ARGUMENTO:
“A maior parte de nosso DNA é lixo sem função alguma, não codifica proteínas.
Por que Deus faria uma coisa inútil dessas?”
Desde
a década de 70, quando os cientistas descobriram que grande parte de nosso DNA
não é codificante, muito se tem especulado sobre o assunto. Esse tipo de
seqüência de DNA até recebeu o nome de “Junk DNA” (DNA lixo), pois muitos
cientistas acreditavam que essas porções da seqüência do DNA não tinham função
alguma. A partir daí, ateus militantes e darwinistas começaram a utilizar essas
informações (ou a ausência delas) para defender seus pressupostos, cada um
puxando a “sardinha para a sua lata”. Os ateus argumentavam que um Deus
inteligente jamais criaria algo sem função alguma no organismo. Os darwinistas,
por sua vez, utilizavam essa lacuna científica como “prova” da evolução. Eles
alegavam que essas seqüências de DNA já tiveram funções no passado, em nossos
supostos ancestrais simiescos, mas que perderam essas funções durante o
processo de evolução.
É
interessante notar que a pior inimiga dos ateus metidos a cientistas é a
própria ciência, que vez por outra derruba seus argumentos fajutos. Com
o avanço das pesquisas científicas hoje sabemos que grande parte do chamado
“Junk DNA” é funcional, pois, apesar de não codificar proteínas, ele regula a
expressão de outras seções do DNA, sendo necessário
para o funcionamento adequado dos demais genes (vide: Cohen,
Jon. Almost Chimpanzee: Searching for What
Makes us Human, in Rainforests, Labs, Sanctuaries, and Zoos . New
York: Times Books, 2010. 369 p. p. 24-26).
Veja
como o avanço das pesquisas mudou a opinião dos especialistas sobre o Junk DNA:
Quando o primeiro resultado de seqüenciamento do genoma humano foi publicado
(há cerca de onze anos), os cientistas pensavam que apenas 2% de cerca de 3
bilhões de “letras químicas” eram codificadoras, sendo que o resto (98%) não tinha
função alguma, era lixo (daí o apelido “DNA lixo”).
Agora,
depois de uma década de estudos, mais de 30 trabalhos publicados em quatro
revistas científicas de renome (Nature, Genetc Research, Genome Biology e
Science) mostram que cerca de 80% do genoma humano tem algum tipo de função
bioquímica operacional (de acordo com o projeto Enciclopédia de Elementos de
DNA - ENCODE).
E
os estudos continuam e certamente novos dados vão aparecer.
Se
os neo-ateus deixassem de ler coisas inúteis como sites ateístas e livrinhos de
Dawkins, e passassem a se inteirar das novas descobertas científicas,
certamente abandonariam grande parte de seus argumentos ultrapassados.
Link
para um dos estudos científicos: clique aqui
Isso tem sido contestado por vários cientistas.
ResponderEliminarSem falar dos epigênes, e, dos genes orfãos.
ResponderEliminarMas "eles" são ensinados...
Sem falar dos epigênes, e, dos genes orfãos.
ResponderEliminarMas "eles" são ensinados...
ótimo texto
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