306846101079780764.post-7014630269262433942021-08-07T07:25:00.001-07:002021-08-07T07:25:16.854-07:00Pois é! Quando a ficha cai... <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-f8P0V-lE780/YQ6XdrScEdI/AAAAAAAADTE/BLPWvafhYawJ2Zd6k_Y8VwU02v7at93mQCLcBGAsYHQ/s800/stefania%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="800" height="370" src="https://1.bp.blogspot.com/-f8P0V-lE780/YQ6XdrScEdI/AAAAAAAADTE/BLPWvafhYawJ2Zd6k_Y8VwU02v7at93mQCLcBGAsYHQ/w547-h370/stefania%2Bgera%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="547" /></a></div><br /> <p></p>Neo-ateísmohttp://www.blogger.com/profile/16859470997279063863noreply@blogger.com2