ARGUMENTO: “Não podemos enxergar Deus, portanto ele
não existe”
Sim, meus caros! Por mais idiota que esse argumento
possa parecer, os neo-ateus o utilizam com certa freqüência. É claro que se
trata de um raciocínio equivocado, pois invisibilidade não é sinônimo de inexistência!
O ar que respiramos é invisível, mas
existe! As ondas de rádio e TV também são invisíveis, mas certamente existem. Não
podemos ver os micróbios, mas eles existem e estão por toda parte. Portanto
podemos dizer com toda a certeza que refutamos esse argumento, pois provamos
com exemplos reais que o fato de algo ser invisível não o torna inexistente.
Mas dificilmente o neo-ateu vai admitir que foi
refutado! Ele provavelmente vai preferir retrucar dizendo que podemos comprovar
cientificamente a existência do ar, dos micróbios e das ondas de rádio e TV,
mas não podemos comprovar a existência de Deus.
Notou a mudança brusca de assunto? O problema agora
não é mais o fato de não podermos enxergar a Deus (isso nós já refutamos)!
Agora a questão é outra: não podemos comprovar que Deus existe.
É interessante notar que ao mesmo tempo em que o
neo-ateu se recusa a acreditar em Deus, alegando que não podemos provar Sua
existência, ele acredita em várias coisas que também nunca foram comprovadas de
forma empírica. Neo-ateus não vêem problema algum em acreditar na existência de
vida inteligente em outros planetas, na geração espontânea da vida a partir de
matéria inanimada, na macroevolução, na atmosfera de redução... Enfim... Nem
sempre o neo-ateu exige prova empírica para crer em algo. Geralmente ele só
exige prova empírica quando o assunto é Deus. Isso nos mostra como a crença
deles é seletiva.
É óbvio que não podemos
provar cientificamente a existência de Deus.
Como disse certa vez Francis
Collins, um dos cientistas mais respeitados da atualidade: “A ciência investiga o mundo natural. Deus
pertence a outra esfera. Deus está fora do mundo natural. Usar as ferramentas
da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada.”
(revista Veja 24/Jan/07 – Ed. 1992).
Contudo nossa crença passa a ser racional
quando ela se sustenta em evidências.
Veja bem: Em janeiro de 1997, a revista Discover
publicou que os astrônomos haviam detectado o que eles concluíram ser cerca de
uma dúzia de planetas orbitando estrelas distantes. Eles não viram os tais
planetas, apenas deduziram que eles existem devido à maneira como suas
gravidades interferem no movimento das estrelas-mães.
Os efeitos visíveis da
gravitação constituíram base para que esses astrônomos acreditassem na
existência de planetas que eles nunca viram. Acontece que nós, cristãos, temos
uma base similar para acreditar na existência de um Criador. A complexidade
organizada em sistemas funcionais engenhosos visíveis na natureza (seja a
olho nu ou através de microscópios) evidencia a existência de um Planejador, um
Designer (apesar de não podermos vê-lo).
Até mesmo Richard Dawkins, o mais
famoso escritor de livros ateístas da atualidade chegou a admitir a existência de
um tipo de “assinatura de um designer”, veja o vídeo:
Se o efeito da gravitação numa estrela pode servir
de base para que um astrônomo creia na existência de planetas que ele nunca
viu, porque então a evidente assinatura de um designer observada nos detalhes
da bioquímica moderna não poderia servir de base para que eu creia na
existência de um Criador que eu também nunca vi?
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