sexta-feira, 14 de maio de 2021

Os métodos de datação são 100% confiáveis?


     


     Não tenho a intenção de afirmar aqui que os métodos de datação não funcionam, e sim que não são 100% infalíveis. Sim, eles podem falhar e gerar datas incorretas. Nesse pequeno artigo vou mostrar cinco casos onde os métodos de datação falharam miseravelmente:


1 - Análise de rochas vulcânicas:

 

Monte Ngauruhoe

   

     Geralmente datamos rochas cujas idades são desconhecidas, e o próprio método é quem vai determinar as idades dessas rochas. Porém, como saber se o método está funcionando corretamente? Como saber se a data que o método indicou está certa? A melhor forma de testar esse tipo de método é datando rochas das quais conhecemos a idade, e foi justamente o que um grupo de cientistas criacionistas fez. O grupo RATE (Radioisotopes and the Age of The Earth) resolveu colocar alguns métodos de datação à prova. Eles foram até o Monte Ngauruhoe, na Nova Zelândia coletar amostras de lava solidificada, pois sabiam que aquelas rochas tinham sido produzidas por 3 erupções que ocorreram em 1945, 1954 e 1975, ou seja, nenhuma rocha naquela região tinha sequer mil anos. Então eles mandaram essas rochas para serem datadas no Geochron Laboratories, um respeitado laboratório que fica em Cambridge – Massachusetts. E qual foi o resultado? Segundo o método de datação utilizado essas rochas tinham cerca de 3,5 milhões de anos. Como assim? (fonte: Dr. De Young, Thousands not Billions – Green Forest Master Books 2005).


2 - Métodos em conflito

     Nem sempre os métodos de datação fornecem datas iguais para as mesmas amostras. Um exemplo disso aconteceu na Austrália, onde o mesmo pedaço de madeira foi datado por dois métodos diferentes e um dos métodos determinou que a madeira tinha 45 mil anos e o outro que a madeira tinha 45 milhões de anos (fonte: A.A Snelling Radiometric Dating in Conflict 1998). 


3 -  Caracol vivo com 27 mil anos

     Em outra feita os cientistas resolveram datar um caracol VIVO utilizando um método de datação bem conhecido. O resultado que o método deu foi absurdo: 27 mil anos. É biologicamente impossível que um caracol viva por tanto tempo. (fonte: revista Science volume 224 – 1984 páginas 58 – 61). 


4 - Molusco vivo com 2.300 anos

     Os cientistas também tentaram datar um molusco vivo usando o método do carbono 14. e o resultado foi que o molusco tinha 2.300 anos, ou seja, de acordo com o método de datação esse molusco já estava vivo antes mesmo de Jesus nascer. (Fonte:  Radiocarbon Dating: Fictitious Results with Mollusk Shells - M L Keith, G M Anderson - Science, agosto 1963 p.634 - https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17781758/ ).


5 - Resultados absurdos

      O método potássio-argônio foi aplicado em rochas vulcânicas cuja idade era historicamente conhecida, ou seja, as rochas tinham 200 anos. Porém, de acordo com o método elas variavam de 22 a 200 milhões de anos. (Fonte: Dr. DeYoung, Thousands... Not Billions - Green Forest Master Books 2005).  

Esses foram só alguns exemplos! Eu poderia citar mais! A questão é: se os métodos falharam ao datar amostras das quais conhecíamos a idade, como ter certeza de que eles não falham ao datar amostras das quais não conhecemos a idade correta?

1 comentário:

  1. O planeta Terra não é um laboratório que reúne condições que podem ser contabilizadas e realizar medições exatas. Os métodos de datação encontram estas variáveis do planeta que podem mostrar diferenças nas medições. Contudo existem outros meios de comprovação que ajudam, como analises das camadas geológicas da época em que foi encontrado o fóssil; o tempo que aquela camada demorou para se formar; o tempo em que os fósseis de certas espécies apareceram em uma camada e desapareceram em outras, indicando que cada espécie teve um tempo determinado.

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