sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pensar na Morte Aumenta Inconscientemente a Fé de Ateus, Diz Estudo



Pensar na morte aumenta inconscientemente a fé de ateus, é o que afirma um estudo realizado pelo departamento de psicologia da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, que será publicado no Journal of Experimental Social Psychology. O estudo contou com a participação de 265 estudantes universitários (religiosos e ateus). Eles foram separados em dois grupos. Um grupo tinha que escrever sobre a própria morte, e o outro sobre o que viam na TV.

Os estudantes tinham que apertar um botão onde admitiam ou negavam a existência de Deus. Os pesquisadores mediam a velocidade com que os participantes apertavam esse botão.

Foi observado que depois de escrever sobre a própria morte, os religiosos apertaram mais rápido o botão que confirmava a existência de Deus, e os ateus passaram a demorar mais para apertar o botão que a negava.

O estudo concluiu que quando o ateu pensa na morte, ele inconscientemente passa a ter menos confiança em sua descrença. Contudo, conscientemente, ele se torna mais cético em relação às religiões.

Enquanto que a descrença do ateu vacila diante da reflexão sobre a morte, a fé do religioso aumenta ainda mais.

"O medo da morte é uma experiência quase universal e as crenças religiosas parecem ajudar a lidar com essa ansiedade", disse o professor Jamin Halberstadt, coautor do estudo. "Como agora sabemos, essas crenças agem tanto em nível consciente como inconsciente, permitindo que mesmo autoproclamados ateus façam proveito delas."

Parece que ao refletir sobre a morte, o ateu deixa a costumeira arrogância de lado e passa a raciocinar de verdade. Afinal de contas, nenhum ateu pode garantir a inexistência de Deus.

 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/pensar-na-morte-aumenta-fe-de-ateus-diz-estudo

 Friedrich Wilhelm Nietzsche (ateu): "Se realmente existe um Deus Vivo, sou o mais miserável dos homens" (frase proferida no leito de morte).

Texto cedido gentilmente pelo blog Guerrovacriacionismo.

Sem comentários:

Enviar um comentário