segunda-feira, 6 de novembro de 2023

O Livre Arbítrio Existe Mesmo?

 



Sim, o livre arbítrio existe. Ele se traduz na liberdade de fazer suas escolhas e colocá-las em prática, independentemente de estas serem agradáveis ou desagradáveis aos olhos de Deus. No entanto, é importante salientar que isso não significa que a pessoa não será responsável por suas escolhas. Aqui é onde muitos céticos se confundem. Eles argumentam que, se os seres humanos realmente possuem livre arbítrio, não deveriam ser punidos por cometer atos errados.


O livre arbítrio implica que Deus não intervirá para evitar que alguém faça o mal. Contudo, é crucial destacar que a pessoa que pratica o mal enfrentará as consequências disso no Juízo Final. Para ilustrar esse conceito de maneira simples, imagine que você decide dar um soco na parede. Deus sabe que isso lhe causará dor, mas ainda assim não impedirá que você o faça, mesmo que esse ato vá contra a vontade Dele. Isso é o livre arbítrio. Quando você dá o soco na parede, sente uma dor intensa, que é a consequência do seu ato. Sim, a liberdade que você possui para fazer o que quiser não elimina a responsabilidade pelos seus atos. Nesse caso, a dor é a consequência do seu ato.


Aqui está o ponto em que muitos céticos se confundem, pois não reconhecem que a liberdade de escolha implica em enfrentar as consequências. Alguns acreditam que a liberdade total para fazer o que desejam deveria excluí-los das consequências, ou seja, que uma pessoa que opta por uma vida de pecado não deveria ser condenada ao inferno. Entretanto, o livre arbítrio não funciona dessa forma. Deus permite que você escolha e aja de acordo com suas escolhas, mesmo que elas sejam ruins e contrárias à Sua vontade. No entanto, para cada ação, há uma consequência, e isso é uma lei universal e inalterável. Se você pular na água (ação), ficará molhado (consequência); se pular no fogo (ação), se queimará (consequência); e se escolher levar uma vida de pecado e rebelião contra Deus, enfrentará a condenação no Juízo Final.






1 comentário:

  1. Filosofando a respeito dos atributos de Deus como a onipotência, onipresença e destacando a oniciência, citando a a minha opinião de ser atemporal. Como consequência o livre-arbítrio dos seres humanos é limitado ao seus corpos e consciências na realidade em que vivem. Acredito em destino, em que todas as possibilidades e probabilidades dentro do tempo-espaço, se arranjam irremediavelmente.

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