É curioso como Satanás demonstra um profundo conhecimento sobre a natureza humana. Na queda do Éden, ele não se dirigiu diretamente a Adão, mas escolheu Eva como alvo de sua investida. Percebeu nela o desejo de ir além, de conquistar autonomia, e usou isso como estratégia. Ao prometer que, ao comer do fruto, ela seria "como Deus", ele tocou exatamente nesse anseio — e ela cedeu à tentação. Em seguida, Eva ofereceu o fruto a Adão, que, por sua vez, também cedeu, possivelmente movido por sua afeição por ela. Assim, o engano foi completo.
Ainda hoje, o inimigo continua explorando as fragilidades humanas. Uma de suas armadilhas mais sutis é o falso empoderamento feminino, que se disfarça de liberdade, mas muitas vezes conduz à perda da verdadeira identidade da mulher. Nesse contexto, a mulher, que foi criada com valor, sensibilidade e propósito, acaba sendo levada por ideologias que promovem comportamentos contrários à sua essência — tornando-se emocionalmente distante, sexualmente banalizada e desinteressada por relacionamentos duradouros.
Esse distanciamento dos valores originais tem contribuído para a desconstrução da família, que é a base da sociedade. Assim, o plano maligno segue em ação: enfraquecer os vínculos, deturpar os papéis e minar o projeto divino para o ser humano.
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