"Porque, quando disserem: Paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição..." (1Tessalonicenses 5:3)
Uma antiga e sombria profecia bíblica menciona uma destruição repentina que ocorrerá justamente no momento em que muitos acreditarem estar em segurança, quando parecer que a paz finalmente reina. Não estou afirmando que essa profecia se refira diretamente ao atual conflito entre Israel e Irã, mas ela levanta um alerta sobre eventos que podem, sim, se concretizar em nosso tempo.
Vamos entender como isso pode se desenrolar:
O Irã, que já foi um aliado de Israel no passado, hoje figura como um de seus mais ferrenhos inimigos. O regime iraniano financia e apoia diversos grupos armados considerados terroristas, como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica Palestina. Esses grupos extremistas recebem treinamento, armamento e suporte logístico do Irã, e compartilham um objetivo comum: o confronto direto e constante com o Estado de Israel.
Por que o Irã se tornou inimigo de Israel?
Após a Revolução Islâmica de 1979, o Irã passou a se posicionar como um Estado islâmico xiita com uma ideologia revolucionária. A partir de então, passou a enxergar Israel como um símbolo do imperialismo ocidental e da opressão contra os muçulmanos, especialmente os palestinos. Nessa perspectiva, o Irã se apresenta como defensor dos direitos palestinos e considera Israel um "regime de ocupação" que oprime tanto muçulmanos quanto cristãos.
Essa visão, no entanto, é controversa. Em Israel há liberdade religiosa garantida por lei. O país abriga igrejas cristãs, sinagogas e também mesquitas islâmicas. Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores de Israel, existem cerca de 400 mesquitas no país. A mais conhecida delas é o complexo de Al-Aqsa, em Jerusalém, onde se encontra o santuário islâmico da Cúpula da Rocha — um dos locais mais sagrados do Islã.
Partindo da premissa de que Israel é um opressor, o Irã passou a financiar, treinar e armar diversos grupos extremistas, como parte de uma estratégia de guerra por procuração contra o Estado israelense. Esses grupos, entre eles o Hezbollah, a Jihad Islâmica Palestina e principalmente o Hamas, são utilizados pelo Irã como instrumentos de pressão e enfrentamento indireto.
Israel tem se defendido desses ataques ao longo dos anos. No entanto, no dia 7 de outubro de 2023 — ironicamente um sábado, dia sagrado para os judeus — o grupo terrorista Hamas lançou um ataque massivo contra o território israelense. A ofensiva, batizada de "Operação Inundação de Al-Aqsa", foi um dos episódios mais violentos e inesperados do Oriente Médio nas últimas décadas. Mais de 1.200 israelenses foram mortos e mais de 250 pessoas foram sequestradas.
O impacto psicológico e político desse ataque foi profundo e provocou uma resposta imediata e feroz de Israel, que lançou uma ofensiva implacável contra o Hamas. Além disso, Israel ampliou seus ataques a outras organizações consideradas terroristas, desarticulando parte de suas estruturas militares e operacionais.
Porém, em uma escalada mais dramática, na sexta-feira, 13 de junho de 2025, Israel realizou um ataque de grande escala contra o Irã. A operação teve como alvos principais as defesas militares iranianas e uma usina nuclear onde, segundo informações de inteligência, o regime estaria desenvolvendo armas nucleares. Tanto o governo de Israel quanto os Estados Unidos concordam que o Irã não pode ser autorizado a desenvolver esse tipo de armamento, especialmente considerando que o regime iraniano declara abertamente sua intenção de eliminar o Estado de Israel.
Paz e Segurança
Se Israel realmente conseguir aniquilar seus inimigos — tanto o Irã quanto os grupos terroristas que este financia —, talvez experimente, pela primeira vez em sua história moderna, uma sensação genuína de paz e segurança. No entanto, é justamente esse cenário que desperta preocupação. A profecia bíblica adverte que uma grande e repentina destruição virá no momento em que muitos estiverem dizendo: “Paz e segurança”.
Mas o que poderia causar uma destruição tão devastadora? Uma explosão nuclear? Um colapso global? Ainda não sabemos. O fato é que, segundo o texto profético, o perigo pode se esconder exatamente por trás da ilusão de estabilidade.
O sofrimento nessa vida não é pretexto para perder a fé em Deus
ResponderEliminar