terça-feira, 17 de setembro de 2013

Não podemos enxergar Deus, portanto ele não existe

ARGUMENTO: “Não podemos enxergar Deus, portanto ele não existe”

Sim, meus caros! Por mais idiota que esse argumento possa parecer, os neo-ateus o utilizam com certa freqüência. É claro que se trata de um raciocínio equivocado, pois invisibilidade não é sinônimo de inexistência!  O ar que respiramos é invisível, mas existe! As ondas de rádio e TV também são invisíveis, mas certamente existem. Não podemos ver os micróbios, mas eles existem e estão por toda parte. Portanto podemos dizer com toda a certeza que refutamos esse argumento, pois provamos com exemplos reais que o fato de algo ser invisível não o torna inexistente.
Mas dificilmente o neo-ateu vai admitir que foi refutado! Ele provavelmente vai preferir retrucar dizendo que podemos comprovar cientificamente a existência do ar, dos micróbios e das ondas de rádio e TV, mas não podemos comprovar a existência de Deus.
Notou a mudança brusca de assunto? O problema agora não é mais o fato de não podermos enxergar a Deus (isso nós já refutamos)! Agora a questão é outra: não podemos comprovar que Deus existe.
É interessante notar que ao mesmo tempo em que o neo-ateu se recusa a acreditar em Deus, alegando que não podemos provar Sua existência, ele acredita em várias coisas que também nunca foram comprovadas de forma empírica. Neo-ateus não vêem problema algum em acreditar na existência de vida inteligente em outros planetas, na geração espontânea da vida a partir de matéria inanimada, na macroevolução, na atmosfera de redução... Enfim... Nem sempre o neo-ateu exige prova empírica para crer em algo. Geralmente ele só exige prova empírica quando o assunto é Deus. Isso nos mostra como a crença deles é seletiva.
É óbvio que não podemos provar cientificamente a existência de Deus. 

Como disse certa vez Francis Collins, um dos cientistas mais respeitados da atualidade: “A ciência investiga o mundo natural. Deus pertence a outra esfera. Deus está fora do mundo natural. Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada.” (revista Veja 24/Jan/07 – Ed. 1992). 
Contudo nossa crença passa a ser racional quando ela se sustenta em evidências.
Veja bem: Em janeiro de 1997, a revista Discover publicou que os astrônomos haviam detectado o que eles concluíram ser cerca de uma dúzia de planetas orbitando estrelas distantes. Eles não viram os tais planetas, apenas deduziram que eles existem devido à maneira como suas gravidades interferem no movimento das estrelas-mães. 

Os efeitos visíveis da gravitação constituíram base para que esses astrônomos acreditassem na existência de planetas que eles nunca viram. Acontece que nós, cristãos, temos uma base similar para acreditar na existência de um Criador. A complexidade organizada em sistemas funcionais engenhosos visíveis na natureza (seja a olho nu ou através de microscópios) evidencia a existência de um Planejador, um Designer (apesar de não podermos vê-lo).

 Até mesmo Richard Dawkins, o mais famoso escritor de livros ateístas da atualidade chegou a admitir a existência de um tipo de “assinatura de um designer”, veja o vídeo:


Se o efeito da gravitação numa estrela pode servir de base para que um astrônomo creia na existência de planetas que ele nunca viu, porque então a evidente assinatura de um designer observada nos detalhes da bioquímica moderna não poderia servir de base para que eu creia na existência de um Criador que eu também nunca vi?  

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